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Estudo Metódico do Pentateuco Kardequiano  Inglês  Espanhol

Ano 5 - N° 255 - 8 de Abril de 2012

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

O Livro dos Médiuns

Allan Kardec

(Parte 5)
 

Damos continuidade ao estudo metódico de “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, segunda das obras que compõem o Pentateuco Kardequiano, cuja primeira edição foi publicada em 1861. As respostas às questões sugeridas para debate encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões para debate 

A. Que é o perispírito?

B. Qual a função do perispírito?

C. Qual a forma do perispírito?

D. O perispírito pode expandir-se?

Texto para leitura

41. É graças às propriedades de seu invólucro fluídico que o Espírito pode tomar a exata aparência que tinha quando encarnado e, na verdade, até mesmo a dos defeitos físicos que podem servir, então, de sinais de reconhecimento. (Item 56)

42. Os Espíritos são, pois, seres iguais a nós, que formam ao redor de nós toda uma população invisível no estado normal – dizemos estado normal, porque essa invisibilidade não é absoluta. (Item 56)

43. A natureza íntima do Espírito propriamente dito, isto é, do ser pensante, é-nos inteiramente desconhecida; ela se nos revela apenas por seus atos, e seus atos não podem tocar nossos sentidos materiais senão por um intermediário material. O Espírito tem, pois, necessidade da matéria para agir sobre a matéria. (Item 58)

44. Seu instrumento direto é o perispírito, como o homem tem o seu corpo; ora, seu perispírito é material, como já foi visto. Tem em se­guida por agente intermediário o fluido universal, espécie de veículo sobre o qual age como agimos sobre o ar para produzir alguns efeitos com a ajuda da dilatação, da compressão, da propulsão ou das vibrações. (Item 58)

45. Como pode o Espírito, com a ajuda de uma matéria tão sutil, agir sobre corpos pesados e erguer objetos? Seguramente um homem de ciência não faria semelhante objeção, porque, sem falarmos das pro­priedades desconhecidas que esse novo agente pode ter, não vemos aqui mesmo exemplos análogos? Não é nos gases rarificados, nos fluidos imponderáveis, que a indústria tem seus mais possantes motores? Quando vemos o ar derrubar edifícios, o vapor puxar um navio, a pólvora ga­seificada erguer rochedos, a eletricidade quebrar árvores, por que é estranho que o Espírito, com o auxílio de seu perispírito, possa er­guer uma mesa? (Item 59)

46. Tertuliano fala em sua obra, de modo explícito, sobre as mesas gi­rantes e falantes. (Item 60)

47. Por meio das pancadas, sobretudo das pancadas íntimas no âmago da madeira, obtêm-se efeitos ainda mais inteligentes, como a imitação do rufar de tambores, da fuzilaria de um pelotão, dos tiros de canhão, do ranger de uma serra, dos golpes de um martelo etc. Disseram que, já que havia ali uma inteligência oculta, ela devia responder às pergun­tas, e respondeu, com efeito, por meio de pancadas convencionais. Como as respostas eram bem insignificantes, surgiu a ideia de fazer desig­nar as letras e compor assim palavras e frases. (Item 68)

48. As primeiras manifestações pela escrita, obtidas após a fase das pancadas, tiveram lugar adaptando-se um lápis ao pé de uma mesa leve pousada numa folha de papel.  A mesa, posta em movimento pela influên­cia do médium, pôs-se a traçar letras, depois palavras e frases. (Item 71)

49. Esse meio simplificou-se sucessivamente, servindo-se de uma mesinha do tamanho de uma mão, feita expressamente para isso, depois de cesti­nhas, de caixinhas de cartão e, por fim, de simples pranchetas de ma­deira. A escrita era tão corrente, tão rápida e tão fácil como com a mão. Mais tarde, reconheceu-se que esses objetos não eram mais que apêndices, verdadeiros porta-lápis, que podiam ser dispensados. (Item 71)

50. Desde o momento em que se conheceram a forma humana e as proprieda­des semimateriais do perispírito, bem como a ação mecânica que pode exercer sobre a matéria – porque nas aparições viram-se mãos fluídi­cas pegar objetos e transportá-los –, pensou-se que o Espírito se servia de suas mãos para fazer girar a mesa e erguê-la com a força de seus braços. (Item 73) 

Respostas às questões propostas 

A. Que é o perispírito? 

O perispírito é o invólucro material, fluídico, do Espírito, que serve de ligação entre este e o corpo durante a encarnação. Para os Espíritos desencarnados é o agente pelo qual eles se comunicam com os homens e constitui para eles uma espécie de corpo sutil que tem a forma de sua última encarnação. (O Livro dos Médiuns, item 51.) 

B. Qual a função do perispírito? 

O perispírito é o intermediário de todas as sensações que o Espírito percebe, e pelo qual ele transmite sua vontade ao exterior e age sobre os órgãos. Para servir-nos de uma comparação material, é o fio elétrico condutor que serve para a recepção e para a transmissão do pensamento. (Obra citada, item 54.)

C. Qual a forma do perispírito? 

A forma do perispírito é a forma humana, e quando nos aparece é geralmente aquela sob a qual conhecíamos o Espírito no tempo de sua última encarnação, embora este possa dar-lhe a aparência que desejar. (Obra citada, item 56.)

D. O perispírito pode expandir-se? 

A matéria sutil do perispírito não tem a resistência nem a rigidez da matéria compacta do corpo; é flexível e expansível e submete-se à vontade do Espírito, que pode dar-lhe tal ou qual aparência a seu gosto. Uma vez desembaraçado do corpo físico, que o comprimia, o perispírito se estende ou se contrai, transforma-se; numa palavra: presta-se a todas as metamorfoses, segundo a vontade que age sobre ele. É graças a esta propriedade do perispírito que o Espírito pode, quando se quer fazer reconhecer, tomar a exata aparência que tinha quando encarnado e, na verdade, até mesmo a dos defeitos corporais que podem ser sinais de reconhecimento. (Obra citada, item 56.) 

 


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