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Um minuto com Chico Xavier
Ano 5 - N° 241 - 1º de Janeiro de 2012
JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)

 

Em julho de 1940, a cidade de Campos, no Rio de Janeiro, foi brindada com a visita de Chico Xavier, que ali permaneceu por quatro dias. No dia 26 daquele mês, na Escola Caminheiros da Verdade, filial da Escola de Jesus - fundada e dirigida por Clóvis Tavares - Chico recebeu uma mensagem assinada pelo Espírito de Silvinho Lessa, que havia desencarnado, vítima de um acidente, havia quatro anos. Contava, na ocasião, onze anos de idade. Seus pais estavam presentes.

Começa assim a mensagem: “Meu querido Papai. Peço ao seu bom coração, bem como a Mamãe, que me abençoem. Os Espíritos caridosos do lugar onde me encontro me trouxeram hoje para rever a casinha muito amada, os pais carinhosos e queridos, como fazem de vez em quando. Eu estou alegre e peço ao senhor que prossiga confortando a Mamãe na sua saudade imensa. Eu também sofri muito com a nossa separação. O desastre me havia deixado impressões muito dolorosas, mas agora sei, como o senhor e Mamãe hão de saber, mais tarde, por que tudo aquilo aconteceu. Tudo foi justo e a minha partida fez com que o seu coração se elevasse a Jesus num caminho de santo fervor. O senhor hoje crê, tem paciência, é amigo das criancinhas. Eu trazia uma grande saudade de casa, quando escutei na Escola de Jesus Cristo aquela história do bezerro que se havia separado da mãe. E então compreendi que o Senhor e a Mamãe atravessaram muitos obstáculos e para irem ter com o filhinho inesquecido encontraram forças para a estrada que vai até Jesus. Penso que o nosso lucro espiritual foi muito grande...”

Após a leitura do ditado mediúnico, Chico perguntou a Clóvis como seria essa história do bezerrinho... E Clóvis se lembrou de que um dia, em uma aula de Evangelização, contara esse caso, para explicar por que, às vezes, as crianças partiam para a pátria espiritual antes dos pais. E, resumiu para Chico da seguinte maneira: “Um camponês, guiando uma vaca e um bezerrinho, desejava atravessar um riacho. À margem do regato, porém, a vaca emperra, não querendo traspassá-lo. O camponês jeitosamente procura conduzir o animal, mas este, rebelde, continua imóvel. Esgotados todos os recursos, o aldeão teve uma ideia, pondo-a em prática: segurou nos braços o bezerrinho e o levou para a outra margem do ribeiro. Vendo o novilho na outra margem, a vaca dá por finda sua rebeldia e atravessa o riacho para juntar-se ao filho. A ilação a extrair-se da parábola é que a Providência utiliza esse processo para encaminhar criaturas que se conservam a margem do rio da verdade, não animadas a atravessá-lo: a transferência dum ser querido para os mundos de além-túmulo produz, muita vez, a disposição de amor e obediência nos corações dos que ficam”.

Então Clóvis, surpreso porque nem ele se lembrava da historieta e nem Chico a conhecia, emite a seguinte exclamação, recordando uma carta de Paulo aos Hebreus, pensando no Espírito do menino que estivera presente àquela aula, sem que soubesse: “Realmente, estamos rodeados de uma grande nuvem de testemunhas”.


Extraído do livro “Trinta Anos Com Chico Xavier”, escrito por Clóvis Tavares e editado pelo Instituto de Difusão Espírita, de Araras-SP.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita