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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 249 - 26 de Fevereiro de 2012

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
   
 
 

A solidariedade



O filósofo grego Aristóteles, que viveu de 384   a  322 antes de Cristo, disse  que “o homem é um animal social”, isto é, ele não basta a si mesmo, ele  nasceu  para conviver com o semelhante.

Alguns séculos depois, Jesus mostrou a força da união, quando escolheu doze Apóstolos, para ajudá-LO na sua missão e dar continuidade à sua tarefa.

No século 19, Fénelon  (Espírito),  no  item 10 do primeiro capítulo (Não vim destruir a Lei), de O Evangelho segundo o Espiritismo, confirma: “Porque vós sois o grão de areia,  mas sem os grãos de areia não haveria as montanhas. Assim, portanto, que estas palavras: ‘Nós somos pequenos’, não tenham sentido para vós. A cada um a sua missão, a cada um o seu trabalho. A formiga não constrói o seu formigueiro, e animaizinhos insignificantes não formam continentes?...”

E no   capítulo Lei de Sociedade, do Livro Terceiro (As Leis Morais) de O Livro dos Espíritos,  Allan Kardec explica que: Nenhum homem dispõe de faculdades completas e é pela união social que eles se completam uns aos outros, para assegurar seu próprio bem-estar e progredir. Eis por que, tendo necessidade uns dos outros, são feitos para viver em sociedade e não isolados.

Esta explicação de Kardec vem depois da resposta à pergunta que ele fez aos Espíritos, registrada na questão 768:

“O homem, ao buscar a sociedade, obedece apenas a um sentimento pessoal ou há também nesse sentimento uma finalidade providencial de ordem geral?”

Resposta:  “O homem deve progredir, mas sozinho não o pode fazer porque não possui todas as faculdades; precisa do contato dos outros homens. No isolamento, ele se embrutece e se estiola”.

A sociabilidade é uma tendência natural e obedece ao imperativo da Lei do Progresso. É na vida de relação que o homem se desenvolve, enriquece-se e satisfaz os anseios de compartilhar que caracterizam a natureza do seu Espírito. É na vida social que se revela a essência divina que habita o Espírito humano.

Dentro destes conceitos, surge  a solidariedade, que só pode ser exercida  pelos que não vivem somente para si. É uma palavra que assusta os egoístas, porque impõe a mobilização de recursos em favor do próximo.

Ser solidário é sentir necessidade íntima de partilhar alguma coisa com o próximo. A solidarização é o sentimento de identificação com os problemas dos outros, que leva as pessoas a se ajudarem mutuamente. É o compromisso pelo qual nos sentimos na obrigação de ajudar-nos  uns aos outros.

Neste ponto, a   solidariedade espírita  projeta-se no plano social geral da comunidade espírita através dos Grupos,  Centros e Instituições Espíritas,  envolvendo todas as criaturas, protegendo-as, amparando-as, estimulando-as  em suas lutas e necessidades diárias, procurando ajudá-las sem nada pedir em troca, nem mesmo a simpatia doutrinária, pois quem ajuda não tem o direito de  impor coisa alguma.  

A Lei de Sociedade impulsiona o homem à comunhão,  à solidariedade. E ao amor, centelha divina que  todos, sem exceção, têm no fundo do coração, haja vista que um homem, por mais vil que seja, vota a alguém, a um animal ou a um objeto qualquer, viva e ardente afeição.

Amemo-nos. Solidarizemo-nos. Exerçamos a caridade moral, suportando-nos uns aos outros, apesar das diferenças. Coloquemos em prática o conselho de Lázaro (Espírito), registrado no item 8 do capítulo 11 (Amar ao próximo como a si mesmo), do Evangelho: “Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo! Seus pés são leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou essa palavra divina - amor –, fez estremecerem os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo”.

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita