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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 244 - 22 de Janeiro de 2012

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
 

 O limite do necessário


— A Natureza não traçou o limite do necessário em nossa própria organização? “Sim, mas o homem é insaciável. A Natureza traçou o limite de suas necessidades na sua organização, mas os vícios alteraram a sua constituição e criaram para ele necessidades artificiais.”
(Questão 716 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.)


Por certo, nada será suficiente para aquele que acredita ser sempre pouco o necessário. A natureza, no contexto das suas sábias leis, definiu com acerto, as linhas do equilíbrio, e a inteligência humana tem plena capacidade de discernir entre aquilo que é certo e o que não é devido. Resta, portanto, ao homem ter o interesse e o desejo de viver em consonância com tais assertivas.

As necessidades artificiais que vão sendo criadas pela sociedade acabam por complicar, sobremaneira, a vida da população terrena. O Planeta, sem dúvida, possuiu todos os recursos e mecanismos capazes para garantir, com segurança, a vida de todos os habitantes, nos variados aspectos, no entanto, o que vemos hoje, diante da valorização do supérfluo, é uma corrida desenfreada na alimentação do egoísmo, que tantos males proporciona no seio das coletividades.

Não nos basta o necessário, que quase sempre todos possuem, queremos vorazmente contar com aquilo que é supérfluo, e, então, erigimos um sistema de vida na Terra, onde a dor, o sofrimento e as decepções caminham ombreando conosco, como consequências dos nossos desmandos.

Assim, é possível identificar que poucos possuem muito, cujos cofres guardam o excesso, e muitos possuem pouco, vivendo na carência geral dentro do contexto de uma desequilibrada distribuição de rendas.

Possuir uma camisa que nos protege o corpo é pouco, queremos uma camisa da moda e de preferência que tenha etiqueta de marca famosa, para que possamos desfilar com ela pelos caminhos sociais.

Possuir um carro que nos permite a locomoção para distâncias maiores não é suficiente, uma vez que o nosso ego alimenta o desejo de contar com os préstimos de um carro novo e que nos ofereça uma certa posição de prestígio.

Contar com a alimentação suficiente não nos satisfaz, pois que carregamos no íntimo a vontade imensa de desfrutar de mesa farta e recheada de iguarias, para o deleite do nosso apetite insaciável.

Uma casa que nos abrigue das intempéries e que nos sirva de ninho doméstico, quase sempre, não atende aos nossos anseios, pois que carregamos no âmago a proposta de possuir um imóvel requintado que, de preferência, nos ajude a ser visto sobre um pedestal econômico.

É muito lógico que dentro do livre-arbítrio, cada um de nós tem o direito de escolher como desejamos viver, no entanto, será sempre oportuno refletir se as nossas escolhas nos convêm.

Observando os caminhos da história da humanidade, vamos encontrar aqueles que laboraram, determinadamente, para progresso e evolução social, sempre preocupados com as boas ideias e com grandes ideais e pouco afeitos a conquistas de bens materiais. Sempre valorizaram o necessário e dispensaram o supérfluo.

O Maior dentre eles, Jesus Cristo, possuía uma túnica e um par de sandálias, no entanto, foi capaz de mudar, para melhor, o destino da humanidade. Exemplificou o uso dos valores reais, aqueles que permitem ao homem sair da inferioridade para a angelitude, condição que lhe garante a paz e a felicidade e, em momento algum, destacou as ilusões, as fantasias e as falsidades.

Observemos, então, enquanto há tempo, como estamos conduzindo os nossos dias; pelas trilhas do necessário ou pelas vielas enganosas do supérfluo?

Reflitamos...

        

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita