WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 244 - 22 de Janeiro de 2012

MARCUS VINICIUS DE AZEVEDO BRAGA
acervobraga@gmail.com

Brasília, DF (Brasil) 
 

 Bandeiras, pautas e lutas 


O movimento espírita materializa as ações dos espíritas, à luz de seus ideais, onde isso implica, consequentemente, abraçar determinadas bandeiras, pautas e lutas, eleitas por circunstâncias próprias. Tudo muito natural...

Por motivos históricos diversos, por ações de grupos em momentos específicos, na soma de forças e esforços, abraçamos com afinco determinadas bandeiras, e relegamos outras, também de grande relevância. Essas breves linhas nos motivam a analisar algumas causas que o movimento espírita não abraçou, de forma ostensiva, ou o fez timidamente, para que possamos refletir sobre estas.

Dessas inúmeras e valorosas causas, podemos citar, por exemplo:

DESARMAMENTO: a oposição ao uso extensivo de armas de fogo, seja na guerra, seja nos crimes do cotidiano, é uma causa extremamente relevante, em uma sociedade que, a despeito de toda a tecnologia, padece o fantasma da violência e da criminalidade;

RACISMO: as décadas de escravidão deixaram em nosso país suas marcas, na discriminação da população negra inserida nas falas e artefatos culturais, com práticas de hostilidade, em uma falta de caridade com os nossos irmãos, Espíritos imortais, ainda que esta questão seja figura ausente ou pouco presente em nossas tribunas e linhas;

INCLUSÃO DE DEFICIENTES: a luta por tornar a nossa sociedade acessível e receptiva aos irmãos que apresentam deficiências de diversos matizes carece avanços no movimento espírita, pela falta de ações expressivas na tradução de obras e palestras, na carência de rampas nas casas espíritas e, ainda, na rasa produção de material pedagógico que discuta essas especificidades;

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: uma triste realidade, oculta nos discursos e atrelada a uma cultura machista e a dependência química, demandando discussão e esclarecimento nas pautas das discussões espíritas e no combate a essa prática hedionda;

COMBATE À CORRUPÇÃO: a malversação do dinheiro público, o desvio de recursos, a propina e o patrimonialismo são uma realidade tratada como um tabu, mas que se faz presente em pessoas bem vestidas e com instrução, na dilapidação de recursos destinados aos menos favorecidos. Uma discussão ética que com certeza traz em seu bojo interesses concomitantes às lutas do cordeiro.

MEIO AMBIENTE: a despeito do esforço pioneiro e hercúleo do nosso confrade e jornalista André Trigueiro, na inserção desse tema na nossa agenda, ele ainda se faz incipiente na lembrança da caridade com o nosso planeta.

Apesar de não serem estas listadas, entre outras, bandeiras clássicas do nosso movimento, nada nos impede de aderir a estas lutas como cidadão, Espírito encarnado consciente, o que pode trazer, pelo nosso interesse, a entrada dessa bandeira no movimento espírita no futuro.

Trazemos lutas do mundo e vice-versa, pois o movimento espírita está imerso no mundo. Elegemos diversas lutas em função de nossa história, de nossos valores, e isso se relaciona com os rumos adotados pelo movimento, mas não é condicionado totalmente por estes.

Fica aqui então a reflexão sobre as lutas nas quais nos alistamos coletivamente e individualmente, todas valorosas. Também são valiosas as bandeiras abraçadas atualmente pelo movimento espírita, como a defesa da vida, o estudo sistematizado e o esperanto.

O que traz esse artigo é a ideia de que a trincheira é maior do que enxergamos, na luta por um mundo melhor, onde cada um tem a sua parcela de responsabilidade, independente do credo.  


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita