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O Espiritismo responde
Ano 6 - N° 256 - 15 de Abril de 2012
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI



Um leitor pergunta-nos como a doutrina espírita vê o episódio que, segundo o relato bíblico, teria causado a expulsão de Adão e Eva do paraíso e a punição de todos os seus descendentes.

Com efeito, se a falta cometida pelo casal consistiu realmente em ter comido um simples fruto, não poderia, dada a sua natureza quase pueril, justificar o rigor com que foi punida.

Em sua última obra – A Gênese, cap. XII – Allan Kardec analisou essa questão que é, sem dúvida, em face de suas consequências, muito importante para os seguidores do Cristianismo. O que veremos nestas explicações é baseado, em linhas gerais, no texto escrito pelo Codificador do Espiritismo.

Em primeiro lugar, registre-se que nem o crime cometido por Caim foi tratado tão severamente pelo Criador, o que dá ao episódio uma gravidade bem maior que, no entanto, nenhum teólogo até hoje foi capaz de explicar, porquanto, apegados à letra, os estudiosos da Bíblia têm girado dentro de um mesmo círculo vicioso.

Segundo os ensinos trazidos pelo Espiritismo, sabe-se agora que a falta de Adão e Eva não foi um ato isolado, pessoal, de um indivíduo, mas, sim, exprime, sob um único fato alegórico, o conjunto das prevaricações de que a Humanidade da Terra, ainda imperfeita, pode tornar-se culpada, as quais se resumem nisto: infração da lei de Deus. A falta do primeiro homem, simbolizando este a Humanidade, tem, assim, por símbolo um ato de desobediência.

Ressalte-se, porém, que se as almas de Adão e Eva tivessem vindo do nada, como ensina a teologia católica, haviam eles de ser bisonhos em todas as coisas e, portanto, ignorariam o que é morrer, porque jamais haviam assistido à morte de uma pessoa, e não entenderiam o que significava “parir com dor”, visto que, tendo acabado de surgir para a vida, Eva jamais tivera filhos.

Contudo, o que constitui para a Teologia um beco sem saída o Espiritismo explica sem dificuldade, e de maneira racional, pela anterioridade da alma e pela pluralidade das existências, lei sem a qual tudo é mistério e anomalia na vida do homem.  

Admitamos, então, que Adão e Eva já tivessem vivido e tudo se justifica: Deus não lhes fala como a crianças, mas como a seres em estado de o compreenderem e que, de fato, o compreendem, prova evidente de que ambos traziam aquisições anteriormente realizadas.  Não nos esqueçamos de que, segundo a Bíblia, Abel e Caim tinham habilidades especiais, tanto que, ao sair do convívio dos pais, Caim casou-se e construiu uma cidade, em homenagem a seu primeiro filho.

Consideremos, ademais, que hajam Adão e Eva vivido em um mundo mais adiantado e menos material do que o nosso, onde o trabalho do Espírito substituía o do corpo; que, por se haverem rebelado contra a lei de Deus, figurada na desobediência, tenham sido afastados de lá e exilados, por punição, para a Terra, onde o homem, pela natureza do globo, é constrangido a um trabalho corporal, e reconheceremos que a Deus assistia razão para lhes dizer: «No mundo onde, daqui em diante, ides viver, cultivareis a terra e dela tirareis o alimento com o suor da vossa fronte», e, à mulher: «Parirás com dor», porque tal é a condição do mundo em que eles teriam de viver.

O paraíso terrestre, cujos vestígios têm sido inutilmente procurados na Terra, era, por conseguinte, a figura do mundo ditoso, onde vivera Adão, ou, antes, o grupo de Espíritos que ele personifica. A expulsão do paraíso marca o momento em que esses Espíritos vieram encarnar entre os habitantes do mundo terráqueo, um fato que anos depois seria explicado, em minúcias, por Emmanuel na obra A Caminho da Luz, psicografada pelo médium Chico Xavier, objeto de estudo nas edições 194 a 207 desta mesma revista.


 


 
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