Realizado em um final de semana, o Encontro iniciou-se no sábado à noite, com a apresentação da peça teatral “Não Matarás – Os Criminosos e a Pena de Morte”. ⁽¹⁾ O roteiro, os figurinos, cenários, direção e tecnologia de vídeos estiveram sob a responsabilidade dos jovens que compõem a Mocidade Espírita “Humberto de Campos”, os quais durante meses ensaiaram a peça, cujo texto e roteiro basearam-se nas obras de Allan Kardec, Léon Denis, Francisco Cândido Xavier e Divaldo Franco, entre outros.

Finda a encenação programada, foi oferecido um lanche aos participantes, que lotaram o auditório do Centro. 

Música e palestra –  No domingo seguinte, a programação foi aberta às 8h30 com o café da manhã.

Às 9 horas, apresentou-se o Grupo Musical “Seareiros do Mestre”, formado por jovens de Birigui-SP. Logo depois, às 10 h, o Dr. Marcos Antonio Lelis Moreira, Promotor Público, da cidade de São José do Rio Preto-SP, proferiu uma palestra que teve como título “Não Matarás – Os Criminosos e a Pena de Morte sob a visão do Espiritismo”.

O encerramento da programação se deu com um almoço confraternativo, servido a todos os presentes, em um clima de fraternidade e interesse dos jovens pela conquista de valores morais, revestidos de dignidade e nobreza.

Os recursos financeiros necessários para a realização do evento foram obtidos por meio de promoções feitas, durante o ano, pela própria Mocidade Espírita, para que não houvesse cobrança de taxa nenhuma, permitindo assim que todos os interessados pudessem participar, sem qualquer constrangimento.  

Pena de morte – O valoroso conteúdo doutrinário oferecido pelo Espiritismo contribui sobremaneira para que a criatura possa posicionar-se diante da pena de morte, que ainda é praticada em inúmeros países do mundo.

Trata-se, aliás, de uma prática ineficaz, visto que não tem resolvido o problema da violência nos rincões onde é observada, porquanto - decretada a morte do corpo físico e, por conseguinte, o seu desaparecimento -  fica o Espírito liberado para prosseguir em sua jornada de erros e equívocos, podendo até mesmo influenciar outras criaturas para a continuidade da violência.

Discutida pelos jovens presentes ao

Encontro, através da peça teatral e da conferência apresentada, a pena de morte, como processo de reeducação do delinquente, foi classificada como bárbara, desproporcional e ineficaz.