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Estudando a série André Luiz
Ano 5 - N° 243 - 15 de Janeiro de 2012

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Evolução em Dois Mundos

André Luiz

(Parte 7)

Damos continuidade ao estudo da obra Evolução em Dois Mundos, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1959 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. No processo evolutivo do princípio espiritual, que é que vem primeiro: o instinto ou o reflexo?

O reflexo é que, na retaguarda do transformismo, precede o instinto, tanto quanto o instinto precede a atividade refletida, que é base da inteligência nos depósitos do conhecimento adquirido por recapitulação e transmissão incessantes, nos milhares de milênios em que o princípio espiritual atravessa lentamente os círculos elementares da Natureza, qual vaso vivo, de fôrma em fôrma, até configurar-se no indivíduo humano, em trânsito para a maturação sublimada no campo angélico. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. IV, pp. 38 e 39.)

B. Podemos concluir que o corpo espiritual, veículo do Espírito, é o resultado de experiências infinitamente repetidas?

Sim. O veículo do Espírito, além do sepulcro, no plano extrafísico ou quando reconstituído no berço, é a soma de experiências infinitamente repetidas, avançando vagarosamente da obscuridade para a luz. Nele, situamos a individualidade espiritual, que se vale das vidas menores para afirmar-se – vidas menores que lhe prestam serviço, recolhendo dela preciosa cooperação para crescerem a seu turno, conforme os objetivos do progresso. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. IV, pp. 39 e 40.)

C. Deduz-se então que os órgãos do corpo espiritual foram construídos com extrema lentidão, ao longo dos séculos. É assim que devemos entender?

Sim. Os órgãos do corpo espiritual e também do corpo físico foram construídos vagarosamente, atendendo-se à necessidade do campo mental em seu condicionamento e exteriorização no meio terrestre. O tato, por exemplo, nasceu no princípio inteligente em sua passagem pelas células nucleares em seus impulsos amebóides. O mesmo se deu com os demais sentidos que hoje utilizamos, cuja aquisição se fez em épocas e em circunstâncias variadas. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. IV, pp. 40 e 41.)

Texto para leitura

25. Automatismo e herança - Assim como na coletividade humana o indivíduo trabalha para a comunidade a que pertence, entregando-lhe o produto das próprias aquisições, e a sociedade opera em favor do indivíduo que a compõe, protegendo-lhe a existência, no impositivo do aperfeiçoamento constante, nos reinos menores o ser inferior serve à espécie a que se ajusta, confiando-lhe, maquinalmente, o fruto das próprias conquistas, e a espécie labora em benefício dele, amparando-o com todos os valores por ela assimilados, a fim de que a ascensão da vida não sofra qualquer solução de continuidade. Nas linhas da Civilização, sob os signos da cultura, observa-se que, na retaguarda do transformismo, o reflexo precede o instinto, tanto quanto o instinto precede a atividade refletida, que é base da inteligência nos depósitos do conhecimento adquirido por recapitulação e transmissão incessantes, nos milhares de milênios em que o princípio espiritual atravessa lentamente os círculos elementares da Natureza, qual vaso vivo, de fôrma em fôrma, até configurar-se no indivíduo humano, em trânsito para a maturação sublimada no campo angélico. Em qualquer estudo acerca do corpo espiritual não podemos, desse modo, esquecer a função preponderante do automatismo e da herança na formação da individualidade responsável, para compreendermos a inexequibilidade de qualquer separação entre a Fisiologia e a Psicologia, porquanto ao longo da atração do mineral, da sensação no vegetal e do instinto no animal, vemos a crisálida de consciência construindo as suas faculdades de organização, sensibilidade e inteligência, transformando, gradativamente, toda a atividade nervosa em vida psíquica. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. IV, pp. 38 e 39.)

26. Evolução e princípios cosmocinéticos - Os dias da Criação, assinalados nos livros de Moisés, equivalem a épocas imensas no tempo e no espaço, porque o corpo espiritual que modela o corpo físico e o corpo físico que representa o corpo espiritual constituem a obra de séculos numerosos, pacientemente elaborada em duas esferas diferentes da vida, a se retomarem no berço e no túmulo com a orientação dos Instrutores Divinos que supervisionam a evolução terrestre. A lei da evolução prevalece para todos os seres do Universo, tanto quanto os princípios cosmocinéticos, que determinam o equilíbrio dos astros, são, na origem, os mesmos que regulam a vida orgânica, na estrutura e movimento dos átomos. O veículo do espírito, além do sepulcro, no plano extrafísico ou quando reconstituído no berço, é a soma de experiências infinitamente repetidas, avançando vagarosamente da obscuridade para a luz. Nele, situamos a individualidade espiritual, que se vale das vidas menores para afirmar-se – vidas menores que lhe prestam serviço, recolhendo dela preciosa cooperação para crescerem a seu turno, conforme os objetivos do progresso. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. IV, pp. 39 e 40.)

27. Gênese dos órgãos psicossomáticos - Todos os órgãos do corpo espiritual e também do corpo físico foram, portanto, construídos com lentidão, atendendo-se à necessidade  do campo mental em seu condicionamento e exteriorização no meio terrestre. É assim que: (1) o tato nasceu no princípio inteligente, na sua passagem pelas células nucleares em seus impulsos ameboides; (2) a visão principiou pela sensibilidade do plasma nos flagelados monocelulares expostos ao clarão solar; (3) o olfato começou nos animais aquáticos de expressão mais simples, por excitações do ambiente em que evolviam; (4) o gosto surgiu nas plantas, muitas delas armadas de pelos viscosos destilando sucos digestivos; (5) as primeiras sensações do sexo apareceram com algas marinhas providas não só de células masculinas e femininas que nadam, atraídas umas para as outras, mas também de um esboço de epiderme sensível, que podemos definir como região secundária de simpatias genésicas. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. IV, pp. 40 e 41.)

28. Trabalho da inteligência - Examinando, pois, o fenômeno da reflexão sistemática, gerando o automatismo que assinala a inteligência de todas as ações espontâneas do corpo espiritual, reconheceremos sem dificuldade que a marcha do princípio inteligente para o reino humano e que a viagem da consciência humana para o reino angélico simbolizam a expansão multimilenar da criatura de Deus que, por força da Lei Divina, deve merecer, com o trabalho de si mesma, a auréola da imortalidade em pleno Céu. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. IV, pág. 41.) (Continua no próximo número.)

 

Nota:

Muitos termos técnicos usados na obra em estudo não se encontram nos dicionários que comumente consultamos. Clicando no link abaixo, o leitor terá acesso ao texto integral do livro Elucidário de Evolução em Dois Mundos, elaborado e publicado com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita