Homenagem aos 70 anos de publicação de Paulo e Estêvão

A Cia. Teatral Mensageiros está apresentando, em 2012, a peça “Paulo e Estêvão”, baseada no livro psicografado por Chico Xavier, que está completando setenta anos de publicação, pela Federação Espírita Brasileira. Nele, o Espírito Emmanuel narra que Saulo de Tarso, fariseu fanático e perseguidor de cristãos, ao ter a visão do Cristo nimbado de luz após a Sua morte, transformou-se de perseguidor dos cristãos em um dos maiores divulgadores do Evangelho.

A conversão de Saulo aconteceu em pleno deserto, quando se dirigia a Damasco com o fim de prender Ananias, líder do nascente Cristianismo naquela cidade. Nessa ocasião, o Cristo, em Espírito, vem ao seu encontro e, em dulcíssima voz, lhe diz: “Saulo!... Saulo!... Por que me persegues?”. Saulo, rendido, indaga: “Quem sois vós, Senhor?”. “Eu sou Jesus”, responde-lhe a visão. Sob forte emoção e abundantes lágrimas, notou que Jesus se aproximava, dizendo com paternal carinho: “Não recalcitres contra os aguilhões”.

Saulo compreendeu e entregou-se incondicionalmente, perguntando: “Senhor, que queres que eu faça?”. E Jesus respondeu: “Levanta-te, Saulo! Entra na cidade e lá te será dito o que deverás fazer”. Saulo, porém, não mais viu a figura de Jesus, e sentiu-se mergulhado em sombra. Estava cego. O jovem doutor da lei, retomando o caminho para Damasco, guiado por Jacó, um dos companheiros de viagem, instala-se numa hospedaria.

Após três dias, Ananias vai ao seu encontro, por determinação de Jesus, e, ao impor as mãos nos olhos de Saulo, a visão lhe é restituída. Saulo, ao receber o chamado de Jesus, e convertido à Sua doutrina, passou a chamar-se Paulo. Negou a si mesmo, arrependeu-se verdadeiramente, tomou a cruz e O seguiu até o fim da vida.

Com figurino de época, e apresentação das epístolas de Paulo, a peça “Paulo e Estêvão” tem na direção Caíque Assunção e no elenco: Antônio Mattos, Gerson Monteiro, Priscila Lanter, Jéferson Targino, Geovani Lima, Lia Evangelista, Arnaldo Cavalcante, Corinto Marcelos, Cláudio Eros, Anderson Andrade e J. Varela. A produção é de Carlota Nagipe Vieira e Ana Padilha.