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Joias da poesia contemporânea
Ano 5 - N° 241 - 1º de Janeiro de 2012
 
 

Refazimento 

Epifânio Leite

 

Vejo-te, soberana, aos painéis da memória!

O trono te emoldura a face de outras eras…

Oprimes sem temor, espancas onde imperas,

Fulges no fausto vão de vaidade ilusória!…

 

A paixão te esfogueia a fome de vanglória,

Exilas e destróis, humilhas e encarceras…

Vem a morte, no entanto, entre forças austeras,

E largas sob a cinza a pompa transitória!

 

Foi-se o tempo… Hoje achei-te em catre duro e estreito,

Paralítica e só, parafusada ao leito!…

Chorei ao ver-te a choça e o triste quarto em ruínas!

 

Mas louvo o fel de agora ante o sol do futuro…

Pela dor subirás ao reino do amor puro

Em teu carro estelar de açucenas divinas!

 

 

Do cap. 10 do livro Astronautas do Além, obra de autoria de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos diversos. Segundo o autor do soneto, ele o dedicou a uma venerável irmã que conheceu na realeza terrestre há quatro séculos. Culta, não espalhou os benefícios da inteligência; amiga incondicional dos amigos e inimiga implacável dos adversários; generosa para com os áulicos abastados e indiferente às vítimas da penúria. Embora destacasse as vantagens da paz, incentivou, quanto pôde, as guerras de conquista e ambição. Agradecida aos vassalos obedientes, perseguia até à morte quantos não lhe observassem as diretrizes. Amada e odiada, alcançou o Mais Além e, à frente da verdade, preocupou-se com a redenção própria. Regressou à Terra, várias vezes, apagando-se devagar quanto ao brilho terreno que ostentava, até que rogou a prova final, habilitando-se no corpo enfermo e disforme, em acentuada penúria, para a ascensão próxima à Espiritualidade Superior.
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita