WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

O Espiritismo responde
Ano 5 - N° 255 - 8 de Abril de 2012
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


Um dileto amigo volta a um tema já tratado nesta seção. Eis sua pergunta: “Jesus ora se intitulava Filho de Deus, ora se designava Filho do homem. Que significam esses títulos?”

As explicações seguintes podemos encontrar no livro Obras Póstumas, de Allan Kardec, livro publicado bem depois de seu falecimento, composto de textos esparsos que o Codificador do Espiritismo havia escrito, muitos deles até então inéditos.

O título de Filho de Deus, longe de implicar igualdade, é, em verdade, indício de uma submissão. Jesus é Filho de Deus como todas as criaturas o somos. Ele o chama de Pai como nós aprendemos a chamar o Criador de nosso Pai.

A expressão “Filho bem-amado de Deus”, que aparece no Evangelho, deriva do fato de que, tendo Jesus chegado à perfeição que o aproxima de Deus, possui ele toda a sua confiança e todo o seu afeto.

A expressão Filho do homem, que Jesus utilizou em inúmeras oportunidades, tem outro significado e, para compreendê-lo, é-nos necessário remontar à Bíblia, em que ela aparece no livro de Ezequiel.

Eis o que está registrado no cap. II, v. 1 a 3, de Ezequiel:

"Tal foi a imagem da glória do Senhor que me foi apresentada. Tendo, pois, visto essas coisas, lancei meu rosto por terra: e ouvi uma voz que me falava e disse: Filho do homem, tende-vos sobre os vossos pés e eu falarei convosco. E o Espírito, tendo-me falado da sorte, entrou em mim, e me firmou sobre os meus pés e eu o ouvi que me falava e me dizia: Filho do homem, eu vos envio aos filhos de Israel, para um povo apóstata que se retirou de mim. Violaram até este dia, eles e seus pais, a aliança que fiz com eles."

A mesma qualificação de Filho do homem aparece outras vezes em Ezequiel e parece evidente que significa: o que nasceu do homem, por oposição àquilo que está fora da Humanidade. O Senhor designou Ezequiel sob esse nome para lembrar-lhe que, apesar do dom da profecia que lhe fora concedido, ele pertencia à Humanidade e não devia considerar-se dotado de uma natureza excepcional.

Jesus deu a si mesmo essa qualificação com uma persistência notável, porque não é senão em pouquíssimas circunstâncias que ele se diz Filho de Deus, com o objetivo evidente de lembrar que ele também, como criatura de Deus, pertence à Humanidade.

Segundo observa Kardec, é bem provável que sua insistência em se designar Filho do homem fosse um protesto antecipado contra a qualidade que no futuro lhe seria atribuída, porquanto – segundo o dogma aprovado no Concílio de Niceia em 325 – a Igreja considera Jesus um dos integrantes da Santíssima Trindade, conferindo-lhe assim status de Deus. Com efeito, a sentença do Concílio de Niceia diz o seguinte: "A Igreja de Deus, católica e apostólica, anatematiza os que dizem que houve um tempo em que o Filho não existia, ou que não existia antes de haver sido gerado".

As discussões e perturbações que suscitou essa questão agitaram os espíritos durante três séculos e só vieram a cessar com a proscrição dos bispos arianos, ordenada pelo imperador Constantino, e o banimento do papa Líbero, que não quis sancionar a decisão do Concílio.

Para ler mais sobre o assunto, sugerimos ao leitor que veja o Especial intitulado Como o Espiritismo vê Jesus e a moral cristã. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/36/especial.html


 


 
Para esclarecer suas dúvidas, preencha e envie o formulário abaixo.
Sua pergunta será respondida em uma de nossas futuras edições.
 

  Simulador de configuracoes FORMMAIL

Nome:
E-mail:
Cidade e Estado:
Pergunta:
 


 



 

 

Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita