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Estudo Metódico do Pentateuco Kardequiano  Inglês  Espanhol

Ano 5 - N° 252 - 18 de Março de 2012

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

O Livro dos Médiuns

Allan Kardec

(Parte 2)
 

Damos continuidade ao estudo metódico de “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, segunda das obras que compõem o Pentateuco Kardequiano, cuja primeira edição foi publicada em 1861. As respostas às questões sugeridas para debate encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões para debate 

A. Que papel incumbe ao espírita de verdade?

B. Para se ensinar Espiritismo, qual é o método melhor?

C. Ao tempo da codificação do Espiritismo, surgiram vários sistemas de refutação à doutrina espírita. Quais são esses sistemas?

D. Quais são as consequências gerais do sistema polispírita ou multispírita?

Texto para leitura 

11. Pode o Espírito comunicar-se com o homem? Por que não? Ora, o homem é um Espírito aprisionado num corpo. Por que o Espírito livre não poderia comunicar-se com o Espírito cativo? A realidade das manifestações é ponto comprovado pelo Espiritismo, não só pelo raciocínio, mas pelos fatos. (Itens 5 e 6)

12. O pensamento é um dos atributos do Espírito; a possibilidade de agir sobre a matéria, de impressionar os nossos sentidos e, por conse­guinte, de transmitir seu pensamento, resulta de sua constituição fi­siológica. (Item 7)

13. A existência dos Espíritos não é um sistema preconcebido, uma hi­pótese imaginada para explicar os fatos; é o resultado da observação e a consequência natural da existência da alma. (Item 9)

14. A ciência se adquire apenas com o tempo e o estudo. Para quem não quer ficar na superfície, não são horas, mas meses e anos que são pre­cisos para sondar todos os arcanos da ciência espírita. (Item 13)

15. Em seu significado primitivo e etimológico, a palavra milagre sig­nifica coisa extraordinária, coisa admirável de ver, mas hoje ela se desviou do sentido originário e, segundo a Academia, entende-se como "um ato da potência divina contra as leis comuns da natureza". Os fenômenos espíritas não derrogam de forma alguma essas leis e, por isso, não têm nenhum caráter miraculoso, não são maravilhosos nem sobrenatu­rais. (Item 15)

16. Os seres ocultos que povoam o espaço são uma das potências da Na­tureza, potência essa cuja ação é incessante sobre o mundo material, tanto quanto sobre o mundo moral. (Item 15)

17. O Espiritismo, explicando a maior parte dos fatos reputados prodi­giosos, vem em auxílio da religião e mostra que Deus não é menor nem menos poderoso, por não haver derrogado suas leis. De que motejos as levitações de São Cupertino foram objeto! No entanto, a suspensão eté­rea dos corpos pesados é um fato explicado pela ciência espírita; dela fomos pessoalmente testemunha ocular e o Sr. Home e outras pessoas do nosso conhecimento repetiram várias vezes o fenômeno produzido por São Cupertino. (Item 16)

18. Entre os materialistas é preciso distinguir duas classes: os que o são por sistema e os que são materialistas por indiferença, ou seja, por falta de coisa melhor. A segunda classe é muito mais numerosa, porque o verdadeiro materialismo é um sentimento antinatural. (Itens 20 e 21)

19. Há também uma terceira classe de incrédulos: os incrédulos de má vontade, que não querem crer em nada que lhes possa perturbar o sos­sego dos gozos materiais. E existe ainda uma quarta categoria, que chamaremos de incrédulos interessados ou de má fé, que não desejam se ater no Espiritismo e o condenam por motivos de interesses pessoais. (Itens 22 e 23)

20. Não podemos omitir uma categoria que chamamos de incrédulos por decepções, que abrange as pessoas que passaram de uma confiança exage­rada à incredulidade, por haverem sofrido desapontamentos no meio es­pírita e muitas vezes na prática espírita. Quem é mistificado pelos Espíritos, geralmente é porque lhes pede o que não devem ou não podem dizer, ou porque não está suficientemente esclarecido para discernir a verdade da impostura. (Item 25) 

Respostas às questões propostas 

A. Que papel incumbe ao espírita de verdade? 

Ao espírita de verdade jamais faltará ocasião de fazer o bem; corações aflitos a aliviar, consolações a distribuir, desesperos a acalmar, reformas morais a operar – eis sua missão, na qual encontrará também sua verdadeira satisfação. (O Livro dos Médiuns, item 30.)

B. Para se ensinar Espiritismo, qual é o método melhor? 

O melhor método do ensino espírita é dirigi-lo à razão antes de dirigi-lo à vista. É o que Kardec fazia com suas lições. O estudo preliminar da teoria tem uma outra vantagem que é a de mostrar imediatamente a grandeza do objetivo e do alcance da ciência espírita. Aquele que começa por ver uma mesa girar ou bater é mais levado à zombaria, porque dificilmente se persuade de que possa sair de uma mesa uma doutrina regeneradora da Humanidade. Começar pela teoria nos permite passar todos os fenômenos em revista, explicá-los, compreender-lhes a possibilidade, as condições sob as quais podem produzir-se e os obstáculos que poderão ser encontrados. Qualquer que seja a ordem sob a qual eles aparecem depois, nada terão que possa surpreender, poupando-se a quem quer trabalhar uma série de desenganos. (L.M., itens 31 e 32.)

C. Ao tempo da codificação do Espiritismo, surgiram vários sistemas de refutação à doutrina espírita. Quais são esses sistemas? 

Ao todo, os sistemas criados para refutar o Espiritismo perfazem 13 títulos: sistemas de negação, isto é, os sistemas dos adversários do Espiritismo; sistema do charlatanismo, que atribuem os fenômenos a trapaças; sistemas de loucura; sistemas de alucinação; sistema do músculo que estala; sistema das causas físicas; sistema do reflexo; sistema da alma coletiva; sistema sonambúlico; sistema demoníaco; sistema otimista; sistema monospírita; e sistema da alma material. (L.M., itens 37 a 50.)

D. Quais são as consequências gerais do sistema polispírita ou multispírita? 

Todos os 13 sistemas mencionados na questão precedente resultam de uma observação parcial dos fenômenos ou de sua má interpretação. Eis as consequências gerais que foram deduzidas de uma observação completa e que constituem o ensino da universidade dos Espíritos, a que Kardec chamou de sistema polispírita: 1o) Os fenômenos espíritas são produzidos por inteligências extracorpóreas (os Espíritos); 2o) Os Espíritos constituem o mundo invisível e estão em todos os lugares, inclusive ao nosso redor, em contato conosco; 3o) Os Espíritos reagem sem cessar sobre o mundo físico e sobre o mundo moral; 4o) Os Espíritos não são seres à parte na Criação: são as almas dos que viveram na Terra ou em outros mundos. As almas dos homens são Espíritos encarnados; 5o) Há Espíritos de todos os graus de bondade e de malícia, de saber e de ignorância; 6o) Estão todos submetidos à lei do progresso e podem chegar à perfeição, mas, como eles têm livre-arbítrio, alcançam-na num tempo mais ou menos longo, segundo seus esforços e sua vontade; 7o) Eles são felizes conforme o bem ou o mal que tenham feito durante a vida e o adiantamento a que chegaram. A felicidade perfeita e sem sombras é partilhada apenas pelos Espíritos que chegaram ao grau supremo de perfeição; 8o) Todos os Espíritos, em dadas circunstâncias, podem manifestar-se aos homens; 9o) Os Espíritos se comunicam por intermédio dos médiuns, que lhes servem de instrumentos e intérpretes; 10o) Reconhece-se o adiantamento dos Espíritos pela sua linguagem; os bons aconselham o bem e não dizem senão coisas boas; tudo neles atesta elevação. Os maus enganam e suas palavras trazem o selo da imperfeição e da ignorância. (L.M., item 49.) 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita