WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 5 - N° 237 - 27 de Novembro de 2011

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

Grilhões Partidos

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 12)

Continuamos a apresentar o estudo do livro Grilhões Partidos, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco e publicada inicialmente no ano de 1974.

Questões preliminares

A. Por que, mesmo estando afastado o obsessor, a melhora de Ester não se fez imediata?

Cada processo obsessivo  tem características especiais, embora genericamente sejam semelhantes. Deve-se levar em conta as resistências morais do paciente, os hábitos salutares ou desregrados a que se submeteu, os títulos de enobrecimento ou vulgaridade que coletou. É preciso entender também que, normalmente, além dos implicados na demanda, entidades ociosas ou perversas agrupam-se em torno do encarnado em desajuste, complicando-lhe a alienação. No caso de Ester, afastado seu algoz para a necessária doutrinação, comensais da desordem e viciados desencarnados – que seriam atendidos mais tarde  – prosseguiam assediando. É por isso que o restabelecimento da enferma não se fez de imediato. Sua engrenagem mental demoradamente prejudicada pela interferência dos fluidos persistentes, deletérios, exigia tempo e tratamento especial para a reorganização. (Grilhões Partidos, cap. 17, pp. 145 e 146.) 

B. Que razões de ordem doutrinária recomendam que, na desobsessão, tratemos também do algoz e não apenas da vítima? 

“Não se pode amar a Deus sem que se sirva com abnegação ao próximo”, eis o que nos diz Manoel Philomeno. Por isso, qualquer incursão para ajudar a enferma, sem a caridade para com o perturbador, redundaria  improfícua, se não perniciosa. É justo atender aos contendores sem preferências, porquanto, enfrentando o mesmo problema, ambos são desditosos e aquele que aflige é mais desventurado, considerando-se a ingestão do ódio que o desvaira hoje, como o inapelável resgate que defrontará amanhã. Piedade, pois, para os que infelicitam, atormentam, perseguem –  eles não sabem o que fazem! (Obra citada, cap. 17,  pp.  146 e 147.)

C. Que virtudes recomenda Dr. Bezerra como indispensáveis na tarefa de esclarecimento dos irmãos em tratamento?

Oração, paciência, caridade. “Permeando-nos desses poderes, serão dispensáveis a discussão, a agitação, a ofensa humilhante, a dura verdade para dobrar...”, diz-nos Dr. Bezerra de Menezes. “A mediunidade com Jesus é ponte sublime por onde transitam as mais elevadas expressões do pensamento divino entre os homens. Fonte inexaurível de recursos transcendentes, flui e reflui exuberante, dessedentando, banhando de forças e de paz. Das suas nascentes superiores procedem a inspiração e o alento, as energias que sustentam nos momentos cruciantes do martírio e dos testemunhos sacrificiais.” Dito isso, Dr. Bezerra advertiu: “Descuidada, porém, converte-se em furna de sombras e males incontáveis, que terminam por derrotar o mordomo leviano que a desrespeita. Ao abandono, faz-se porta de acesso a alienações incontáveis e enfermidades fisiológicas de diagnose difícil”. (Obra citada, cap. 17 pp. 148 a 150.)

Texto para leitura 

79. Porque a melhora não é imediata  - Em “A Gênese”, cap.XIV, item 33, Kardec fala sobre o magnetismo espiritual, explicando  que os  Espíritos podem, com esse recurso, atuar diretamente e sem intermediário sobre um encarnado, seja para curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer. A importância dessa influência pode ser notada no atendimento ao obsessor, enquanto este dialogava com o dirigente da sessão mediúnica. Cada processo obsessivo  tem características especiais, embora genericamente sejam semelhantes. Deve-se levar em conta as resistências morais do paciente, os hábitos salutares ou desregrados a que se submeteu, os títulos de enobrecimento ou vulgaridade que coletou... É preciso entender também que, normalmente, além dos implicados na demanda, entidades ociosas ou perversas agrupam-se em torno do encarnado em desajuste, complicando-lhe a alienação. Genericamente, porém, o obsidiado experimenta a constrição do seu perseguidor e a perturbação dos que lhe são afins, por sintonia vibratória compreensível. No caso de Ester, afastado seu algoz para a necessária doutrinação, comensais da desordem e viciados desencarnados – que seriam atendidos mais tarde  –  prosseguiam assediando. É por isso que o restabelecimento da enferma não se fez de imediato. Sua engrenagem mental demoradamente prejudicada pela interferência dos fluidos persistentes, deletérios, exigia tempo e tratamento especial para a reorganização. De qualquer forma, a poderosa carga de ódio que a molestava diminuíra de intensidade, graças à impossibilidade de mais direta influenciação do inimigo desalmado. Não se interromperam, porém, in totum, os vínculos que os estreitavam no programa regenerador. (Cap.17, pp. 145 e 146) 

80. No dia seguinte  - Quando o comunicante despertou da indução hipnótica e da assimilação dos fluidos, incontinenti desejou ir ao sanatório para acoplar-se de novo a Ester. Assistido por dois enfermeiros Espirituais destacados para o mister, e que ele não podia ver, o Espírito foi reconduzido ao sono, com o que se reequilibraria emocionalmente, enquanto se aguardava a próxima sessão. “Não se pode amar a Deus sem que se sirva com abnegação ao próximo”, anotou Philomeno. Por isso, qualquer incursão para ajudar a enferma, sem a caridade para com o perturbador, redundaria  improfícua se não perniciosa. É justo atender aos contendores sem preferências, porquanto, enfrentando o mesmo problema, ambos são desditosos e aquele que aflige é mais desventurado, considerando-se a ingestão do ódio que o desvaira hoje, como o inapelável resgate que defrontará amanhã. Piedade, pois, para os que infelicitam, atormentam, perseguem –  eles não sabem o que fazem! Na segunda sessão realizada para o atendimento do caso em foco, o Espírito enfermo foi trazido ao recinto, como da outra vez, desde a véspera. Antes da manifestação da entidade, Bezerra de Menezes, valendo-se das faculdades de Rosângela, dirigiu ao grupo expressiva mensagem. “Aqui estamos sob a égide de Jesus para ajudar, pura e simplesmente” –  asseverou o amorável Benfeitor Espiritual. Era preciso então, disse ele, recordar o mestre em Gadara ou Gerasa, diante do obsidiado em desvalimento: “nenhuma exprobração, nenhuma violência, vulgaridade alguma, sem acusação nem reproche”. Jesus examinou o drama de dor que os envolvia, os receios do perseguidor e as necessidades do perseguido, a ambos libertando... (Cap. 17,  pp.  146 e 147) 

81. A mensagem de Bezerra  - O conselho do Instrutor era claro e direto: oração, paciência, caridade... “Permeando-nos desses poderes, serão dispensáveis a discussão, a agitação, a ofensa humilhante, a dura verdade para dobrar...”, acentuou Bezerra de Menezes, que lembrou que o irmão em tratamento representava o nosso passado, o que já fomos, e o porvir dos invigilantes, que ainda hoje não despertaram para as responsabilidades que lhes dizem respeito. O médium Joel afastou-se, em seguida, do corpo somático. Todo ele estava transformado numa usina de forças magnéticas de variado teor. Da epífise, vibrava um poderoso dínamo luminoso que irrigava todas as glândulas do sistema endócrino, ativando as supra-renais com energia fosforescente, que assumia fulgurações inimaginadas. Bezerra asseverou: “A mediunidade com Jesus é ponte sublime por onde transitam as mais elevadas expressões do pensamento divino entre os homens. Fonte inexaurível de recursos transcendentes, flui e reflui exuberante, dessedentando, banhando de forças e de paz. Das suas nascentes superiores procedem a inspiração e o alento, as energias que sustentam nos momentos cruciantes do martírio e dos testemunhos sacrificiais”. Mas advertiu: “ Descuidada, porém, converte-se em furna de sombras e males incontáveis, que terminam por derrotar o mordomo leviano que a desrespeita. Ao abandono, faz-se porta de acesso a alienações incontáveis e enfermidades fisiológicas de diagnose difícil”. (Cap.17 pp.148 a 150) (Continua no próximo número.)


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita