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Estudando a série André Luiz
Ano 5 - N° 240 - 18 de Dezembro de 2011

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Evolução em Dois Mundos

André Luiz

(Parte 4)

Damos continuidade ao estudo da obra Evolução em Dois Mundos, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1959 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Os centros vitais do corpo espiritual são exteriorizáveis?

Sim. Os centros vitais são exteriorizáveis, quando a criatura se encontre no campo da encarnação, fenômeno esse a que atendem habitualmente os médicos e enfermeiros desencarnados, durante o sono vulgar, no auxílio a doentes físicos de todas as latitudes da Terra, plasmando renovações e transformações no comportamento celular, mediante intervenções no corpo espiritual, segundo a lei do merecimento. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. II, pág. 29.) 

B. O corpo espiritual sofre transformações depois da morte corpórea?

Evidentemente. O corpo espiritual apresenta algumas transformações fundamentais depois da morte carnal, principalmente no centro gástrico, pela diferenciação dos alimentos de que se provê, e no centro genésico, quando há sublimação do amor, na comunhão das almas que se reúnem no matrimônio divino das próprias forças, gerando novas fórmulas de aperfeiçoamento e progresso para o reino do espírito. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. II, pp. 29 e 30.) 

C. Os Espíritos tiveram atuação importante na evolução dos tipos físicos dos seres que povoaram inicialmente a Terra?

Sim. Segundo Emmanuel, a Natureza tornou-se uma grande oficina de ensaios monstruosos. Depois dos répteis, surgiram no globo os animais horrendos das eras primitivas. Os trabalhadores do Cristo eliminaram, porém, todas as arestas e os tipos adequados à Terra foram consumados em todos os reinos da Natureza, elimi­nando-se os frutos teratológicos e estranhos, do laboratório de suas perseve­rantes experiências. Uma prova da intervenção das forças espirituais nesse vasto campo de operações é que, enquanto o escorpião, gêmeo dos crustáceos marinhos, conserva até hoje, de modo geral, a forma primitiva, os animais monstruosos que lhes foram posteriores desapareceram para sempre.  (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. III, pp. 31 e 32.) 

Texto para leitura 

13. Exteriorização dos centros vitais - Observando o corpo espiritual ou psicossoma como veículo eletromagnético, qual o próprio corpo físico vulgar, reconhece-se facilmente que, como se dá na exteriorização da sensibilidade dos encarnados, operada pelos magnetizadores comuns, os centros vitais são também exteriorizáveis, quando a criatura se encontre no campo da encarnação, fenômeno esse a que atendem habitualmente os médicos e enfermeiros desencarnados, durante o sono vulgar, no auxílio a doentes físicos de todas as latitudes da Terra, plasmando renovações e transformações no comportamento celular, mediante intervenções no corpo espiritual, segundo a lei do merecimento, recursos esses que se popularizarão na medicina terrestre do grande futuro. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. II, pág. 29.)

14. Corpo espiritual depois da morte - O psicossoma é ainda corpo de duração variável, segundo o equilíbrio emotivo e o avanço cultural dos que o governam, além do carro fisiológico, apresentando algumas transformações fundamentais depois da morte carnal, principalmente no centro gástrico, pela diferenciação dos alimentos de que se provê, e no centro genésico, quando há sublimação do amor, na comunhão das almas que se reúnem no matrimônio divino das próprias forças, gerando novas fórmulas de aperfeiçoamento e progresso para o reino do espírito. O corpo espiritual evolve e se aprimora nas experiências de ação e reação, no plano terrestre e nas regiões espirituais que lhe são fronteiriças, e é, assim, suscetível de sofrer alterações múltiplas, com alicerces na adinamia (1) proveniente da nossa queda mental no remorso, ou na hiperdinamia (2) imposta pelos delírios da imaginação, a se responsabilizarem por disfunções inúmeras da alma, nascidas do estado de hipo e hipertensão no movimento circulatório das forças que lhe mantêm o organismo sutil, e pode também desgastar-se, na esfera imediata à esfera física, para nela se refazer, através do renascimento, segundo o molde mental preexistente, ou ainda restringir-se a fim de se reconstituir de novo, no vaso uterino, para a recapitulação dos ensinamentos e experiências de que se mostre necessitado, de acordo com as falhas da consciência perante a Lei.  (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. II, pp. 29 e 30.)

15. Primórdios da vida - Quando mal cessavam as convulsões telúricas, na Terra, os Ministros Angélicos da Sabedoria Divina lançaram os fundamentos da vida no corpo ciclópico do Planeta. A matéria elementar, de que o elétron é um dos corpúsculos-base, na faixa de experiência evolutiva em análise, acumulada sobre si mesma, ao sopro criador da Eterna Inteligência, dera nascimento à província terrestre, no Estado Solar a que pertencemos. Segundo André Luiz, na Esfera Espiritual, em que ele então estagiava, o elétron é também partícula atômica dissociável. A imensa fornalha atômica estava habilitada a receber as sementes da vida e, sob o impulso dos Gênios Construtores, que operavam no orbe nascituro, vemos o seio da Terra recoberto da mares mornos, invadido por gigantesca massa viscosa a espraiar-se no colo da paisagem primitiva. Dessa geleia cósmica, verte o princípio inteligente, em suas primeiras manifestações. Trabalhadas, ao longo dos milênios, pelos operários espirituais que lhes magnetizam os valores, permutando-os entre si, sob a ação do calor interno e do frio exterior, as mônadas celestes exprimem-se no mundo através da rede filamentosa do protoplasma de que se lhes derivaria a existência organizada no Globo constituído. Séculos de atividade silenciosa perpassam, então, sucessivos. (N.R.: Em seu livro “A Caminho da Luz”, de 1938, Emmanuel presta-nos, às pp. 22 a 29, as informações que adiante resumimos: “Quando serenaram os elementos do mundo nascente, Jesus reuniu nas Alturas os seus companheiros e viu-se, então, descer sobre a Terra uma nuvem de forças cósmicas, que a envolveram por completo. Passado algum tempo, pôde-se observar, na crosta e no fundo dos oceanos, um elemento viscoso que cobria o planeta: com essa massa gelatinosa nascia na Terra o protoplasma. Sob a orientação de Jesus, laboravam na Terra numerosas assembleias de operários espirituais. As formas de todos os reinos da Natureza terrestre foram estudadas e previstas, tudo obedecendo a um plano preestabelecido pelo Cristo. O protoplasma foi o embrião de todas as organizações do globo. Os primeiros habitantes da Terra, no plano material, são as células albuminoides, as amebas e todas as organizações unicelulares. Com o escoar do tempo, esses seres primordiais se movem ao longo das águas, onde encontram o oxigênio necessário à vida, elemento esse que a terra firme não possuía ainda em proporções de manter a vida animal, antes das grandes vegetações. O primeiro sentido desenvolvido por esses seres foi o do tato, que deu origem a todos os outros, com o aperfeiçoamento dos organismos superiores. Milhares de anos foram precisos aos operários do Cristo, nos serviços da elaboração paciente das formas. A princípio, eles coordenam os elementos da nutrição e da conservação da existência; depois surgem o coração, os brônquios e os pródromos celulares do sistema nervoso. A Terra experimenta, ainda, convulsões interiores diversas, que estabelecem os contornos geográficos do globo e delineiam os continentes e a posição dos oceanos. Aparecem os primeiros crustáceos terrestres, um prolongamento dos crustáceos marinhos; aparecem depois os batráquios, que trocam as águas pelas regiões lodosas e firmes. Nessa fase evolutiva, todo o globo se veste de vegetação luxuriante. A Natureza torna-se então uma grande oficina de ensaios monstruosos: após os répteis, surgem os animais horrendos das eras primitivas. Os trabalhadores do Cristo eliminam, porém, todas as arestas e os tipos adequados à Terra são consumados em todos os reinos da Natureza, elimi­nando-se os frutos teratológicos e estranhos, do laboratório de suas perseve­rantes experiências. Uma prova da intervenção das forças espirituais nesse vasto campo de operações é que, enquanto o escorpião, gêmeo dos crustáceos marinhos, conserva até hoje, de modo geral, a forma primitiva, os animais monstruosos que lhes foram posteriores desapareceram para sempre”. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. III, pp. 31 e 32.) 

16. Nascimento do reino vegetal - Aparecem os vírus e, com eles, surge o campo primacial da existência, formado por nucleoproteínas e globulinas, oferecendo clima adequado aos princípios inteligentes ou mônadas fundamentais, que se destacam da substância viva, por centros microscópicos de força positiva, estimulando a divisão cariocinética.(3) Evidenciam-se, desde então, as bactérias rudimentares, cujas espécies se perderam nos alicerces profundos da evolução, lavrando os minerais na construção do solo, dividindo-se por raças e grupos numerosos, plasmando, pela reprodução assexuada, as células primevas, que se responsabilizariam pelas eclosões do reino vegetal em seu início. Milênios e milênios chegam e passam. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. III, pág. 32.)  (Continua no próximo número.)
 

Nota:

Muitos termos técnicos usados na obra em estudo não se encontram nos dicionários que comumente consultamos. Clicando no link abaixo, o leitor terá acesso ao texto integral do livro Elucidário de Evolução em Dois Mundos, elaborado e publicado com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita