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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 255 - 8 de Abril de 2012

MARCUS VINICIUS DE AZEVEDO BRAGA
acervobraga@gmail.com

Brasília, DF (Brasil)
 

As dores do mundo

 

No estudo do capítulo V d’O Evangelho segundo o Espiritismo, “Bem-aventurados os aflitos”, Kardec discorre sobre as dependências do sofrimento a causas presentes e futuras, em um movimento contínuo de aprendizado pelas experiências das provas e das expiações, produzidas e reproduzidas em nossa história.

Como viajores, seguimos arrastando a nossa inferioridade e, motivados pelo nosso sonho de angelitude, recolhendo frutos do passado e plantando sementes para o futuro, no mágico momento do presente, como chave de todas as mudanças e do crescimento.

Essa herança nos oferece desafios que nos oportunizam o avanço rápido pelas vitórias ou pelo avanço lento das reincidências, mas, em um eterno caminhar evolutivo, em interação com o nosso próximo, na realidade clara de que o crescimento evolutivo é uma tarefa individual, mas que só tem sentido no coletivo.

Esquecemos o passado, mas não o desprezamos, como fonte de fortalecimento de nossas fraquezas e de identificação dos vínculos que construímos, e que, pela Lei da vida, nos obrigam à reparação pela via da convivência e da reconstrução.

A semeadura é livre e a colheita é obrigatória. Assevera-nos o mesmo Evangelho que a Lei é de Amor e que Deus é misericordioso e, não, impiedoso. Encarnamos para aprender a amar e não para pagar dívidas cobradas de um deus cruel.  

As dores do mundo são instrumentos, aguilhões de crescimento, pois nas palavras do livro Missionários da Luz, de André Luiz, “(...) a reencarnação é o meio, e a educação divina é o fim”, onde nossas provas são planejadas, ancoradas no passado, mas mirando no futuro, nos Espíritos perfeitos.

Assim, a postura diante da dor, na visão espírita, nos remete a uma resignação positiva, de superação e de crescimento com as dificuldades. A luta pela evolução descrita por Darwin assume aspectos da superação, da conversão de dificuldades em estímulos e na adaptação rumo ao bem, na obrigação indelegável de todos na construção de um mundo melhor, como ferramenta de crescimento espiritual.

Entregar-se à autocomiseração não nos permite a reflexão, a modificação e a superação. Agir diante das dificuldades é o grande desafio. Os anais espíritas, dentre outros, exalta o grande exemplo de Jerônimo Mendonça Ribeiro, que, acometido de uma enfermidade, acabou tendo que ficar em uma cama ortopédica, o que não o impediu de tornar-se orador espírita e transformar seu leito numa tribuna pelo Brasil todo, viajando em uma Kombi.

Desse modo, diante da pequena e da grande dor, mais do que remoer a explicação das causas do passado, nos cabe avançar na construção do futuro, na certeza da justiça divina, mas no dever de aproveitar a nova oportunidade, customizada para as nossas necessidades evolutivas, ainda que, por vezes, não consigamos enxergar essa realidade de uma forma integral.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita