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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 257 - 22 de Abril de 2012

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, SP (Brasil)
 

A decisão do STF sobre os fetos anencéfalos


A vida na Terra é feita das mais diversas provações. São testes que como alunos da vida temos de passar para, enfim, obtermos o diploma e o conhecimento necessários para irmos adiante, avançando na hierarquia dos mundos e podendo, então, crescer como Espíritos imortais. A Terra é apenas uma escola, um estágio evolutivo e não ficaremos nela para sempre.

Portanto, as provas podem ser vistas como desafios que são necessários ao nosso aprimoramento. Temos de passar por elas, não adianta adiar.

Esta introdução é para mostrar que por mais complicados sejam nossas provas podemos vencê-las realizando esforços. E que esforço deve realizar uma mãe e toda família ao decidir levar adiante a gravidez de um feto anencéfalo! Não queremos aqui minimizar o sofrimento de quem quer que seja, tampouco sermos juízes julgando implacavelmente o comportamento alheio. Sabemos das dores, ou melhor, imaginamos que sejam dores pungentes.

No entanto, o que queremos aqui é mostrar um outro ponto da questão, o lado espiritual. Alunos em trânsito por esta escola temporária, é de suma importância que atentemos para o fato de que nossa história não começa aqui, ao nascermos. Somos Espíritos milenares carregando bagagens e necessidades evolutivas das mais diversas. Somos seres bem antigos, temos biografia espiritual, temos história...

O filho que trazemos no ventre, seja com ou sem cérebro, é acima de qualquer coisa um Espírito que necessita passar por essa prova. Em face de tão grave realidade, fica o questionamento: Será útil para aquela criatura que abrigamos no ventre interromper a gravidez? E a sua realidade, suas necessidades evolutivas? Será justo pensarmos apenas em nosso sofrimento e esquecermos que ali está um Espírito imortal que precisa de nosso amor e carinho?

Lembro-me da querida educadora Maria Montessori que afirmava que a educação começa no ventre. Será que poderíamos praticar esta educação da alma com relação ao filho que temos em nosso seio? Será que poderíamos dizer: Eu o amo, você é amado e poderá nesta encarnação viver poucas horas, mas ainda assim será amado e retornará, quem sabe, à nossa família para darmos prosseguimento à nossa história.

Ah, a reencarnação! Só mesmo a reencarnação para abrir as chaves do intrincado labirinto dos sentimentos humanos, explicando o que é para muitos inexplicável e pode ser resolvido com uma simplista votação sem os aprofundamentos adequados nas questões do Espírito imortal.

Sem o conhecimento da reencarnação qualquer tipo de julgamento acerca de temas como, por exemplo, a interrupção da gravidez em caso de fetos anencéfalos é capenga.

Os ministros do STF, sem o conhecimento das necessidades evolutivas dos Espíritos que habitam a Terra, optaram por permitir que a gravidez seja interrompida. Como espírita discordo da decisão dos magistrados. Repetimos que não desprezamos a dor e a dificuldade da mãe que se depara com tão complicada provação, todavia vale lembrar que, como dissemos acima, este é um planeta de provas e, indubitavelmente, interromper a gravidez equivale a entregar a prova ao professor sem responder as questões mais importantes.

Pensemos nisso!



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita