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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 245 - 29 de Janeiro de 2012

PEDRO DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, MS (Brasil)


Será que é fácil acreditar?


No dia 25 de dezembro a família cristã comemora, cada qual à sua maneira, o nascimento do homem chamado Jesus, filho de José e Maria.

Analisando os fatos narrados sobre esse marcante acontecimento, sem ideias preconcebidas, achismos e fanatismo religioso, não é difícil encontrar pontos controvertidos na história.

José, marido de Maria de Nazaré, era natural de Belém de Judá. Herodes, o grande rei dos judeus determinara que fosse realizado um recenseamento do povo. Todavia, apenas os homens seriam recenseados e, além disso, na cidade onde haviam nascido, razão pela qual José teve que se deslocar de Nazaré, onde residia, para Belém, levando consigo sua esposa grávida, preste a “dar à luz”.

Para ele seria unir o legal (ser recenseado) ao útil e agradável: levar Maria para conhecer seus familiares. Entretanto, não foi ele recebido pelos parentes, amigos e companheiros. Teve que agasalhar sua mulher gestante, dependente de cuidados especiais, numa gruta, ou, como outros dizem, numa estrebaria.

Aqui começam os contraditórios, por conta do “será?”.

Será que José era tão ingênuo, ignorante ou irresponsável para obrigar aquela mulher a viajar alguns quilômetros, sabendo que estava arriscada, a qualquer hora, a “ganhar o neném”?

Os pais de José eram judeus. Esse povo primava pela família. Eles estavam prestes a serem avós. Quem é avô ou avó sabe quanto os netos lhes são caros.

Será que José não era persona grata na família, a ponto dos seus genitores repudiarem sua esposa e o futuro filho?

Será que não havia ninguém na cidade para agasalhar por uma noite as duas pessoas vindas de tão longe?

Será que nos locais descritos onde aparecem animais irracionais eles não estranhariam a presença daquelas pessoas?

Será que é fácil acreditar nessa história?

Acreditar é muito simples. O difícil é crer.

Por quê?

Acreditar é dar crédito por ouvir dizer, sem analisar criteriosamente os fatos dentro da ciência, do aceitável e do bom senso, sem subestimar a inteligência, como acontece com os dogmas religiosos.

Acredita-se por acreditar, sem contestar.

Crer é acreditar naquilo que é axiomático.

Pelas clarividências dos fatos, eles necessitam ser pesquisados para serem provados.

Será que essa história, depois dos contraditórios evidenciados, resiste a uma análise criteriosa? Será que...?


 


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