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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 254 - 1º de Abril de 2012

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 

Fortaleza indestrutível


A Doutrina Espírita completa 155 anos em 18 de abril. Foi nesse dia que em 1857 surgiu a primeira edição de O Livro dos Espíritos,contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas  relações com os homens, a leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da Humanidade, segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, por intermédio de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec.

Esta primeira edição continha 501 perguntas formuladas por Kardec, com as respectivas respostas dos Espíritos. A segunda (e definitiva) edição foi lançada em março de 1860, com 1.019 questões. Toda a Doutrina está contida, de forma sintética, neste portentoso livro e desenvolvida nas demais obras: O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A  Gênese.

Tão nova e tão atual. No capítulo VIII (Lei do Progresso) – Influência do Espiritismo no Progresso – Livro terceiro, As Leis Morais, de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta (questão 798) se o Espiritismo se tornará uma crença comum ou será apenas a de algumas pessoas. Os Espíritos respondem que ele se tornará uma crença comum e marcará uma nova era na História da Humanidade, porque pertence à Natureza e chegou o tempo em que deve tomar lugar nos conhecimentos humanos.

Naquela época, o século 19, os Espíritos já diziam que haverá muitas lutas a sustentar, mais contra os interesses que pela convicção. Que haverá pessoas sempre dispostas a combatê-lo, umas por amor-próprio, outras por interesses puramente materiais. Mas, ficando cada vez mais isolados, eles serão forçados a pensar como todos os outros, sob pena de se tornarem ridículos.

As ideias falsas não se perpetuam. É o caso, por exemplo, do nazismo e do paganismo. As ideias verdadeiras, sim. É o caso do Cristianismo, que apesar de ter sido deturpado através dos tempos,  se perpetuou. Como explica Allan Kardec, complementando a resposta à questão a que nos referimos, a marcha do Espiritismo será mais rápida que a do Cristianismo, porque é o próprio Cristianismo que lhe abre as vias sobre as quais ele se desenvolverá. O Cristianismo tinha de destruir: o Espiritismo só tem de construir.

Em nota de rodapé, o tradutor J. Herculano Pires, neste ponto de O Livro dos Espíritos, diz:

“O transcurso do primeiro século do Espiritismo, a 18 de abril de 1957, veio confirmar plenamente essa extraordinária previsão de Kardec. No primeiro século do seu desenvolvimento, o Cristianismo ainda era uma seita obscura e terrivelmente perseguida. Somente nos fins do terceiro século atingiu as proporções de desenvolvimento e universalização que o Espiritismo apresenta no seu primeiro século. A marcha do Espiritismo se fez com muito mais rapidez, e sua vitória brilhará mais rápida do que se espera.”

Na questão 802, Kardec quer saber porque os Espíritos não apressam esse progresso por meio de manifestações gerais, que levem à convicção dos mais incrédulos. Os Espíritos respondem que milagres, Deus os semeia a mancheias e ainda assim, os homens O negam. Jesus também não convenceu a todos, com os prodígios que realizou. Os homens negam fatos patentes, que acontecem todos os dias, diante de seus olhos. E há os que não acreditariam, mesmo vendo. “Não, não é por meio de prodígios que Deus conduzirá os homens. Na sua bondade, Ele quer deixar-lhes o mérito de se convencerem por meio da razão.”
 



 


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