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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 240 - 18 de Dezembro de 2011

RAFAEL ROSSI
rafaelrossi6789@hotmail.com
Presidente Prudente, SP (Brasil)
 

Espiritismo e Ciência: por um caminho de união


O Espiritismo, como luz e caminho seguro que conforta os corações daqueles que provaram o gosto de qualquer tipo de perda, alcançou patamares de divulgação e de adeptos como nunca se registrou até hoje. O que nos importa destacar nesse texto é sua relação com a Ciência, ou seja, como os espíritas hoje contribuem e desenvolvem uma teoria embasada no campo profissional e de pesquisa em que estão inseridos, porém com as reflexões e conhecimentos da doutrina codificada por Kardec? Mais que isso... Onde estão as iniciativas dos centros espíritas espalhados pelo território nacional, que desenvolvem algum projeto de educação cuja finalidade é unir Ciência e Religião?

É tempo de união, de convergência! A Idade Média foi um período necessário para a evolução do planeta Terra, porém, as consequências no campo das descobertas científicas parecem ter deixado essa cisão como herança para nós até os dias atuais. O racionalismo do século XVI e XVII foi o estopim de uma corrente de Espíritos encarnados neste plano que promoveram um fabuloso avanço das técnicas. No entanto, a mágoa resultante desse movimento tem sido até hoje o preconceito por parte dos intelectuais quanto aos princípios do Cristianismo, quanto ao Espiritismo, isso nem se fala... Pensadores positivistas, marxistas, fenomenólogos etc. ratificaram suas teses de que a religião é caminho para a ilusão, um meio da população não se revoltar perante as inúmeras injustiças e desigualdades socioespaciais de toda ordem.

Por isso repito: é tempo de união! Uma sábia senhora, chamada D. Maria, em inúmeras das reuniões que ela realiza há mais de quarenta anos em sua casa, sempre lembrou o velho ditado espírita: “Para subirmos até Deus, necessitamos de duas asas: a da moral e a do conhecimento”, ao que poderíamos acrescentar: “Espíritas, em primeiro lugar amai-vos, em segundo lugar instruí-vos”. A doutrina espírita baseia-se no tripé Ciência-Religião-Filosofia e, por enquanto, aquilo a que assistimos é um desenvolvimento de ações de caráter emergencial e assistencialista, reflexões sobre o Cristianismo e questionamentos sobre o conhecimento da doutrina. De maneira nenhuma desprezo tais práticas, somente gostaria de chamar a atenção para a evolução também do conhecimento científico à luz do Espiritismo.

Alguns poderão me dizer: “Calma... Tudo a seu tempo”, mas será esse o caminho? Esperar até que alguém comece esse movimento de renovação dos saberes? Edgar Morin é um brilhante pensador francês que em sua teoria do pensamento complexo reflete sobre o que denominou operador dialógico. Esse, por sua vez, é o mecanismo pelo qual se exerce a tentativa de unir coisas que aparentemente estavam separadas como: razão e emoção, teoria e prática e, a meu ver, Ciência e Religião. O que pude observar até agora é a retomada e (o que poderíamos chamar de epistemologia do Espiritismo) a discussão no campo da Educação da Pedagogia Espírita. A professora Dora Incontri realiza fascinante trabalho de pesquisa e estudo nessa área.

Espero que todos nós possamos refletir mais sobre nossa área de atuação, a fim de que o eixo Ciência e Religião que contribui na sustentação da doutrina espírita não se torne um elo perdido. Que nas reuniões e trabalhos em vigor nos Centros Espíritas desse Brasil enorme, possam também surgir espaços de diálogos espíritas sobre a educação para as crianças e reflexões sobre como podemos, cada um em sua área de atuação, promover mais união e, com isso, contribuir para enriquecer essa bela doutrina que a tantos corações desperta e conforta para uma visão mais ampla da vida. 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita