WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Um minuto com Chico Xavier
Ano 5 - N° 237 - 27 de Novembro de 2011
JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)

 

Diz Allan Kardec: “A questão da identidade dos Espíritos é uma das mais controvertidas, mesmo entre os adeptos do Espiritismo” (O Livro dos Médiuns, capítulo XXIV, item 255).

No mesmo capítulo, apresenta o Codificador a diferença entre a identificação de uma comunicação de Espíritos antigos e a de Espíritos contemporâneos, assim explicando: “A identidade do Espírito de personagens antigas é a mais difícil de se constatar, com frequência mesmo impossível, e se reduz a uma apreciação puramente moral... A identidade é muito mais fácil de se constatar quando se trata de Espíritos contemporâneos, dos quais se conhecem o caráter e os hábitos, porque são precisamente por esses hábitos, dos quais ainda não tiveram tempo de se despojar, pelos quais se fazem reconhecer, e dizemos, em consequência, que aí está um dos sinais mais certos de identidade”.

No dia 17 de agosto de 1951, dois grandes médiuns se encontraram na casa do Sr. Rômulo Joviano, então diretor da Fazenda Modelo de Pedro Leopoldo, onde Chico trabalhava, pela Secretaria de Agricultura do Estado de Minas Gerais: Chico Xavier e o professor Pietro Ubaldi, médium do livro “A Grande Síntese”, lançado em solo italiano.

Quem descreve esse encontro é Clóvis Tavares, que o registra no seu livro “Trinta Anos com Chico Xavier”, editado pelo IDE, de Araras, SP.

Vejamos o que Clóvis ali relata:

“Às seis horas da tarde, reunimo-nos em oração, numa sala da residência do Dr. Rômulo. Éramos vários confrades paulistas, fluminenses e mineiros, entre os quais alguns membros da Comissão Pró-visita do Professor Ubaldi ao Brasil.

Ao nos sentarmos em torno de grande mesa, verificamos que éramos doze os presentes... Chico e o Prof. Ubaldi começam a escrever...

Excelsas mensagens são recebidas: uma, do Pobrezinho de Assis, o grande São Francisco, através do lápis célere de Chico. Outra, de “Sua Voz”, pela caneta também velocíssima do Missionário de Gubbio.

Após a recepção e leitura dos dois luminosos documentos, como de hábito, Chico passa a descrever, em sua encantadora simplicidade, os acontecimentos por ele percebidos no ambiente psíquico que se formara durante os serviços espirituais da noite.

Declara o sensitivo mineiro que dele se aproximou uma Entidade Espiritual, revelando chamar-se Lavínia e haver sido mãe do Prof. Ubaldi. Abraçou o filho, carinhosamente, dizendo: - Para Cristo ele é um apóstolo, mas para mim será sempre o meu ‘bambino’. E entre expressões afetuosas chamou-lhe: ‘Mio garofanino’.

O Prof. Ubaldi, muito feliz e muito comovido, sentindo igualmente a presença maternal, comprova tudo, declarando que era com esse ‘vezzeggiativo’ (espécie de diminutivo de carinho) que sua mãezinha o apelidava ternamente, quando pequenino: ‘mio garofanino’: ‘meu pequeno cravo’.”

Chico faz também um relato do que foram aqueles instantes extraordinários que eles estavam vivendo. Assim conta Clóvis o que mais Chico descreve: “Era uma grande luz que descia do Alto sobre o recinto. Sentiu-se transportado em espírito para muito longe, e, nesse voo, contempla na Itália distante o túmulo de São Francisco, em Assis, junto ao qual vê o Prof. Ubaldi despedir-se, antes de sua viagem ao Brasil, do seu grande amigo: o ‘Poverello’ de Assis. Este fato real, depois narrado pelo próprio Prof. Ubaldi em carta aos amigos brasileiros, era ainda desconhecido de F. C. Xavier.”

“Finalmente, diz Clóvis, ainda mais interessante, se é possível assim dizer. Chico registra a presença de uma irmã do Prof. Pietro, já desencarnada, que veio em companhia de D. Lavínia Alleori Ubaldi e de Franco, seu filho. Afirma chamar-se Maria. É aí que sobrevém algo de duvidoso e inédito, mas que veio a tornar-se um fato probatório extraordinário. O Professor declara, humildemente, que, de fato, tem uma irmã chamada Maria, mas ainda viva, na Itália, - Maria Ubaldi Papparelli...

“Um momento abalador, de hesitação geral, de ansiedade, quase de choque, ante o insólito acontecimento. Mas, foi questão de segundos, de brevíssimos segundos: o Espírito Maria esclarece o Professor, afirmando que ela fora também sua irmã, homônima da que estava viva na Itália, havendo morrido há muito tempo, quando Pietro Ubaldi era ainda bem criança... O professor, então, maravilhado, confessa que só agora, após a elucidação espiritual, recordava que, de fato, sabia haver tido uma irmã, que não chegara a conhecer pessoalmente, também chamada Maria, tal qual a que ainda se achava encarnada na Europa... Foi uma prova realmente maravilhosa, singularíssima, da verdade da sobrevivência espiritual.”


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita