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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 249 - 26 de Fevereiro de 2012

CLÁUDIO BUENO DA SILVA
klardec@yahoo.com.br
Osasco, SP (Brasil)
 

Alerta de Kardec sobre as publicações espíritas


Parte apreciável da obra que compõe a estruturação do Espiritismo foi escrita por Allan Kardec. O teor dos textos que escreveu – de alta moral –, desenvolvendo profundas reflexões de interesse para a humanidade; seus artigos, refutações, notas e complementos mostram a pujança intelectual do mestre, sua responsabilidade com a verdade e o sério compromisso assumido na fundamentação e divulgação da doutrina filosófica que nascia.

Cuidando de tudo com muito zelo, organizou um livro dedicado especialmente às questões mediúnicas, “O Livro dos Médiuns”. Também nas edições mensais da Revista Espírita, tratou fartamente da mediunidade, no sentido de bem esclarecer e orientar sobre  assunto tão delicado e às vezes até perigoso. Não faltaram a Allan Kardec, a avaliação, o critério, o método, próprios da abordagem científica, pois ele mesmo referiu-se a esses estudos como uma nova ciência que nascia.

Num de seus textos, muito conhecido pelos que estudam a Doutrina, que se pode encontrar na Revista Espírita, ano de 1863, mês de maio, com o título Exame das comunicações mediúnicas que nos enviam”, Allan Kardec expõe os cuidados que os médiuns precisam ter quanto à divulgação do que recebem via mediúnica.

Diz, num certo trecho: “que não se publique inconsideradamente tudo quanto vem dos Espíritos, desde mensagens curtas até trabalhos de maior volume”.

Sobre estes últimos, Kardec afirma: “Resta-nos dizer algumas palavras sobre manuscritos ou trabalhos de fôlego que nos mandaram, entre os quais, sobre trinta, encontramos cinco ou seis de real valor. No mundo invisível como na Terra, não faltam escritores, mas os bons são raros. Tal Espírito é apto a ditar uma boa comunicação isolada, a dar excelente conselho particular, mas incapaz de um trabalho de conjunto completo, que suporte um exame”...

Mais adiante, remata: “Eis por que, ao lado de alguns bons pensamentos, encontram-se, por vezes, ideias excêntricas e os traços menos equívocos da mais profunda ignorância”.

Imaginemos uma obra com alguns conceitos não bem filtrados, que possam causar dúvidas e controvérsias, circulando e sendo lida por milhares de pessoas. E se várias obras com o mesmo problema chegarem aos hipermercados, livrarias, bibliotecas etc.? Dá para imaginar o estrago. É compreensível que a grande maioria das pessoas, atualmente mais e mais atraídas pelas ideias espíritas, não saiba separar o joio do trigo, o que nem sempre é tão fácil assim.

Daí ser forçoso lembrar a conhecida frase de Erasto, Espírito: “Melhor rejeitar nove verdades do que aceitar uma só mentira”, referindo-se aos textos colhidos mediunicamente, mas não só a eles.

Há ainda, conforme Allan Kardec, outra coisa séria com que os médiuns precisam se preocupar: “É nestas espécies de trabalhos mediúnicos (as psicografias longas)* que temos notado mais sinais de obsessão, dos quais um dos mais frequentes é a injunção (imposição)* da parte do Espírito de os fazer imprimir... É em semelhante caso que um exame escrupuloso se torna necessário... Todas as precauções são poucas para evitar as publicações lamentáveis... Em tais casos, mais vale pecar por excesso de prudência, no interesse da causa”.

O final do texto de Allan Kardec serve de alerta a todos nós: ...“publicando comunicações dignas de interesse, faz-se uma coisa útil. Publicando as que são fracas, insignificantes ou más, faz-se mais mal do que bem”.

Nunca será demais relembrar os conselhos de Allan Kardec.


* acréscimos do autor.
                                


 

 


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