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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 245 - 29 de Janeiro de 2012

CHRISTINA NUNES
meridius@superig.com.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)


Nós estamos com você!


Ainda agora tomava sozinha o meu café mergulhada em reflexões sobre situações sobre as quais ainda não atino com uma solução satisfatória, quando percebi uma daquelas presenças amigas e constantes "do outro lado da vida", que sempre atendem aos nossos pedidos de socorro explícitos, ou tácitos.

Refletia, completamente alheada do momento presente, e olhando, sem ver, o aparelho celular novo que tinha nas mãos, quando aquela "voz silenciosa" se fez ouvir nitidamente no meu "ouvido interno":

Nós estamos com você! Não se preocupe tanto! – E, para minha surpresa, ainda comentou, e eu intuí que a intenção era desviar-me o foco daquelas especulações quase obsessivas que tinha em mente, já estressando o meu começo de dia: – Interessante, este seu novo aparelho! Um dia você vai se admirar com o que existe por aqui!

De tão oportuno o comentário e aquela presença amiga, terminei mesmo acordando e me desviando definitivamente para pensamentos e ocupações mais saudáveis por dentro de casa.

Introduzo assim esta nova Crônica para, bem a propósito, relatar o testemunho autorizado de um amigo que já de há tempos me envia excelentes coisas por e-mail, o Luiz Cardoso. Para tanto, que tentarei reproduzir, com a fidelidade possível às suas palavras, duas de suas vivências que merecem ser compartilhadas com meus leitores, pela grande beleza e utilidade de que se revestem. O objetivo é exemplificar o tipo de influência constante que todos recebemos dos habitantes das outras dimensões.

Luiz conta: após quase um ano da morte de um colega do Banco, foi levado (por desdobramento) por três Espíritos a um belíssimo jardim. Sentado num banco, ele tentava ver seus rostos, mas não conseguia. De repente, estava a seu lado o referido colega. Ele relata que tomou um susto, dizendo: – Otoniel, mas você já morreu! O colega replicou que ele era espírita e não entendia o seu espanto. Então, falaram rapidamente do que ele tinha sofrido após o desencarne, e Luiz comentou que a sua aparência estava bem melhor do que ao desencarnar. O outro, então, pediu que intercedesse junto aos seus pais (ambos ateus) para que tomassem conta da sua filha. Luiz replicou que ele não tinha nenhuma filha, e lembrou-se de uma das últimas conversas, quando ele disse quanto estava arrependido de ter pago o aborto de uma namorada, e quanto se zangou com o colega por estar fazendo aquilo, insistindo para que não o fizesse.

O colega disse não se tratar daquela criança, mas de uma outra que era sua filha e ele só soube depois de desencarnar. Ele morrera sem saber que tinha uma filha!

Luiz relata que, na manhã seguinte, contou o "sonho" à ex-esposa e ela perguntou se ele iria procurar os pais do amigo. Respondeu-lhe que não, porque eram ateus e provavelmente ainda sofriam a perda, e, por certo, o expulsariam.

Todavia, passados dois meses, Luiz viajou e encontrou a filha do colega. Nem precisaria de teste de DNA: era ele em tudo! Então, procurou os pais do amigo, e não mais os encontrou, pois haviam se mudado. Hoje, a garota está casada, com dois filhos, morando em Salvador.

O outro caso é não menos sugestivo.

Conta-nos Luiz Cardoso:

Quando leu Nosso Lar pela primeira vez, estava numa UTI, já desenganado pelos médicos. Ao terminar de ler o livro, à noite recebeu uma visita inusitada. Havia vários médicos ao redor da sua cama. Tentou se levantar, mas o mais velho, e certamente o chefe da equipe, lhe pediu para relaxar e fechar os olhos. Notou que eram Espíritos – pelo menos, sentiu assim. O médico que chefiava a equipe era o doutor Bezerra de Menezes. Então, teve alta do hospital, dois dias depois – não no dia imediato, porque os médicos carnais não podiam entender como havia melhorado tanto em apenas uma noite, deixando-o em observação.

Este último caso, amigos, particularmente, vem ilustrar e confirmar o já mencionado nesta nossa série de textos a respeito da atuação dos médicos do espaço a nosso favor, não para derrogar planejamentos cármicos específicos de retorno ao mundo espiritual, quando expira o nosso prazo por aqui e devemos voltar à vida mais verdadeira, mas em múltiplos casos em que uma prorrogação de prazo é consentida com utilidade específica, porque a permanência deste ou daquele durante algum tempo a mais beneficiará pessoas ou situações que nos estejam coligadas na trajetória material.

Devemos recordar que a vida é processo dinâmico, obediente, inclusive aos direcionamentos do livre-arbítrio, nossos, e dos que nos acompanham mais ou menos de perto. Portanto, para cada caso haverá uma análise diferenciada, de maneira que a nossa permanência na vida física, se em linhas gerais é projetada para um período de tempo específico, quanto mais lúcido o Espírito, e maior a sua participação e interação com as equipes encarnadas e desencarnadas em favor da vida, maiores também as chances de que, em tempo, sejam revistos e ajustados planos anteriores à reencarnação, para que sejam atendidos de forma o mais satisfatória possível todos os compromissos no estágio da materialidade.

O fato inconteste, tendo em vista todas estas vivências de caráter, em princípio altamente subjetivo – de vez que nem sempre são alardeadas ou divulgadas para além do nosso círculo mais íntimo de amizades e convivências –, é que, em quaisquer situações, das mais banais às mais aflitivas, sempre nos veremos acompanhados de um número bem maior de amigos e seres estimados do que à primeira vista possa nos parecer, se nos basearmos somente em quem nos rodeia na vida material, ou num aparente e momentâneo estado de solidão.

Lembremo-nos, portanto, do recado que me foi assoprado na manhã de hoje, sempre apropriado para cada um de nós:

- "Nós estamos com você!..."  



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita