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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 241 - 1º de Janeiro de 2012

CLÁUDIO BUENO DA SILVA
klardec@yahoo.com.br
Osasco, SP (Brasil)
 

 O cerco está se fechando


Muito oportuna a campanha nacional coordenada pelo médico Dráuzio Varela contra o tabagismo. Ele e alguns apresentadores da Rede Globo têm visitado as capitais brasileiras, juntando milhares de pessoas nas praças, organizando caminhadas, fazendo palestras. O objetivo é mobilizar as massas contra o cigarro, usando muita informação e os dados que a ciência médica dispõe sobre o assunto.

Muitos simpatizantes da campanha vestem camisetas com slogans, são filmados jogando maços no lixo, dão entrevistas prometendo parar de fumar etc. Tirando o “auê”, que sempre existe, é inegável que se podem conseguir bons resultados, principalmente tendo na retaguarda a força da mídia eletrônica, representada pela nossa principal emissora de TV.

O cerco aos fumantes está se fechando. Até há pouco tempo, as restrições ao consumo de cigarro eram poucas e tímidas. Fumava-se em qualquer lugar, sem quaisquer inibições, e os mais deseducados chegavam, às vezes, a infringir o aviso: “É proibido fumar”.

Nas últimas décadas, a venda de cigarros, no Brasil, contou com os sofisticados apelos da psicologia de propaganda que aliciou para o consumo milhões de jovens e até crianças. O segredo era mostrar pessoas fumando em lugares bonitos, com muito sol, música e cores, juventude saudável praticando esportes, aparentando sucesso e prazer.

Até que, no ano 2000, uma lei federal pôs fim à publicidade de cigarros nos meios de comunicação, a exemplo do que muitos países desenvolvidos já faziam. Tanto fora quanto aqui, as medidas restritivas à propaganda, aliadas ao cerceamento aos fumantes, fizeram cair as vendas e, portanto, o consumo. Mas isso é pouco.

As viciações no homem, segundo o Espiritismo, têm causa moral, ou seja, provêm das imperfeições do Espírito. Essa filosofia orienta o homem no sentido de conhecê-las e combatê-las em si mesmo, afirmando que ele pode vencer suas más tendências pelos seus próprios esforços, usando a vontade (1). Essa movimentação nacional contra o cigarro, pró-saúde, pode representar para muitas pessoas a grande chance de mostrar força de vontade e superação.

Associado a doenças gravíssimas, não há quem não saiba hoje, das tragédias que o tabagismo pode desencadear, e há muitas histórias de vítimas do cigarro que são de estarrecer. As fotos impressas nos maços chocam pelo realismo e mostram porque os governos, que arrecadam tanto em impostos sobre o tabaco, gastam bastante também, com as tentativas de recuperar a saúde dos fumantes que adoecem.

Sob a ótica da saúde, os males que o cigarro acarreta são conhecidos por todos, não é preciso citar dados de pesquisas. Mas hoje, fumar é inconveniente também, do ponto de vista social. Não há mais o glamour de antigamente e os fumantes têm que se afastar para não incomodar os não fumantes. Pode não parecer, mas isso constrange e isola quem fuma, já que as medidas seletivas têm sido acatadas em quase todos os lugares públicos fechados e muitos outros ambientes.

Na área profissional, as empresas contratam, de preferência, candidatos que não fumam. A questão ambiental, mais recentemente, é outro fator importante contra o tabagismo, no que se refere aos poluentes da fumaça, à sujeira dos papéis e filtros, ao desmatamento, ao envenenamento do solo pelos agrotóxicos etc. Sem falar na questão financeira, que impõe alto e inútil custo aos usuários do tabaco.

Ótima iniciativa, portanto, de um médico, que já foi fumante e que está dando enorme contribuição à saúde pública.

 

(1) O Livro dos Espíritos, itens 909, 910, 911, edição LAKE.

 

 


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