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Joias da poesia contemporânea
Ano 5 - N° 239 - 11 de Dezembro de 2011
 
 

No Horto 

Olavo Bilac

 

Tristemente, Jesus fitando os céus, em prece,

Vê descer da amplidão o Arcanjo da Agonia,

Cuja mão luminosa e terna lhe trazia

O cálix do amargor, duríssimo e refece. (1)

 

— “Se puderdes, meu Pai, afastai-o!...” — dizia,

Mas eis que todo o Azul celígeno (2) estremece;

E do céu se desprende uma doirada messe (3)

De bênçãos aurorais, de Paz e de Alegria.

 

Paira em todo o recanto a vibração sonora

Do Amor e o Mestre já na sede que o devora,

De imolar-se por fim nas aras (4) desse Amor,

 

Sente a Mão Paternal que o guia na amargura,

E sublime na fé mais vívida, murmura:

— “Que se cumpra no mundo o arbítrio do Senhor!...”

 
 

(1) Refece -  de maus sentimentos; miserável, infame, ordinário.
(2)
Celígeno -  procedente do céu.
(3)
Messe - ceifa, colheita.
(4)
Aras  - plural de ara: altar. Ara da cruz: a cruz em que foi crucificado Jesus Cristo.


Natural do Rio de Janeiro, Olavo Bilac nasceu em 16 de dezembro de 1865 e faleceu em 1918. Considerado, ao seu tempo, o Príncipe dos Poetas Brasileiros, foi Sócio fundador da Academia Brasileira de Letras. O soneto acima integra o livro Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier.

 


 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita