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Estudando a série André Luiz
Ano 5 - N° 250 - 4 de Março de 2012

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Evolução em Dois Mundos

André Luiz

(Parte 14)

Damos continuidade ao estudo da obra Evolução em Dois Mundos, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1959 pela Federação Espírita Brasileira.

Antes de ler as questões e o texto indicado para leitura, sugerimos ao leitor que veja, primeiro, as notas constantes do glossário pertinente ao estudo desta semana.

Questões preliminares

A. Como a mente transmite ao corpo seu estado feliz ou infeliz?

Ela o faz por intermédio dos mitocôndrios, que podem ser considerados acumulações de energia espiritual, em forma de grânulos, que asseguram a atividade celular. Desse modo, a mente equilibra ou conturba o ciclo de causa e efeito das forças por ela própria libertadas nos processos endotérmicos, mantenedores da biossíntese. Nessa base, dispomos largamente dos anticorpos e dos múltiplos agentes imunológicos cunhados pela governança do Espírito, em favor da preservação do corpo, de acordo com as multimilenárias experiências adquiridas por ele mesmo, na lenta e laboriosa viagem a que foi constrangido nas faixas inferiores da Natureza. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. VIII, pp. 63 e 64.) 

B. Podemos concluir que a participação da mente é decisiva nos diferentes estados que se observam no mundo orgânico?

Sim. Todos os estados especiais do mundo orgânico, inclusive o da renovação das células, a prostração do sono, a paixão artística, o êxtase religioso e os transes mediúnicos são acalentados nos circuitos celulares por fermentações sutis, aí nascidas através de impulsos determinantes da mente, por ela convertidos, nos órgãos, em substâncias magnetoeletroquímicas, arremessadas de um tecido a outro, com a faculdade de interferir bruscamente nas propriedades moleculares ou de catalisar as reações desse ou daquele tipo, destinadas a garantir a ordem e a segurança da vida, na urdidura das ações biológicas. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. VIII, pág. 64.) 

C. A direção espiritual influencia também o metabolismo?

Evidentemente. O metabolismo subordina-se à direção espiritual, tanto mais intensa e exatamente, quanto maior a quota de responsabilidade do ser pelo conhecimento e discernimento de que disponha. Com o pensamento consciente e vivo, o homem arroja de si mesmo forças criadoras e renovadoras, forjando, dessa maneira, na matéria, no espaço e no tempo, os meandros de seu próprio destino. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. VIII, pág. 65.) 

Texto para leitura

53. Administração do metabolismo - Laborando pacientemente nos séculos e alcançando a civilização elementar do paleolítico, a mente humana controla então, quase que plenamente, o corpo em que se exprime, formado sob a tutela e o auxílio incessante dos Construtores Espirituais, passando a administrar as ocorrências do metabolismo, em sua organização e adaptação, através da coordenação de seus próprios impulsos sobre os elementos albuminoides do citoplasma, em que as forças físicas e espirituais se jungem no campo da experiência terrestre. Os sistemas enzimáticos revelam-se definidos e as glândulas de secreções internas fabricam variados produtos, refletindo o trabalho dos centros vitais da alma. Hormônios e para-hormônios, fermentos e cofermentos, vitaminas e outros controladores químicos, tanto quanto preciosas reservas nutritivas, equacionam os problemas orgânicos, harmonizando-se em produção e níveis precisos, na quota de determinados percentuais, conforme as ordens instintivas da mente. Todos os serviços da província biológica, inclusive as emoções mais íntimas, são sustentados por semelhantes recursos, constantemente lançados pelo próprio Espírito no cosmo de energia dinâmica em que se manifesta. Experiências valiosas, efetuadas com pleno êxito, comprovaram que a própria miosina ou sistema albuminoide da contração muscular detém consigo as qualidades de um fermento, a adenosina trifosfatase, responsável pela catálise da reação química fundamental que exonera a energia indispensável ao refazimento das partículas miosínicas dos tecidos musculares. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. VIII, pp. 62 e 63.) 

54. Acumulações de energia espiritual - Por intermédio dos mitocôndrios, que podem ser considerados acumulações de energia espiritual, em forma de grânulos, assegurando a atividade celular, a mente transmite ao carro físico a que se ajusta, durante a encarnação, todos os seus estados felizes ou infelizes, equilibrando ou conturbando o ciclo de causa e efeito das forças por ela própria libertadas nos processos endotérmicos, mantenedores da biossíntese. Nessa base, dispomos largamente dos anticorpos e dos múltiplos agentes imunológicos cunhados pela governança do Espírito, em favor da preservação do corpo, de acordo com as multimilenárias experiências adquiridas por ele mesmo, na lenta e laboriosa viagem a que foi constrangido nas faixas inferiores da Natureza. Da mesma sorte, possuímos, funcionando automaticamente, a secretina, a tiroxina, a adrenalina, a luteína, a insulina, a foliculina, os hormônios gonadotrópicos e unidades outras, entre as secreções internas, à guisa de aceleradores e excitantes, moderadores e reatores, transformadores e calmantes das atividades químicas nos vários departamentos de trabalho em que se subdivide o Estado Fisiológico. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. VIII, pp. 63 e 64.) 

55. Impulsos determinantes da mente - Sobre os mesmos alicerces anteriormente referidos, surpreendemos, ainda, as enzimas numerosas, como a pepsina – enzima do suco gástrico capaz de decompor proteínas –, isolada por Northrop, e a catalase definida por Von Euler, tanto quanto outras muitas, que a ciência da Terra irá gradualmente descobrir, estudar, fixar e manobrar, com vistas à manutenção e defesa da saúde física e da integridade mental do homem, no quadro de merecimentos da Humanidade. Assim, todos os estados especiais do mundo orgânico, inclusive o da renovação das células, a prostração do sono, a paixão artística, o êxtase religioso e os transes mediúnicos são acalentados nos circuitos celulares por fermentações sutis, aí nascidas através de impulsos determinantes da mente, por ela convertidos, nos órgãos, em substâncias magnetoeletroquímicas, arremessadas de um tecido a outro, guardando a faculdade de interferir bruscamente nas propriedades moleculares ou de catalisar as reações desse ou daquele tipo, destinadas a garantir a ordem e a segurança da vida, na urdidura das ações biológicas. Em idênticas circunstâncias, nos traumas cerebrais da cólera e do colapso nervoso, da epilepsia e da esquizofrenia, como em tantas outras condições anômalas da personalidade, vamos encontrar essas mesmas fermentações no campo das células, mas em caráter de energias degeneradas, que correspondem às turvações mentais que as provocam. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. VIII, pág. 64.) 

56. Metabolismo do corpo e da alma - O metabolismo subordina-se, desse modo, à direção espiritual, tanto mais intensa e exatamente, quanto maior a quota de responsabilidade do ser pelo conhecimento e discernimento de que disponha, e, em plena floração da inteligência, podemos identificá-lo não apenas no embate das forças orgânicas, mas também no domínio da alma, porquanto raciocínio organizado é pensamento dinâmico e, com o pensamento consciente e vivo, o homem arroja de si mesmo forças criadoras e renovadoras, forjando, dessa maneira, na matéria, no espaço e no tempo, os meandros de seu próprio destino. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. VIII, pág. 65.) 

 

Glossário: 

Ácido graxo: qualquer de certos ácidos carboxílicos, comumente de cadeia longa, linear e número par de átomos de carbono, encontrados, sob forma combinada, em óleos, gorduras e outros lipídios.

Adenosina trifosfatase: principal substância que provoca liberação de energia para as células.

Adrenalina: hormônio secretado pelas glândulas suprarrenais, o qual é mediador químico do sistema nervoso simpático. É geralmente liberado em grandes quantidades após fortes reações emocionais, como, por exemplo, as provocadas por um susto. O quadro, devido à liberação dessa substância na circulação, inclui vasoconstrição (diminuição do calibre de vasos sanguíneos), hipertensão, aumento dos batimentos cardíacos, aceleração da frequência respiratória e efeitos metabólicos, tais como o aumento da taxa de glicose (açúcar) no sangue.

Albuminoide: da natureza da albumina, denominação comum a todas as proteínas solúveis em água e coaguláveis por aquecimento, como a clara de ovo.

Biossíntese: síntese (formação) de substâncias orgânicas nos seres vivos.

Catalase: enzima solúvel que se caracteriza pela propriedade de decompor a água oxigenada.

Catalisar: produzir catálise em.

Catálise: modificação (em geral aumento) de velocidade de uma reação química pela presença e atuação de uma substância que não se altera no processo.

Citoplasma: o protoplasma, massa formadora da célula, excluindo o núcleo. 

Cofermento: um componente das enzimas.

Endotérmico: referente às reações químicas que se verificam com a absorção de calor, e aos corpos cuja decomposição produz desprendimento de calor.

Enzima: denominação de substâncias proteicas que atuam no organismo como agentes catalisadores (desencadeiam reações) nos processos metabólicos, transformando a energia de ativação necessária para cada reação, tornando esta possível ou mais rápida; fermento.

Epilepsia: doença nervosa, com manifestações ocasionais, súbitas e rápidas, sobretudo convulsões e distúrbios da consciência relacionados com uma disritimia cerebral.

Foliculina: hormônio segregado pelo folículo ovariano, e que provoca a hipertrofia da mucosa uterina antes da ovulação.

Gonadotrópico: referente a hormônio relacionado com a influência das glândulas sexuais ou gônadas.

Hormônio: substância produzida pela atividade das glândulas de secreção interna (endócrinas), ou pela atividade de tecidos de secreção interna. É eliminado, em parte, no sangue ou na linfa, e, em parte, nos tecidos. Atua sobre as funções orgânicas como excitante ou como regularizador.

Imunológico: que se relaciona com os fenômenos da imunidade, isto é, das barreiras contra as infecções e a ação das substâncias patogênicas no organismo.

Insulina: hormônio secretado pelo pâncreas, como importante função no metabolismo dos açúcares, pelo organismo, e no controle da taxa de glicemia no sangue (presença de glicose).

Luteína: substância responsável pela pigmentação amarela da gema do ovo.

Magnetoeletroquímico: relativo às influências magnéticas e elétricas na formação química de uma substância.

Metabolismo: conjunto dos fenômenos químicos e físicoquímicos no organismo, através dos quais se faz a assimilação e a desassimilação das substâncias necessárias à vida.

Miosina: substância proteica do tecido muscular, a qual contribui no mecanismo de contração e relaxamento dos músculos, e cuja formação é causa da rigidez cadavérica.

Mitocôndrio: corpúsculo presente nas células, no qual se efetuam processos respiratórios e metabolismo dos ácidos graxos. Nas células com capacidade energética, como as musculares e as nervosas, o número de mitocôndrios é elevado.

Paleolítico: período do pleistoceno (quaternário), caracterizado pelo aparecimento dos mais antigos fósseis humanos.

Pepsina: enzima do suco gástrico capaz de hidrolisar (decompor) proteínas.

Secretina: hormônio emitido em meio ácido pela mucosa do duodeno e transmitido por via sanguínea ao pâncreas, no qual provoca a emissão do suco pancreático, suco este lançado no próprio duodeno.

Tiroxina: hormônio da glândula tiroide, o qual é imprescindível para o crescimento e para regular o metabolismo.

 

Nota:

Muitos termos técnicos usados na obra em estudo não se encontram nos dicionários que comumente consultamos. Clicando no link abaixo, o leitor terá acesso ao texto integral do livro Elucidário de Evolução em Dois Mundos, elaborado e publicado com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf
 



 


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