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Estudando a série André Luiz
Ano 6 - N° 256 - 15 de Abril de 2012

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Evolução em Dois Mundos

André Luiz

(Parte 20)

Damos continuidade ao estudo da obra Evolução em Dois Mundos, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1959 pela Federação Espírita Brasileira.

Antes de ler as questões e o texto indicado para leitura, sugerimos ao leitor que veja, primeiro, as notas constantes do glossário pertinente ao estudo desta semana.

Questões preliminares

A. Quando é que o Espírito abandona o veículo carnal a que se encontra jungido?

Somente quando os acontecimentos da morte se realizam é que isso se dá. Muitas vezes, porém, intimamente aprisionada ao casulo dos seus pensamentos, quando não trabalhou para renovar-se, nos recessos do Espírito, a criatura passa a revelar-se em novo peso específico, segundo a densidade da vida mental em que se gradua. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap.XI, pág. 85.)

B. Em seu novo estado, pós-morte, o Espírito dispõe de novos elementos?

Sim. Ele passa a dispor de novos elementos com que possa atender à própria alimentação, equivalentes às trompas fluídico-magnéticas de sucção, embora sem perder de modo algum o aparelho bucal de que dispunha. Semelhantes trompas ou antenas de matéria sutil estão patentes também nas criaturas encarnadas, a se lhe expressarem na aura comum, como radículas alongadas de essência dinâmica, por meio das quais assimilamos ou repelimos as emanações das coisas e dos seres que nos cercam, tanto quanto as irradiações de nós mesmos, uns para com os outros. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap.XI, pág. 85.)

C. As almas dos animais demoram-se por algum tempo na esfera espiritual?

Com exceção de raras espécies, elas se demoram por tempo curto na esfera espiritual. Então, quando não se fazem aproveitadas na Espiritualidade, em serviço ao qual se filiam durante certa quota de tempo, caem em pesada letargia, semelhante à hibernação, acabando automaticamente atraídas para o campo genésico das famílias a que se ajustam, retomando o organismo com que se confiarão a nova etapa de experiência, com os ascendentes do automatismo e do instinto que já se lhes fixaram no ser. (Evolução em  dois Mundos, Primeira Parte, cap. XII, pp. 87 e 88.)

Texto para leitura 

77. Desencarnação do Espírito – Apenas quando os acontecimentos da morte se realizam é que a criatura humana desencarnada, plenamente renovada em si mesma, abandona o veículo carnal a que se jungia. Muitas vezes, porém, intimamente aprisionada ao casulo dos seus pensamentos, quando não trabalhou para renovar-se, nos recessos do Espírito, passa a revelar-se em novo peso específico, segundo a densidade da vida mental em que se gradua, dispondo de novos elementos com que possa atender à própria alimentação, equivalentes às trompas fluídico-magnéticas de sucção, embora sem perder de modo algum o aparelho bucal que nos é característico, salientando-se, aliás, que semelhantes trompas ou antenas de matéria sutil estão patentes nas criaturas encarnadas, a se lhe expressarem na aura comum, como radículas alongadas de essência dinâmica, exteriorizando-lhes as radiações específicas. Por essas trompas ou antenas assimilamos ou repelimos as emanações das coisas e dos seres que nos cercam, tanto quanto as irradiações de nós mesmos, uns para com os outros. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap.XI, pág. 85.) 

78. Continuação da existência – Metamorfoseada, a personalidade humana continua, além-túmulo, o estágio educativo que iniciou no berço, sem perder a própria identidade, somando consigo as experiências da vida carnal, da desencarnação e da metamorfose no plano extrafísico. A existência da criatura, na reencarnação, substancializa-se não apenas na Terra, onde atende à plantação dos sentimentos, atitudes e ações com que se caracteriza, mas também no Mundo Espiritual, onde incorpora a si mesma a colheita da sementeira praticada no campo físico, pelo desdobramento do aprendizado com que entesoura as experiências necessárias à sublime ascensão a que se destina. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte,cap.XI, pp. 85 e 86.) 

79. Metamorfose e desencarnação – Graduando os acontecimentos da desencarnação, é importante recorrer ainda ao mundo dos insetos para lembrar que, se existem aqueles de metamorfose total, existem os de metamorfose incompleta, os hemimetábolos, cuja larva sai do ovo e se converte imediatamente num indivíduo, sem passar pela fase pupal, à feição dos malófagos, desprovidos de asas, embora possuam aparelho bucal triturador. Conquanto apresentem características singulares no capítulo da transfiguração, os insetos exprimem, de algum modo, no desenvolvimento da metamorfose que lhes marca a existência, a escala de fenômenos que vige para a desencarnação dos seres de natureza superior. Em relação aos homens, os mamíferos que se ligam a nós por extremos laços de parentesco, em se desencarnando, agregam-se aos ninhos em que se desenvolvem seus companheiros e, qual ocorre entre os animais inferiores, nas múltiplas faixas evolutivas em que se escalonam, não possuem pensamento contínuo para a obtenção de meios destinados à manutenção de nova forma. Encontram-se, assim, aquém da histogênese espiritual, inabilitados a mais amplo equilíbrio que lhes asseguraria ascensão a novo plano de consciência. Em razão disso, efetuada a histólise dos tecidos celulares, nos sucessos recônditos da morte física, dilata-se-lhes o período de vida latente, na esfera espiritual, onde, com exceção de raras espécies, se demoram por tempo curto, incapazes de manobrar os órgãos do aparelho psicossomático que lhes é característico, por ausência de substância mental consciente. Quando não se fazem aproveitados na Espiritualidade, em serviço ao qual se filiam durante certa quota de tempo, caem em pesada letargia, semelhante à hibernação, acabando automaticamente atraídos para o campo genésico das famílias a que se ajustam, retomando o organismo com que se confiarão a nova etapa de experiência, com os ascendentes do automatismo e do instinto que já se lhes fixaram no ser, e  sofrendo, naturalmente, o preço hipotecável aos valores decisivos da evolução. (Evolução em  dois Mundos, Primeira Parte, cap. XII, pp. 87 e 88.) 

80. Além da histogênese – Através desse movimento incessante da palingenesia universal o princípio inteligente incorpora a inteligência que lhe é necessária, estagiando no plano físico e no plano extrafísico, recolhendo, como é justo, a orientação e o influxo das Inteligências Superiores em sua marcha laboriosa para mais elevadas aquisições. Pouco acima dessas mesmas bases, vamos encontrar o homem infraprimitivo, na rusticidade da furna em que se esconde, surpreendido no fenômeno da morte, ante a glória da vida, como criança tenra e deslumbrada à frente de paisagem maravilhosa, cuja grandeza, nem de leve, pode ainda compreender. O pensamento constante ofereceu-lhe a precisa estabilidade para a metamorfose completa. Pela persistência e consistência das ideias, adquiriu o poder de integrar-se mentalmente, para além da histogênese, em seu corpo espiritual, arrebatando-o, com a alavanca da própria vontade que a indagação e o trabalho enriqueceram, para novo estado individual. Acariciada pelo bafejo edificante dos Condutores Divinos que lhe acalentam a marcha, a criatura humana dorme o sono da morte, mumificando-se na cadaverização, como acontece à pupa. E segregando substâncias mentais, à base de impulsos renovadores, tanto quanto certas crisálidas que segregam um líquido especial que lhes facilita a saída do próprio casulo, a alma que desencarna, findo o processo histolítico das células que lhe construíam o carro biológico, e fortificado o campo mental em que se lhe enovelaram os novos anseios e as novas disposições, logra desvencilhar-se mecanicamente dos órgãos físicos, agora imprestáveis, realizando, por avançado automatismo, o trabalho histogenético pelo qual desliga as células sutis do seu veículo espiritual dos remanescentes celulares do veículo físico, arrojado à queda irreversível, agindo agora com a eficiência e a segurança que as longas e reiteradas recapitulações lhe conferiram. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap.XII, pp.88 e 89.) 

 

Glossário: 

Casulo: invólucro construído por larvas ou insetos.

Hemimetábolo: inseto que apresenta metamorfose incompleta, em que as diferenças entre a larva e a forma definitiva não são muito notáveis, assemelhando-se em tudo no estado larval.

Histogênese: formação e desenvolvimento dos tecidos orgânicos.

Histólise: destruição ou dissolução de tecidos orgânicos.

Infraprimitivo: referente a organismo em começo de evolução. O que se encontra em estágio de evolução abaixo do que se considera primitivo.

Larva: o primeiro estágio por que passam certas espécies animais antes de atingirem a fase adulta; lagarta (nos insetos).

Malófago: inseto sem asas, parecido com o piolho, parasito de mamífero e aves.

Mamífero: designação dos animais vertebrados de corpo provido de pelos e que possuem glândulas mamárias.

Metamorfose: mudança de forma ou de estrutura, como a mudança que ocorre durante as fases da vida de alguns animais, como os insetos e os anfíbios.

Palingenesia: volta à vida; renascimento; reencarnação.

Pensamento Contínuo: pensamento constante, ininterrupto, que caracteriza a capacidade mental do homem, em oposição ao pensamento fragmentário (descontínuo), próprio dos animais irracionais.

Pupa: estado intermediário entre a larva e a forma definitiva, nos insetos que tem metamorfose completa (com profundas alterações), como, por exemplo, na lagarta das mariposas.

Radícula: minúscula raiz.

Trompa: órgão oco e alongado, como o de inseto sugador, e que serve como órgão de sucção.

 

Nota:

Muitos termos técnicos usados na obra em estudo não se encontram nos dicionários que comumente consultamos. Clicando no link abaixo, o leitor terá acesso ao texto integral do livro Elucidário de Evolução em Dois Mundos, elaborado e publicado com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf

 

 


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