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Estudando a série André Luiz
Ano 6 - N° 258 - 29 de Abril de 2012

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Evolução em Dois Mundos

André Luiz

(Parte 22)

Damos continuidade ao estudo da obra Evolução em Dois Mundos, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1959 pela Federação Espírita Brasileira.

Antes de ler as questões e o texto indicado para leitura, sugerimos ao leitor que veja, primeiro, as notas constantes do glossário pertinente ao estudo desta semana.

Questões preliminares 

A. É verdade que, ante a ocorrência da morte, a criatura revisa as experiências por ela vividas na existência recém-finda?

Sim. A consciência examina em retrospecto de minutos ou de longas horas, ao integrar-se definitivamente em seu corpo sutil, todos os acontecimentos da própria vida. É que a mente, no limiar da recomposição de seu próprio veículo, seja no renascimento biológico ou na desencarnação, revisa automaticamente e de modo rápido todas as experiências por ela própria vividas, imprimindo magneticamente às células que se desdobrarão em unidades físicas e psicossomáticas, no corpo físico e no corpo espiritual, as diretrizes a que estarão sujeitas, dentro do novo ciclo evolutivo em que ingressam. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XII, pp. 93 e 94.)

B. Qual é a fonte do fluido vivo, estuante e inestancável com que no plano espiritual a criatura desencarnada passa a lidar?

André Luiz o define como um subproduto do fluido cósmico, que é absorvido pela mente humana em processo vitalista semelhante à respiração, pelo qual a criatura assimila a força emanante do Criador, esparsa em todo o Cosmo, transubstanciando-a sob a própria responsabilidade, para influenciar na Criação. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIII, pp. 95 e 96.) 

C. De que natureza é o solo do mundo espiritual?

No mundo espiritual, a criatura desencarnada encontra a matéria conhecida no mundo, em nova escala vibratória. Elementos atômicos mais complicados e sutis, aquém do hidrogênio e além do urânio, em forma diversa daquela em que se caracterizam na gleba do planeta, engrandecem-lhe a série estequiogenética. O solo do mundo espiritual, estruturado com semelhantes recursos, todos eles raiando na quintessência, corresponde ao peso específico do Espírito, e, detendo possibilidades e riquezas virtuais, espera por ele, a fim de povoar-se de glória e beleza, porquanto, se o plano terrestre é o seio tépido da vida em que o  princípio inteligente deve nascer, medrar, florir e amadurecer em energia consciente, o plano espiritual é a escola em que a alma se aperfeiçoará em trabalho de frutescência antes que possa desferir mais amplos voos no rumo da Luz Eterna. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIII, pp. 95 e 96.)

Texto para leitura

85. Revisão das experiências - De liberação a liberação, na ocorrência da morte, a criatura começa a familiarizar-se com a esfera extrafísica. Assim como recapitula, nos primeiros dias da existência intrauterina, no processo reencarnatório, todos os lances de sua evolução filogenética, a consciência examina em retrospecto de minutos ou de longas horas, ao integrar-se definitivamente em seu corpo sutil, pela histogênese espiritual, durante o coma ou a cadaverização do veículo físico, todos os acontecimentos da própria vida, nos prodígios de memória, a que se referem os desencarnados quando descrevem para os homens a grande passagem para o sepulcro. É que a mente, no limiar da recomposição de seu próprio veículo, seja no renascimento biológico ou na desencarnação, revisa automaticamente e de modo rápido todas as experiências por ela própria vividas, imprimindo magneticamente às células que se desdobrarão em unidades físicas e psicossomáticas, no corpo físico e no corpo espiritual, as diretrizes a que estarão sujeitas, dentro do novo ciclo evolutivo em que ingressam. Esporadicamente, encarnados saídos ilesos de grandes perigos, como acidentes e suicídios frustrados, relatam semelhantes fenômenos de revisão das próprias experiências, também chamado visão panorâmica e síntese mental. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XII, pp. 93 e 94.) 

86. Lei de causa e efeito – Encetando, pois, a sua iniciação no plano espiritual, de consciência desperta e responsável, o homem começa a penetrar na essência da lei de causa e efeito, encontrando em si mesmo os resultados enobrecedores ou deprimentes das próprias ações. Quando dilacerado e desdito, grita a própria aflição, ao longo dos largos continentes do Espaço Cósmico, reunindo-se a outros culpados do mesmo jaez, com os quais permuta os quadros inquietantes da imaginação em desvario, tecendo, com o plasma sutil do pensamento contínuo e atormentado, as telas infernais em que as consequências de suas faltas se desenvolvem, mediante as profundas e estranhas fecundações de loucura e sofrimento que antecedem as reencarnações reparadoras. É, porém, aí que começa, sobrepairando o inferno e o purgatório do remorso e da crueldade, da rebelião e da delinquência, o sublime apostolado dos seres que se colocam em harmonia com as Leis Divinas, almas elevadas e heroicas que, em se agrupando intimamente, tocadas de compaixão pelos laços que deixaram no mundo físico, iniciam, com as inspirações das Potências Angélicas, o serviço de abnegação e renúncia, com que a glória e a divindade do amor edificam o império do Sumo Bem, no chamado Céu, de onde verte mais ampla luz sobre a noite dos homens. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XII, pág. 94.) 

87. Fluidos em geral – A consciência que aprendera a realizar complexas transubstanciações de força nas diversas linhas da Natureza, em se adaptando aos continentes da esfera extrafísica, passa a manobrar com os fenômenos de mentação e reflexão, de que o pensamento é a base fundamental. Definimos o fluido, dessa ou daquela procedência, como sendo um corpo cujas moléculas cedem invariavelmente à mínima pressão, movendo-se entre si, quando retidas por um agente de contenção, ou separando-se, quando entregues a si mesma. Temos, assim, os fluidos líquidos, elásticos ou aeriformes e os outrora chamados fluidos imponderáveis, tidos como agentes dos fenômenos luminosos, caloríficos e outros mais. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XII, pág. 95.) 

88. Fluido vivo – No plano espiritual, o homem desencarnado vai lidar, mais diretamente, com um fluido vivo e multiforme, estuante e inestancável, a nascer-lhe da própria alma, de vez que podemos defini-lo, até certo ponto, por subproduto do fluido cósmico, absorvido pela mente humana, em processo vitalista semelhante à respiração, pelo qual a criatura assimila a força emanante do Criador, esparsa em todo o Cosmo, transubstanciando-a  sob a própria responsabilidade, para influenciar na Criação, a partir de si mesma. Esse fluido é o seu próprio pensamento contínuo, gerando potenciais energéticos com que não havia sonhado. Decerto que na esfera nova de ação, a que se vê arrebatada pela morte, encontra a matéria conhecida no mundo, em nova escala vibratória. Elementos atômicos mais complicados e sutis, aquém do hidrogênio e além do urânio, em forma diversa daquela em que se caracterizam na gleba do planeta, engrandecem-lhe a série estequiogenética. O solo do mundo espiritual, estruturado com semelhantes recursos, todos eles raiando na quintessência, corresponde ao peso específico do Espírito, e, detendo possibilidades e riquezas virtuais, espera por ele, a fim de povoar-se de glória e beleza, porquanto, se o plano terrestre é o seio tépido da vida em que o  princípio inteligente deve nascer, medrar, florir e amadurecer em energia consciente, o plano espiritual é a escola em que a alma se aperfeiçoará em trabalho de frutescência antes que possa desferir mais amplos voos no rumo da Luz Eterna. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIII, pp. 95 e 96.)

 

Glossário: 

Aeriforme: que tem a transparência, elasticidade e compressibilidade do ar.

Átomo: agrupamento de moléculas elementares da matéria. É constituído por um núcleo, formado de prótons (com carga positiva) e de nêutrons (sem carga elétrica), em torno do qual giram, em certo número de órbitas, os elétrons (com carga negativa).

Coma: estado patológico, caracterizado por sonolência profunda, perda da consciência, abolição da sensibilidade e da motilidade voluntárias, decorrente de certas moléstias graves.

Elemento: elemento químico, conjunto de átomos que tem o mesmo número atômico, formando um corpo simples que não pode ser decomposto. O que caracteriza o átomo de um elemento é o número de prótons no seu núcleo. Existem 106 elementos conhecidos atualmente. Dos elementos naturais, o elementos de menor número atômico é o hidrogênio (número atômico 1), e o de maior número atômico é o urânio (número atômico 92). Os elementos de número atômico superior ao urânio (elementos transurânios) são todos artificiais, à exceção do Plutônio.

Estequiogenético: relativo às propriedades dos elementos biogenéticos, que envolvem o princípio segundo o qual todo ser vivo provém de outro ser vivo.

Fluido Cósmico: fluido elementar ou matéria primitiva que, por suas inúmeras modificações ou combinações com o elemento material propriamente dito, produz as diferentes formas de matéria de que se compõe a infinita variedade das coisas.

Hidrogênio: elemento químico gasoso, incolor, altamente inflamável, o mais leve de todos os gases, e o elemento mais abundante no Universo.

Histogênese: formação e desenvolvimento dos tecidos orgânicos.

Histólise: destruição ou dissolução dos tecidos orgânicos.

Intrauterino: que se situa ou ocorre dentro do útero.

Mentação: ato de pensar, de representar mentalmente.

Mentossensitivo: referente às propriedades adquiridas pelo pensamento, por influência do sentimento.

Molécula: agrupamento definido e ordenado de átomos eletricamente neutros; é a menor porção de uma substância capaz de existência independente sem perda das suas propriedades químicas.

Quintessência: o mais alto grau de sutilização de uma substância.

Transubstanciação: transformação de uma substância em outra.

Transubstanciar: transformar em outra substância; transformar uma coisa em outra.

Urânio: elemento metálico, branco, denso, radioativo, fissionável, usado na preparação do elemento combustível dos reatores nucleares para produção de energia elétrica.

 

Nota:

Muitos termos técnicos usados na obra em estudo não se encontram nos dicionários que comumente consultamos. Clicando no link abaixo, o leitor terá acesso ao texto integral do livro Elucidário de Evolução em Dois Mundos, elaborado e publicado com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf

 

 


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