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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 239 - 11 de Dezembro de 2011

CHRISTINA NUNES
meridius@superig.com.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
 

Fazendo sentido


Amigos, após pouco mais de um mês entretida com o recebimento do nosso próximo romance psicografado, e graças a Deus concluído de maneira bem-sucedida, enfim estamos de volta ao trabalho como articulista!

E é talvez em função deste período de grande satisfação o tema deste primeiro texto: Fazer sentido!

Como é gratificante fazer sentido na existência! Saber e sentir exatamente para que e por que estamos aqui! Já se perguntaram se estão usufruindo devidamente da sensação ímpar de fazer sentido? De cumprir, nesta etapa, na presente reencarnação, o papel de relevância que programaram antes de vir para cá?

É natural que a vida nos abra várias frentes de trabalho, de atividades, de preferências! Mas sentimos claramente em qual destas frentes funcionamos melhor. E Deus quer que sejamos felizes – é esta a programação maior da Vida, para cada um de nós! – oferecendo-nos oportunidades de contribuir para a imensa sinfonia cósmica, desempenhando de acordo com o que possuímos de melhor em nós mesmos, para cada momento!

Há poucos dias assistia ao filme Santuário, um drama de aventura baseado em fatos verídicos, e exibido nos cinemas há pouco tempo. A história gira em torno de exploradores de cavernas, que por contingências climáticas agressivas se veem de repente presos numa delas, imensa, localizada num país asiático. E o principal explorador, e chefe exímio da equipe, durante os acontecimentos difíceis divididos naquela emergência também com o seu filho jovem, que particularmente não gosta do que faz, a certa altura diz uma frase profundamente significativa, mais ou menos nestes termos:

Eu sei que não fui o melhor pai para você. Mas tente entender: aqui, nas cavernas, eu sinto que faço algum sentido. Eu me olho no espelho, e me reconheço no que faço! Este sou eu!

O garoto fica olhando para ele, meio magoado, meio confundido, sem concordar com nada num primeiro momento, porque aparentemente aquele pai foi bastante ausente do contexto de sua vida em função daquele seu trabalho exótico, que, para o filho, não faz nenhum sentido. Afinal, para o que serve ficar vasculhando cavernas subaquáticas, das quais ninguém no mundo praticamente sequer se dá conta da existência?

A quem aquilo importa?!

No fim, ao enfim ser obrigado a ajudar aquele mesmo pai, que não compreendia, a morrer, a pedido dele mesmo, para que, livre de uma responsabilidade a mais de salvamento praticamente impossível, ele mesmo conseguisse se salvar, o rapaz enfim o entende. Compreende quem ele era, e qual a essência do seu temperamento.

Talvez ele não tivesse funcionado segundo os padrões estabelecidos para o pai que ele entendia como o que precisava – mas, no fim, funcionou como um herói, no salvamento de sua própria vida, e nas histórias de outras pessoas; no contexto das descobertas científicas; num ramo existencial que não se confirma exatamente como o mais comum e rotineiro para a maior parte das pessoas. Mas que possui a sua importância e o seu papel, valorizado por muitos – como acontece em relação a todo o repertório existencial, para cada ser em jornada pelo mundo! Do professor ao alpinista; do músico ao operário anônimo nas fábricas.

Cada qual fará sentido de um modo, e em mais de uma frente – mas temos que perceber e realizar este sentido, em primeiro lugar, em nós mesmos! Porque, quando reencarnamos, assim estava programado. Aprender de fontes diversificadas; funcionar melhor naquele contexto; aprender um pouco num outro, mais além, interagindo, ajudando, participando!

E nós? Estaremos fazendo sentido em nossas vidas? Ou, até o presente momento, ao invés de atores e diretores de nossos caminhos, vimos vivendo congelados em velhos hábitos unilaterais; adormecidos, empurrados pelas circunstâncias – apenas viciados em reclamar daqueles aspectos do destino que menos nos agradam, sem ao menos tentar modificá-los, ou utilizá-los em nosso favor, e no daqueles que nos cercam?

Quantos de nós – que não somos, a maioria talvez, aventureiros e exploradores de cavernas na Ásia – não nos flagramos, mais de uma vez, subjugados pela agitação vertiginosa do cotidiano, e reagindo mecanicamente de dentro destes padrões?

Sentimos claramente que naquela vertente seguida durante a maior parte das horas dos nossos dias, talvez, não reside o nosso maior potencial. Funcionamos, ali, meramente como colaboradores e coadjuvantes, mais ou menos tolhidos em nossa capacidade criativa. No entanto, por que não explorar as inúmeras portas por vezes ocultas apenas mais à frente, arranjando disposição para encontrá-las e destravá-las, para uma participação maior e mais prazerosa na orquestração da existência?

Por que ali mesmo, onde estamos aparentemente desprovidos de significação maior, não entendemos, afinal, que de algum modo possuímos a nossa importância e relevância na engrenagem das atividades diárias, em favor do semelhante – e, neste contexto, nutrir a simples satisfação de participar e de servir?

Faremos, então, e sem nenhuma margem a dúvidas, mais de um sentido na magnífica execução dos planos divinos de maior dimensão, que só se vê revestida de significação com a colaboração de cada ser e de cada coisa presente na Criação!

Vivendo, participando; enxergando com clareza a cor da nossa própria luz, e projetando-a para cada acontecimento com que deparemos no decorrer da nossa interação com a vida e com os semelhantes! Explorando novas frentes, mais afins e prazerosas, que, sim!, estão disponíveis para todos, esperando apenas que nos disponhamos a buscá-las, para a nossa maior realização íntima!

Assim, nos descobriremos como seres holográficos, multidimensionais, e dotados de um poder de ação simplesmente ilimitado, insuspeitado!

Com esta percepção mais realista, fazemos e faremos sempre, meus caros, o melhor e maior sentido, jamais sequer imaginado! E, materializando nos nossos dias, conscientemente, esta faceta da nossa herança divina, nada pagará a imensa alegria desta simples constatação!



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita