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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 5 - N° 246 - 5 de Fevereiro de 2012

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

Grilhões Partidos

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 21 e final)

Concluímos nesta edição o estudo do livro Grilhões Partidos, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco e publicada inicialmente no ano de 1974.

Questões preliminares

A. Diante da proposta feita pelo Coronel Santamaria de levá-la para o Rio, qual foi a decisão de D. Abigail?  

Com o apoio de Teófilo e de Josefa, que concordou plenamente com a proposta, D. Abigail assentiu. Assim, em breve tempo, o Coronel, Abigail e Josefa chegavam ao aeroporto do Rio de Janeiro, onde dona Marga­rida, previamente avisada, os aguardava. (Grilhões Partidos, cap. 24, pp. 231 e 232.) 

B. Que ensinamento pertinente à importância do desejo nos processos de reabilitação podemos extrair do caso Josefa?  

"O desejo veemente é apenas o passo inicial da reabilitação." Estas palavras de Manoel Philomeno de Miranda indicam que a jornada espiritual, do vale à altura, é lenta e acidentada, até que a visão dos cimos coroe de ale­grias, luz e belezas a vastidão das sombras donde provém. Exige, portanto, contributo especial dos interessados diretos. No caso de Josefa e Abigail, como ambas estivessem lutando pela ascensão, isto lhes facul­tava receber mais direta ajuda do Alto. (Obra citada, cap. 24, pp. 233 e 234.) 

C. Que disse Matias em sua comunicação na Casa Espírita, estando ali presentes a mãe e a irmã?  

O ex-pracinha, surpreendido pela evidência dos fatos e a nobreza de propósitos do an­tigo desafeto, prorrompeu em súplica comovida. Em seguida, disse: "Mamãe! Querida mãezinha!" Dirigido por Bezerra, o filho falou à mãe saudosa, concitando a irmã enganada à vida nova. Recordou cenas da infância, descuidos da juventude. Riu, chorou, vivendo o momento precioso, concedido pela misericórdia do Pai Supremo que nos rege os destinos. Abigail e Josefa ouviam-no comovidas e felizes. Matias prometia procurar, a partir daquele momento, a rota da regeneração, na esperança de um dia encontrar a paz e poder ser útil. "Jamais me esquecerei, senhor –  dirigindo-se ao Coronel Santa­maria – , do que foi feito pelas minhas amadas familiares... Perdoai-me pelo quanto vos fiz sofrer, à vossa esposa e filha! Que Ester tam­bém me possa perdoar! Sou o filho pródigo, suplicando indulgência an­tes que perdão. Mercê de Deus, irei tentar a própria elevação, a fim de reparar-vos os males infligidos e as dores que vos impus..." E finalizando sua mensagem, rogou orações por ele e a bênção de sua mãe: "Abençoe-me, mamãe! Coragem e fé, Josefa. A vida é o que dela fazemos. Teu irmão vive e não te esquece. Até breve!" (Obra citada, cap. 24, pp. 234 a 238.) 

Texto para leitura 

122. Mãe e filha vão para o Rio - O encontro do militar com D. Abigail e a filha foi muito fraterno. Josefa, embora desfeita, traía irra­diante simpatia, apesar do ar de constrangimento em que se encontrava. O Coronel, sem mais rodeios, disse-lhes que viera a Salvador pensando em levá-las consigo. Sua esposa estava plenamente de acordo nisso. Se quisessem, ele providenciaria as passagens imediatamente. D. Abigail con­fiaria a casa ao Sr. Teófilo. E aduziu: "Se não se sentirem feli­zes, no meu lar, poderão residir noutro a minhas expensas ou retornar, mais tarde, quando a sanha dos exploradores de Josefa estiver passada. En­quanto isso, submetê-la-emos a conveniente tratamento de saúde". Teó­filo aprovou o plano de imediato e considerou que elas não deveriam perder a oportunidade. Josefa concordou plenamente... E ficou, assim, estabelecido que D. Abigail retiraria do lar apenas o indispensável, confiando seus parcos pertences e sua casa humilde ao irmão Teófilo, que ali colocaria algum dos seus necessitados, a fim de preservá-la, enquanto ela se demorasse fora. Assim foi feito. Hospedadas em casa de Teófilo até a viagem para o Rio, ali mesmo o confrade aplicou passes em Josefa, iniciando pela fluidoterapia o tratamento desobsessivo e sua reeducação moral, à luz do Evangelho. Em breve tempo, o Coronel, a mãe e Josefa chegavam ao aeroporto do Rio de Janeiro, onde dona Marga­rida, previamente avisada, os aguardava. (Cap. 24, pp. 231 e 232) 

123. A lenta jornada da ascensão - A primeira noite no Rio transcorreu calma, concitando os viajantes emocionados a justo repouso. Na noite seguinte, foram todos ao Centro Espírita "Francisco de Assis", onde participaram dos serviços doutrinários e travaram contatos com a equipe amiga incumbida do socorro a Ester. Abigail cativou a todos, mas Josefa sentia-se ainda perturbada. Seus perseguidores desencarna­dos, que se lhe vinculavam pelos hábitos perniciosos, perturbavam-na, atrozmente, exaurindo-lhe as energias vitais... Joel sugeriu que ambas fossem levadas também à reunião especial de desobsessão. Bezerra, através de Joel, recomendou que Josefa se submetesse a cuidadoso tra­tamento médico, a fim de reequilibrar o organismo debilitado, sendo conveniente, mesmo, interná-la na mesma Casa de Saúde onde Ester se encontrava. Açulada pelas mentes perturbadoras, Josefa continuou in­quieta e atormentada naquela noite, recorrendo à sua mãe, que a assis­tiu com orações lenificadoras, animando-a em relação ao futuro. As decisões felizes exigem o contributo de muitas dores, a fim de se torna­rem atividade sadia, anotou Manoel Philomeno. "O desejo veemente é apenas o passo inicial da reabilitação." A jornada, porém, do vale à altura é lenta, acidentada, até que a visão dos cimos coroe de ale­grias, luz e belezas a vastidão das sombras donde provém. Como as duas familiares de Matias estivessem lutando pela ascensão, isto lhes facul­tava receber mais direta ajuda do Alto. Josefa foi logo encami­nhada ao Dr. Bittencourt, o mesmo médico que atendia no momento a Es­ter. (Cap. 24, pp. 233 e 234) 

124. Matias se comove ao rever a mãe e Josefa - Na noite seguinte re­alizou-se mais uma sessão especial na Casa Espírita. Matias foi condu­zido à reunião e, quando desperto, Bezerra de Menezes elucidou-o quanto ao ocorrido naqueles dias, contando-lhe que sua mãe e sua irmã ali se encontravam, possibilitando-lhe falar a ambas. O ex-pracinha, surpreendido pela evidência dos fatos e a nobreza de propósitos do an­tigo desafeto, prorrompeu em súplica comovida: "Ajudai-me, anjo bom! Temo não saber como ou o que fazer". O Benfeitor pediu-lhe que contro­lasse a emoção, pensando na grandeza do momento, e Ele, o Senhor de nossas vidas, lhes concederia os indispensáveis recursos para o êxito do cometimento. Joel mostrava no semblante a alegria do Espírito, que começou sua mensagem falando: "Mamãe! Querida mãezinha!" Dirigido por Bezerra, o filho falou à mãe saudosa, concitando a irmã enganada à vida nova. Recordou cenas da infância, descuidos da juventude. Riu, chorou, vivendo o momento precioso, concedido pela misericórdia do Pai Supremo que nos rege os destinos. Abigail e Josefa ouviam-no comovidas e felizes. Matias prometia procurar, a partir daquele momento, a rota da regeneração, na esperança de um dia encontrar a paz e poder ser útil. "Jamais me esquecerei, senhor –  dirigindo-se ao Coronel Santa­maria –  , do que foi feito pelas minhas amadas familiares... Perdoai-me pelo quanto vos fiz sofrer, à vossa esposa e filha! Que Ester tam­bém me possa perdoar! Sou o filho pródigo, suplicando indulgência an­tes que perdão. Mercê de Deus, irei tentar a própria elevação, a fim de reparar-vos os males infligidos e as dores que vos impus..."  E, finalizando sua mensagem, rogou orações por ele e a bênção de sua mãe: "Abençoe-me, mamãe! Coragem e fé, Josefa. A vida é o que dela fazemos. Teu irmão vive e não te esquece. Até breve!" (Cap. 24, pp. 234 a 236) 

125. O caso Ester-Matias chegara ao fim - Todos estavam comovidos no recinto, em especial o casal Santamaria que, dominado por inaudita gratidão, louvava o Senhor... Bezerra falou então ao grupo através da faculdade mediúnica de Joel. Após tecer considerações edificantes so­bre o arrependimento honesto como condição primeira para a reabilitação, estimulou os irmãos encarnados ao prosseguimento das tarefas de enobrecimento, lutas e sacrifícios, conclamando-os à constante vigi­lância. O caso Ester-Matias estava resolvido. Os recursos da Medicina, por mais alguns dias, junto com a assistência dos passes, completariam o seu restabelecimento. O conhecimento e o exercício da mediunidade, na salutar vivência espírita, contribuiriam para que a jovem ex-obsi­diada se integrasse nas hostes abençoadas do Espiritismo e na comuni­dade social, na qual seria chamada a cooperar ativa e arduamente. Jo­sefa poderia participar das reuniões mediúnicas normais da Casa e sua problemática obsessiva se regularizaria, paulatinamente, mediante o esforço de autoiluminação e devotamento ao bem. "O amanhã –  acentuou o Benfeitor Espiritual – é o nosso dia de colher. Semeemos, hoje, as férteis messes de esperança, em flores de bondade." Aqueles trabalhos especiais estavam concluídos; era pois momento de oração e reconheci­mento. O médium Joel, sob a influência de Bezerra,  postou-se de pé, nimbado por claridade incomparável, e o amorável Instrutor fez uma co­movedora prece ao Senhor. Choviam no recinto miríades de corpúsculos luminosos, que penetravam em todos e lhes transfundiam valor, abnegação e fidelidade a Jesus. A sala transformara-se numa via-láctea co­ruscante. O amor vencera o ódio, a caridade conquistara as vidas e resgatara os destinos. (Cap. 24, pp. 236 a 238)

Fim

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita