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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 257 - 22 de Abril de 2012

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 

Os quatro sermões de Jesus


A palavra sermão significa discurso religioso, doutrinal ou moral: prédica, reprimenda com intenção de moralizar, repreensão, admoestação, crítica.

Jesus proferiu quatro sermões: o Sermão da Montanha, também conhecido como  Sermão do Monte, ou, ainda, Sermão das Bem-Aventuranças, é o mais importante deles,  proferido no monte Kurun Haitin, próximo à cidade de Cafarnaum, com vasta plataforma em um dos flancos, a mais ou menos 50 metros de altura, que podia conter centenas de pessoas;   o Sermão Profético, do qual vamos falar; o Sermão do Cenáculo, proferido no local onde se realizou a chamada última ceia, antes da prisão de Jesus; e o Sermão dos Oito Ais, uma severa advertência aos escribas e fariseus. 

O Sermão do Cenáculo está registrado no Evangelho de João. Os demais, nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas.

No Sermão Profético, Jesus demonstra sua preocupação com a incompreensão dos homens, que Ele sabia que iria acontecer, ante os ensinamentos que Ele trouxe.

O texto de Mateus, 25: 31 a 32, fala da volta de Jesus, que fez com que os que interpretam os Evangelhos pela letra acreditassem na volta do Mestre em seu corpo material. Não haverá necessidade dessa volta, não somente porque Jesus retornou à Espiritualidade com o seu corpo espiritual, como porque os Espíritos Superiores têm enviado à Terra, em todos os tempos (antes e depois do advento da Doutrina Espírita), mensagens consoladoras, de fundo evangélico e moral.

A separação dos bodes e das ovelhas, de que fala o texto, se dará através das vidas sucessivas. Os bons (as ovelhas) continuarão a viver na Terra e os maus (os bodes) habitarão mundos menos evoluídos, guardando a lembrança de terem perdido um paraíso.

Jesus diz que precisamos construir o Reino de Deus em nossos corações. Isto vale também para as nações que se tornaram infiéis. No sentido objetivo, a expressão significa os lugares felizes, os mundos ditosos e os mundos celestes ou divinos. Os que estão na Terra, mundo de expiação e provas, ao passarem para um mundo de regeneração é como se passassem para o céu.

No sentido subjetivo, a expressão significa a paz de consciência, o coração sereno, a mente tranquila, a paz íntima, o equilíbrio, a fé, o amor, a bondade, a fraternidade.

Jesus pediu que nos acautelássemos dos falsos cristos e falsos profetas (Mateus, 7: 15 a 20), que são aqueles que ensinam errado, por conveniência própria; os que divulgam errado, quer através da palavra, quer através da escrita. Há, ainda, uma outra categoria de falsos cristos e falsos profetas, que são os Espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudossábios. João, na sua primeira Epístola, 4: 1, nos chama a atenção para que não creiamos em todos os Espíritos, mas que verifiquemos se os Espíritos são de Deus.

O Sermão Profético compreende, ainda, a Parábola do Bom e do Mau Servo (Mateus, 24: 45 a 51;  Lucas, 12:  42 a 48: Marcos: 13: 33 a 37), uma exortação ao trabalho e à vigilância, para que estejamos preparados quando chegar a hora do retorno à Pátria Espiritual.

A Parábola das Dez Virgens (Mateus, 25: 1 a 13) nos adverte que não é na hora da morte que se deve preparar para a desencarnação e que, ao desencarnar, cada qual irá para o Plano Espiritual na condição em que se encontra, ou seja, no nível evolutivo que preparou para si próprio.

Também compreende o Sermão Profético a Parábola dos Talentos (Mateus, 25: 14 a 30), a qual mostra que os recursos materiais são oferecidos a todos para serem empregados em benefício próprio e do próximo. O tempo concedido para a movimentação desses bens são as reencarnações. Cada um de nós tem capacidade diferenciada e, assim, cada um aproveita diferentemente a sua jornada evolutiva. Todo aquele que é diligente e esforçado receberá amparo e proteção para que possa aumentar as suas virtudes e a sua capacidade espiritual e aquele que não se esforça para acrescentar alguma coisa ao bem que recebeu de Deus, e que nada faz para aumentar a sua capacidade, sofrerá reencarnações expiatórias, quando, pela dor e pelo sofrimento, despertará para o progresso.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita