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Estudando a série André Luiz
Ano 5 - N° 248 - 19 de Fevereiro de 2012

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Evolução em Dois Mundos

André Luiz

(Parte 12)

Damos continuidade ao estudo da obra Evolução em Dois Mundos, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1959 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. A partir de seu ingresso no chamado reino hominal, o Espírito passa a exercer influência direta na construção de seu corpo material?

Sim. Chegado ao reino humano, o Espírito, entregue ao comando da própria vontade, determina com a simples presença ou influência, no campo materno, os mais complexos fenômenos endomitóticos no interior do ovo, edificando as bases de seu próprio destino, no estágio da existência cujo início o berço assinala. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. VII, pp. 56 e 57.) 

B. Que diz André Luiz a propósito das leis da afinidade e da hereditariedade?

Hereditariedade e afinidade no plano físico e no plano extrafísico, respectivamente, são leis inelutáveis, sob as quais a alma se diferencia para a Esfera Superior, por sua própria escolha, aprendendo com larga soma de esforço a reger-se pelo bem invariável, que, em lhe assegurando equilíbrio, também lhe confere poder sobre os fatores circunstanciais do próprio ambiente, a fim de criar valores mais nobres para os seus impulsos de perfeição.  (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. VII, pp. 57 e 58.)

C. Tem o Espírito o direito de alterar determinadas disposições concernentes à lei da hereditariedade?

De conformidade com o grau evolutivo a que tenha chegado, sim. Pode então a criatura, conquanto se submeta à lei da hereditariedade, ter o direito de alterar-lhe as disposições fundamentais até um ponto não distante do limite justo, segundo o merecimento de que disponha. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. VII, pág.  58.)

Texto para leitura 

45. Arquivo dos reflexos condicionados - Através dos estágios nascimento-experiência-morte-experiência-renascimento, nos planos físico e extrafísico, as crisálidas de consciência, dentro do princípio de repetição, respiram sob o sol como seres autótrofos no reino vegetal, onde as células, nas espécies variadas em que se aglutinam, se reproduzem de modo absolutamente semelhante. Nesse domínio, o princípio inteligente, servindo-se da herança, e por intermédio das experiências infinitamente recapituladas, habilita-se à diferenciação nos flagelados – animais unicelulares que possuem filamentos móveis que servem de órgãos locomotores –, ascendendo progressivamente à diferenciação maior na escala animal, onde o corpo espiritual, à feição de protoforma humana, já oferece moldes mais complexos, diante das reações do sistema nervoso, eleito para sede dos instintos superiores, com a faculdade de arquivar reflexos condicionados. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. VII, pp. 55 e 56.) 

46. Construção do destino - Sofrem as células transformações profundas, porque o elemento espiritual deve agora viver como ser alótrofo, somente conseguindo manter-se com o produto de matérias orgânicas já elaboradas. Com a passagem do tempo, e sob a inspiração dos Arquitetos Espirituais que lhe orientam a evolução da forma, avança na rota do progresso, plasmando implementos novos no veículo de expressão. Entre a esfera terrena e a esfera espiritual, adquire os orgânulos particulares com que passa a atender variadas funções entre os protozoários, como sejam, os vacúolos pulsáteis para a sustentação do equilíbrio osmótico e os vacúolos digestivos para o equilíbrio da nutrição. Nos metazoários conquista um carro fisiológico, estruturado em aparelhos e sistemas constituídos de órgãos, que, a seu turno, são formados de tecidos, compostos por células em complicado regime de diferenciação, e, passando por longas e porfiadas metamorfoses, atinge o reino hominal, em que os gametas se erigem, especializados e seguros, no aparelho de reprodução, com elementos e recursos característicos para o homem e para a mulher, no imo do centro genésico, entre os aparelhos de metabolismo e os sistemas de relação. No ato da fecundação reúnem-se os pronúcleos masculino e feminino, mesclando as unidades cromossômicas paternas e maternas, a fim de que o organismo, obedecendo à repetição na lei da hereditariedade, se desenvolva, dentro dos caracteres genéticos de que descende; mas agora, no reino humano, o Espírito, entregue ao comando da própria vontade, determina com a simples presença ou influência, no campo materno, os mais complexos fenômenos endomitóticos no interior do ovo, edificando as bases de seu próprio destino, no estágio da existência cujo início o berço assinala. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. VII, pp. 56 e 57.) 

47. Hereditariedade e afinidade - Nas épocas remotas eram os Semeadores Divinos que guiavam a elaboração das formas, traçando diretrizes ao mundo celular, em favor do princípio inteligente, então conduzido ante a sociedade espiritual como a criança irresponsável ante a sociedade humana. Contudo, à medida que seu conhecimento se alteia, passa ele a responsabilizar-se por si mesmo, pavimentando o caminho que o investirá na posse da Herança Celestial no regaço da Consciência Cósmica. Com alicerces na hereditariedade, toma a forma física e se desvencilha dela, para retomá-la em nova reencarnação, capaz de elevar-lhe o nível cultural ou moral, quando não seja para refazer tarefas que deixou viciadas ou esquecidas na retaguarda. Ligado inevitavelmente aos princípios de sequência, ele é, porém, compelido a renascer na Terra, ou a viver além da morte, com raras exceções, entre os seus próprios semelhantes, porquanto hereditariedade e afinidade no plano físico e no plano extrafísico, respectivamente, são leis inelutáveis, sob as quais a alma se diferencia para a Esfera Superior, por sua própria escolha, aprendendo com larga soma de esforço a reger-se pelo bem invariável, que, em lhe assegurando equilíbrio, também lhe confere poder sobre os fatores circunstanciais do próprio ambiente, a fim de criar valores mais nobres para os seus impulsos de perfeição.  (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. VII, pp. 57 e 58.) 

48. Geometria transcendente - Chegada a essa eminência, a criatura submete-se à lei da hereditariedade, com o direito de alterar-lhe as disposições fundamentais até um ponto não distante do limite justo, segundo o merecimento de que disponha. Para ajudar aos semelhantes na escalada a mais amplas aquisições na senda evolutiva, recolhe, assim, concurso precioso dos Organizadores do Progresso, na mitose do ovo que lhe facultará novo corpo no mundo, de vez que toda permuta de cromossomos, no vaso uterino, está invariavelmente presidida por agentes magnéticos ordinários ou extraordinários, conforme o tipo da existência que se faz ou refaz, com as chaves da hereditariedade atendendo aos seus fins. Eis por que, interpretando os cromossomos à guisa de caracteres em que a mente inscreve, nos corpúsculos celulares que a servem, as disposições e os significados dos seus próprios destinos, caracteres que são constituídos pelos genes, como as linhas são formadas de pontos, genes aos quais se mesclam os elementos chamados bióforos, e tomando os bióforos, nesses pontos, como sendo os grânulos de tinta que os colorem, será lícito comparar os princípios germinativos, nos domínios inferiores, aos traços da Geometria elementar, que apenas cogita de linhas e figuras simples da evolução, para encontrar, nesses mesmos princípios, nos domínios superiores da alma, a Geometria transcendente, aplicada aos cálculos diferenciais e integrais das questões de causa e efeito. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. VII, pág.  58.)

 

Glossário

Alótrofo: que não é capaz de produzir seu próprio alimento orgânico. 

Autótrofo: vegetal capaz de produzir seu próprio alimento orgânico, a partir de substâncias simples e de uma fonte de energia, comumente a luz solar. 

Bióforo: o menor corpo de matéria capaz de ter vida, e que pode ser identificado com os grânulos visíveis da cromatina. 

Endomitótico: relativo à endomitose, divisão celular em que os cromossomos se dividem sem a divisão do núcleo, ao contrário da mitose normal. 

Gene: partícula cromossômica pela qual se transmitem os caracteres hereditários. Cromossomo é uma estrutura presente no núcleo da célula, facilmente corável. 

Metazoário: animal de corpo constituído por numerosas células, em geral formando tecidos especializados. É o grupo de todos os animais pluricelulares. 

Mitose: divisão celular em que o núcleo forma cromossomos, e estes se bipartem produzindo dois núcleos com o mesmo patrimônio original. 

Protozoário: designação dos animais unicelulares (uma só célula), que constituem um grande subreino, tendo como representante a ameba.

 

Nota:

Muitos termos técnicos usados na obra em estudo não se encontram nos dicionários que comumente consultamos. Clicando no link abaixo, o leitor terá acesso ao texto integral do livro Elucidário de Evolução em Dois Mundos, elaborado e publicado com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita