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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 5 - N° 250 - 4 de Março de 2012

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

Tramas do Destino

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 4)

Damos continuidade ao estudo do livro Tramas do Destino, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. Que traço comum ligava as pessoas internadas no Lazareto? 

Os que estagiavam no Lazareto constituíam a massa de exploradores de ontem, em si mesmos vencidos, ao impacto do ressarcimento, no campo de lutas que preferiram por livre escolha. Alguém que malbarate os valores da vida não permanece de consciência pacificada. O abuso da força, do poder econômico ou social, da autoridade, da inteligência, seja do que for, pro­duz a desdita a que o mau mordomo se arroja, em demorada e aflitiva recuperação. Todos os valores positivos que enflorescem a vida humana exigem prestação de contas, na qual são examinados a aplicação, o uso, os resultados do investimento, concedendo-se ao usufrutuário o respec­tivo salário, adicionado aos juros de que se faça credor. Na ordem di­vina, Espírito algum explora, aproveita-se, perverte, abusa do patri­mônio do Pai, sem ser chamado a graves contas. (Tramas do Destino, cap. 5, págs. 55 e 56.)

B. Em face da difícil situação de Artêmis e filhos, que atitude tomaram seu pai e seus irmãos?  

Logo que souberam do fato, alguns irmãos de Artêmis vieram, pressurosos, oferecer ajuda e propor-lhe retorno para a Fazenda, onde poderiam fruir de vida regularmente folgada e tranquila. Mas Artêmis decidiu ficar na Capital, para não ampliar a dis­tância en­tre ela e o marido, preocupada também com a ignorada enfermidade de Li­sandra, motivo de crescente e constante preocupação. O pai e os irmãos cotizaram-se, então, com o objetivo de as­sumirem os encargos financeiros da família em sofrimento. (Obra citada, cap. 6, págs. 58 a 60.)

C. De que fator decorre o problema da auto-obsessão? 

O problema da auto-obsessão decorre da ne­cessidade que o Espírito se impõe, no processo reencarnatório, de expun­gir crimes perpe­trados e que não foram denunciados nem justiçados a seu tempo. A culpa insculpida nos mecanismos do ser consciente, nos recessos da alma, é brasa viva a requeimar, até que se dilua pelo soerguimento do defrauda­dor da justiça, quando se sinta recuperado e quite, desapare­cendo, en­tão, os agentes causadores do desequilíbrio. Depois de identificar os erros, ainda na erraticidade, o Espírito reencarna com a consciência do desa­cato às Leis Divinas, sabendo-se carente de reeducação. Permane­cem-lhe semiapagadas as reminiscências que procura esquecer no mergulho carnal. No entanto, o arrependimento como o remorso ressuscitam-nos, dando-lhes mais vigor e infundindo receios profundos, graças à lucidez adquirida quanto à responsabilidade dos mesmos delitos que devem resga­tar. (Obra citada, cap. 7, págs. 63 e 64.) 

D. Onde se encontram as raízes das enfermidades mentais?  

As síndromes das enfermidades mentais têm raízes no Espí­rito endi­vidado e são recursos punitivos e reeducadores de que se uti­liza a vida, em nome da Divindade, para lecionar justiça e administrar evolução aos que se negam à vivência dentro das linhas do amor, conforme o ensinaram todos os construtores éticos da Humanidade, especialmente Jesus, o amor por excelência de todas as criaturas. (Obra citada, cap. 7, págs. 64 e 65.) 

Texto para leitura 

22. A Justiça Divina é perfeita - Os sofrimentos que Rafael enfrentava agora eram fruto de uma existência perniciosa, que deveria santificar no amor e na solidariedade, considerando-se os bens que usufruíra egoísta e voluptuosamente. Alguém que malbarate os valores da vida não permanece de consciência pacificada. O abuso da força, do poder econômico ou social, da autoridade, da inteligência, seja do que for, pro­duz a desdita a que o mau mordomo se arroja, em demorada e aflitiva recuperação. Todos os valores positivos que enflorescem a vida humana exigem prestação de contas, na qual são examinados a aplicação, o uso, os resultados do investimento, concedendo-se ao usufrutuário o respec­tivo salário, adicionado aos juros de que se faça credor. Na ordem di­vina, espírito algum explora, aproveita-se, perverte, abusa do patri­mônio do Pai, sem ser chamado a graves contas. Os que estagiavam, portanto, no Lazareto, constituíam a massa de exploradores de ontem, em si mesmos vencidos, ao impacto do ressarcimento, no campo de lutas que preferiram por livre escolha. Daí os pesadelos semelhantes, men­cionados pelo enfermeiro Cândido, que ofereceu a Rafael um vaso com água fresca, tentando reconfortá-lo. "A coisa não é tão má  como dizem – falou-lhe Cândido. – Aqui também se ama e se confia em Deus. Isto não é um presídio, mas um hospital. O cerceamento da convivência fami­liar se justifica a benefício de todos. Note bem: em casa as pessoas negligenciam os horários para a medicação, que deve obedecer a um ri­goroso esquema; não resguardam, devidamente, a família; são tentadas à convivência social... Ora, como não se sabe exatamente como ou quando ocorre o contágio da doença, o Serviço de Saúde isola o paciente e nada mais. O restante decorre da superstição e da ignorância..." A ar­gumentação franca e legal repercutiu positivamente no recém-chegado. E ele prosseguiu, dizendo que Rafael deveria agradecer por ter os seus familiares poupados e ser cuidado por pessoas especializadas, que não se impressionavam com seu estado, nem o temiam. "Concorda comigo?", indagou-lhe o enfermeiro. Rafael assentiu com a cabeça. Cândido con­clamou-o então a sair da cama e começar uma vida nova. "Recusar-se um problema não o anula, nem o resolve, antes agrava-o", asseverou o atendente, que convidou Rafael a conhecer a sua nova casa. Ela era velha e sombria, mas poderia ser bela, se todos assim o quisessem, aduziu o enfermeiro. Rafael encontrava ali seu primeiro amigo, um ex­celente amigo, quase um benfeitor. (Cap. 5, págs. 55 e 56) 

23. Chega uma carta de Rafael - Artêmis não conseguia refazer-se dos suces­sivos choques. Adicionava-se à angústia decorrente da enfermidade do es­poso a inquietação com a problemática de Lisandra. Por duas noites e dois dias ininterruptos, a jovem ficou dominada pelas "ausências", assi­naladas então por distúrbios incompreensíveis. Eram monólogos, du­rante os quais ela exteriorizava expressões excruciantes de horror, que inspi­ravam profunda compaixão, seguindo-se a eles demorado período de total alheamento da realidade. Se recobrava a lucidez, logo prorrompia em de­moradas crises. O médico que a tratava desde a infância declarou-se im­potente para debelar o mal. O facultativo inteirou-se do drama que aba­lara a família naqueles dias e pôde compreender, assim, que os aconteci­mentos produziram em Lisandra um trauma, acompanhado de consequente de­pressão moral, que, segundo sua opinião, seria de longo curso. Receitou-lhe calmantes e recomendou paciência e vigilância, com o que o problema seria superado, a pouco e pouco. Artêmis e Hermelinda não dis­punham, pois, do necessário tempo para reflexão, mas nos breves momentos que se permitiam entregavam-se à oração, o que minorava a ardência das aflições que as venciam inexoravelmente. Gilberto, adolescente ainda, aos quinze anos, deu-se conta de todo o dissabor e da gravidade da hora. O sofrimento da família precipitava-o às responsabilidades, em face da ausência paterna. Assim é que ele também procurava confortar a mãe e a tia, crescendo moralmente junto às duas mulheres crucificadas nas traves do testemunho redentor. Toda tempestade, por maior que seja a sua força, acaba amainando, cedendo à força pacificadora da bonança. Com efeito, passada uma semana de dores e apreensões, o lar de Lisandra readquiriu o aspecto anterior, onde, agora, a melancolia substituía os poucos sorri­sos e a saudade envolvia de tristeza os corações. Foi quando chegou a primeira carta do querido ausente. (Cap. 6, págs. 57 e 58) 

24. Os exames nada acusam - A carta não era portadora de esperança ou consolação. Ainda traumatizado profundamente, o esposo e pai, embora es­forçando-se por ocultar seu estado íntimo, narrava as ansiedades do co­ração e a imensurável revolta ante o golpe sofrido. Declarava, ainda, que, se sou­besse que havia contaminado algum dos seus, não suportaria essa infame desdita, porque então se mataria. No conteúdo de ácido e fel havia o amor corroído pelo desaire, quando este poderia ser o leni­tivo para to­dos os sofrimentos e o sustentáculo para todas as fraquezas. Algum tempo depois, atendendo à notificação do Serviço de Saúde, a famí­lia apresen­tou-se para os exames de praxe. Ao dermatologista causou pie­dade o es­tado físico e moral dos Fergusons... Os jovens afastaram-se das aulas, enquanto aguardavam os resultados dos exames. A família de Artê­mis foi informada por esta, vindo alguns irmãos pressurosos oferecer ajuda e propor retorno para a Fazenda, onde poderiam fruir de vida regu­larmente folgada e tranquila. Ela, todavia, não desejava ampliar a dis­tância en­tre si e o marido, considerando, também, a ignorada enfermidade de Li­sandra, motivo de crescente e constante preocupação. A solidarie­dade do velho pai e dos irmãos de Artêmis atestou a excelência dos valo­res espi­rituais de criaturas humanas que eram. Artêmis decidiu, por­tanto, perma­necer na Capital, cotizando-se o pai e seus irmãos com o ob­jetivo de as­sumirem os encargos financeiros da família em sofrimento. Gilberto dis­pôs-se a trabalhar de dia e estudar à noite, e todos aguar­davam o futuro conforme assim decidisse a divina vontade, quando saiu finalmente o re­sultado dos exames. Ninguém, ali, estava contaminado e essa notícia foi, depois da noite escura, o primeiro abençoado dia de sol que clarificou aqueles espíritos, colhidos na luta evolutiva pelos impositivos de erros do passado. (Cap. 6, págs. 58 a 60) 

25. Lisandra deixa a escola - Com o tempo, o lar dos Fergusons adaptou-se às anteriores condições da sobrevivência. Em verdade, a família subme­teu-se às contin­gências novas com esforço hercúleo, sopitando aspirações e transferindo programas. A felicidade transformou-se em resignação, e a alegria tor­nou-se morna tranquilidade superior, que ocultava ebulição facilmente perceptível, em ritmo que exterminaria as suas vítimas a qualquer nova sobrecarga. Gilberto empregou-se numa casa comercial, ad­quirindo total consciência de responsabilidade; tornara-se, porém, mais introspectivo, como um fogoso corcel em brida curta que a vontade férrea manietava. Li­sandra descambava, contudo, lenta e continuamente, para um doloroso processo de alienação auto-obsessiva. Privada, por conselho mé­dico, de continuar os estudos, deixava-se arrastar pelo alheamento e pe­las crises periódicas, com maior vigor nos dias do fluxo menstrual. Li­sandra aca­lentava, então, a autocompaixão, fixando ainda mais o desequi­líbrio nas tecelagens sensíveis do perispírito. Intimamente rebelde, sentindo a au­sência do pai que a mimava e em quem encontrava estímulos oriundos da atividade subjacente desde a existência passada, fugia psi­quicamente à realidade, permitindo que os clichês mentais ressurgissem nebulosos, produzindo-lhe inquietação em alguns momentos e, noutros, profunda me­lancolia. Parecia recordar-se de prazeres nos quais fora per­sonagem de relevo e revia-se, mentalmente, requestada, numa sociedade ociosa em que sobressaía pela beleza e futilidade, pela posição social e permissivi­dade disfarçada, que usufruía. Nessa situação, a memória re­ferta de sen­sações orgíacas divagava e Lisandra recolhia-se com avidez à penetração, cada vez mais ansiosa, da paisagem íntima que a agradava. Sua mãe nada sabia dessas divagações e ela mesma pensava, talvez, que fosse tudo ima­ginação, sem entender direito as ocorrências que a delei­tavam. Era esse o seu "mundo feliz", conforme imaginava, exceto quando, em face de qual­quer problema que a excitasse, fugia, atendendo a pode­roso mecanismo que ela não compreendia, para as "ausências", nos des­maios em que sucumbia, o que ocorria também quando a regressão da memó­ria em devaneio defron­tava os episódios macabros de que acreditava haver participado, na­quele mundo mental, e que a censura automática dos cen­tros da consciên­cia se negava revelar com toda a força de sua realidade. (Cap. 7, págs. 61 a 63) 

26. Causas da auto-obsessão - O problema da auto-obsessão decorre da ne­cessidade que o Espírito se impõe, no processo reencarnatório, de expun­gir crimes perpe­trados e que não foram denunciados, nem justiçados a seu tempo. A culpa insculpida nos mecanismos do ser consciente, nos recessos da alma, é brasa viva a requeimar, até que se dilua pelo soerguimento do defrauda­dor da justiça, quando se sinta recuperado e quite, desapare­cendo, en­tão, os agentes causadores do desequilíbrio. Depois de identificar os erros, quando na erraticidade, o Espírito reencarna com a consciência do desa­cato às Leis Divinas, sabendo-se carente de reeducação. Permane­cem-lhe semiapagadas as reminiscências que procura esquecer no mergulho carnal. No entanto, o arrependimento como o remorso ressuscitam-nos, dando-lhes mais vigor e infundindo receios profundos, graças à lucidez adquirida quanto à responsabilidade dos mesmos delitos que devem resga­tar. Durante a reencarnação, em que as lembranças transatas normalmente se apagam, as de natureza criminosa desatrelam-se de permeio com as construções men­tais do cotidiano, gerando perturbações, receios aparen­temente infunda­dos para o observador comum, aumentando a pouco e pouco sua liberação quase total e reincorporando-se à personalidade, em forma de pensamentos atuais, tumultuados e desconexos. O paciente incurso em tal processo con­centra-se no obscuro poço das recordações que se acen­tuam e tomba em alucinações e delírios, porque são invadidos os centros da consciência pe­las fortes impressões desagradáveis e trágicas, de que se desejava li­bertar. Desaparecem os contornos das aquisições do mo­mento, enquanto ressumam as experiências arquivadas, que passam a gover­nar em desalinho as reações da emotividade do "eu" consciente, produ­zindo a alienação. Sua reativação, mesmo por processos indiretos, faz que o enfermo se autoapiede do que lhe ocorre no mundo íntimo, criando as auto-ob­sessões, geratrizes de psicoses várias, quais a maníaco-de­pressiva – que se expressa, dentre outra forma, pelas tentativas de suicídio com que o Espírito reencarnado supõe evadir-se novamente à jus­tiça de que necessita – e as perturbações mentais da epilepsia, em que as cenas hor­rendas conduzem-no às "ausências", às convulsões, em face dos desequi­líbrios e das consequências daqueles mesmos delitos, impres­sos como dis­túrbios na engrenagem encefálica, pela presença das in­fecções e das dis­ritmias, que são parte expressiva das psicoses endógenas, estudadas pela Psiquiatria moderna. (Cap. 7, págs. 63 e 64) 

27. Terapêutica da obsessão - Vê-se, assim, por ponderáveis razões, que o esquecimento das vidas anteriores é misericórdia e sabedoria divina para com os ho­mens. As síndromes das enfermidades mentais têm raízes no espí­rito endi­vidado e são recursos punitivos e reeducadores de que se uti­liza a vida, em nome da Divindade, para lecionar justiça e administrar evolução aos que se negam à vivência dentro das linhas do amor, conforme o ensinaram todos os construtores éticos da Humanidade, especialmente Jesus, o amor por excelência de todas as criaturas. Em Lisandra, a crise epiléptica resultava do pavor que lhe inspiravam as reminiscências cul­posas, fa­zendo-a fugir da organização somática. Embora reencarnada, des­ligava-se parcialmente do corpo, induzida pelo medo, quando, então, de­frontava os cúmplices e as vítimas do passado que a haviam reencontrado, nela produ­zindo os justos horrores que a vingança infeliz propicia. Sa­cudido pelas altas cargas energéticas que procedem do espírito e atuam no encéfalo, este produzia as convulsões, levando Lisandra a automatis­mos psicológi­cos, nos quais se exteriorizava verbalmente, com palavras que retratavam retalhos das experiências pretéritas que se negava acei­tar. Artêmis in­sistia com a filha, tentando arrancá-la à prostração, e emulava-a às prendas domésticas, cujo labor lhe seria proveitoso, com mínimos resul­tados. O espírito viciado e indolente instava por cultivar infelicidade, pessimismo, deixando-se sofrer parasitariamente e ense­jando o intercâm­bio com os inimigos desencarnados que lhe aumentavam as dores e receios, dando curso à obsessão. Em problemas dessa natureza, a terapêutica deve iniciar-se sempre pela conscientização do paciente, re­educando-se-lhe a vontade, disciplinando-o e motivando-o à aquisição de ideias nobres, me­diante o exercício de leituras salutares, diálogos oti­mistas e positi­vos, oração e reflexões nobres, passando-se à fluidotera­pia ou reali­zando-a simultaneamente, pelo processo dos passes, da água fluidificada, utilizando-se a laborterapia e, em casos mais graves, os específicos da técnica psiquiátrica. (Cap. 7, págs. 64 e 65) (Continua no próximo número.)



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita