WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 247 - 12 de Fevereiro de 2012

CHRISTINA NUNES
meridius@superig.com.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

 

Mediunidade ostensiva 


Nestes dias, em férias, sentei-me gostosamente no meu quarto e fiquei admirando o violino.

Alguns mais íntimos com quem dividi o episódio o julgaram, no mínimo, pitoresco. Compreende-se a razão. Foi uma ilustração típica da intensidade dos efeitos de sintonia e de influenciação mediúnica ostensiva, relacionada ao Espírito autor da nossa próxima obra psicografada. Portanto, em síntese, tratou-se de uma influência saudável. Todavia, o caso proporciona reflexão sobre os episódios de simbiose mediúnica nociva, se não vigiarmos atentamente as faixas vibratórias que andamos frequentando no dia-a-dia, inadvertidamente, por meio de atitudes e pensamentos.

O Espírito autor do meu próximo livro foi um músico clássico, professor, dentre outros instrumentos, de violino. E tratou-se, particularmente, de uma manifestação única até o presente momento, porque jamais havia recebido um livro em apenas um mês! Todavia, tamanha foi a facilidade de sintonia e a empatia no ritmo do trabalho, que assim, e pela primeira vez, aconteceu!

Revelaram-se óbvias as razões de ordem espiritual. Sabe-se que em trabalhos desta natureza os Espíritos autores ou comunicantes, muitas vezes, guardam grande relação de simpatia, de ideais, e tendências em comum com o canal reencarnado. E, durante toda a minha vida, desde a infância, e por herança familiar, apresentei facilidade com a música. Frequentei aulas de violão e, mais tarde, de piano. E nunca consegui, inexplicavelmente, assistir a uma apresentação sinfônica, ou – mais ainda! – de algum gênero clássico ao vivo sem me emocionar até à inconveniência! Lembro-me bem do episódio mais recente, em Campos do Jordão. Uma menina de apenas uns doze anos, solista e soprano, cantava magnificamente para o público em apresentação de Páscoa, numa praça, e paramos para assisti-la. E só fiz chorar incontidamente, do começo ao fim da apresentação!

No que se refere ao violino, o fascínio sempre existiu nas minhas preferências musicais. Mas não imaginei que um dia acabaria, por impulso, comprando um, como o fiz há poucos dias, sob a mais estranha das motivações: adquirindo-o, parecia que o instrumento era quase uma entidade viva em minhas mãos, na qual o simples contato proporciona-me grande emoção e inexplicável prazer! Assim, estou namorando o violino até agora; olho-o. Assisto a aulas on-line; vou conversando com ele, que, a princípio, instrumento nobre e caprichoso que é, não queria me dar resposta digna, pois não havia meio de conseguir conduzir o arco de modo a obter algum som. Agora, já se digna a me presentear com alguns acordes. Não faço a mínima ideia do que vou fazer com ele nos próximos tempos! Mas o tenho, e este foi o primeiro passo – convicta de que a forte influência do Espírito Iohan, o autor do meu livro, foi fundamental para arrastar-me a este impulso incontido!

Como dito, porém, foi um impulso saudável, na direção do aprendizado da música, e mais uma prova indiscutível de como atuam as influências das dimensões invisíveis, muito acima do que pensamos, no cotidiano de nossas vidas.

O médium atuante se conscientiza deste processo de um modo mais avisado. Apercebe-se do desenvolvimento do fenômeno, e fecha a sua guarda constantemente, sob a inspiração dos seus mentores e, acima de tudo, com vigilância rígida sobre si próprio, a fim de se manter em processo de sintonia fina, constante apenas com aqueles com quem faz boa parceria para oferecer aos reencarnados a mensagem do mundo espiritual sobre as realidades maiores da existência, para além das portas materiais. Também para melhorar-se intimamente, depurar energias sutis, e resgatar os malfeitos das vidas distanciadas nas névoas do passado.

É necessário que se aborde sempre esta questão, em atenção aos que, sem muita consciência da verdade de que todos possuímos graus e características diferenciadas de mediunidade, de forma espantosa vão seguindo os seus dias rodeados das influências maciças da invisibilidade, sem selecionar o acesso livre das mesmas ao decurso das suas vivências cotidianas.

Assim, do mesmo modo como fui conscientemente influenciada para a atração ao instrumento musical, muito provavelmente já meu velho conhecido de algum passado já sepultado nos tempos, outros milhares devem se deixar arrastar por sugestões mais infelizes, sussurradas à sorrelfa por aqueles das dimensões astrais circundantes que se compatibilizam com os nossos piores e mais infelizes impulsos: raivas, exasperações, descontrole, mágoas, ressentimentos, agressões...

Quantos em volta, acompanhando o nosso dia-a-dia, não estarão, agora mesmo, concordando, tomando partido, ou discordando de atitudes e reações nossas para com o nosso próximo, ou em relação aos episódios mais banais? Assoprando-nos, de maneira inoportuna, conselhos desastrados, emoções nocivas, palpites comprometedores do nosso bem-estar, se não atentarmos a tempo para o que de fato nos convém à manutenção da nossa felicidade e qualidade de vida?

Convivemos com o invisível. Estudemos e vigiemos, porém, a quem andamos abrindo as nossas portas. 

 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita