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Um minuto com Chico Xavier
Ano 5 - N° 236 - 20 de Novembro de 2011
JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)

 

Profundamente marcantes são as cartas pessoais que Chico escreveu durante os anos de 1943 a 1964 ao então presidente da Federação Espírita Brasileira, Wantuil de Freitas, seu amigo pessoal.

Essas cartas foram enviadas à conhecida trabalhadora espírita Suely Caldas Schubert, que as estudou e as comentou, transformando-as no livro “Testemunhos de Chico Xavier”, editado pela própria FEB.

Apresentaremos, na coluna desta semana, a carta em que Chico comenta a aproximação, em sua vida, do Espírito André Luiz, que mais tarde escreveria várias obras mediúnicas que ficariam conhecidas como coleção “Nosso Lar”.

Nessa missiva, datada no dia 12 de outubro de 1946, iremos encontrar profundos ensinamentos, que só corroboram as análises feitas pelo egrégio codificador do Espiritismo, Allan Kardec, sobre a mediunidade em ação.

Explica Allan Kardec, em sua obra “O que é o Espiritismo”, no segundo capítulo – dos médiuns –, que a comunicação só é possível se houver perfeita sintonia entre o médium e o Espírito comunicante, sem o que a mensagem poderá ser contaminada pela mente do intermediário, ou mesmo mistificada por entidades infelizes que se divertem intrometendo-se em assuntos que deveriam pautar pela seriedade. No entanto, o mesmo codificador nos diz que, não havendo essa perfeita sintonia, ela poderá ser desenvolvida com o tempo e com a ajuda dos benfeitores espirituais. E isso fica evidente nas palavras de nosso querido Chico. Não podemos deixar de observar, também, quando adentramos os momentos finais da carta, a humildade verdadeira de que se revestia esse diferenciado trabalhador da seara do Cristo, iluminando, com seu exemplo de bondade e abnegação, o Espiritismo no solo da pátria brasileira.

Vejamos o que escreveu o médium de Pedro Leopoldo a Wantuil de Freitas:

‘... Noto, contudo, que Emmanuel, desde fins de 1941, se dedica, afetuosamente, aos trabalhos de André Luiz. Por essa época, disse-me ele a propósito de “algumas autoridades espirituais” que estavam desejosas de algo lançar em nosso meio, com objetivos de despertamento. Falou-me que projetavam trazer-nos páginas que nos dessem a conhecer aspectos da vida que nos espera no “outro lado”, e, desde então, onde me concentrasse, via sempre aquele “cavalheiro espiritual” que depois se revelou por André Luiz, ao lado de Emmanuel. Assim decorreram quase dois anos, antes do “Nosso Lar”.

‘Dentro de algum tempo, familiarizei-me com esse novo amigo. Participava de nossas preces, perdia tempo comigo, conversando. Contava-me histórias interessantes e muitas vezes relacionou recordações do Segundo Império, o que me faz acreditar tenha sido ele, André Luiz, também personalidade da época referida. Achava estranho o cuidado dele, o interesse e a estima; entretanto, decorrido algum tempo, disse-me Emmanuel que estava o companheiro treinando para se desincumbir de tarefa projetada e, de fato, em 1943, iniciava o trabalho com “Nosso Lar”.

‘Desde então, vejo que o esforço de Emmanuel e de outros amigos nossos concentrou-se nele, acreditando, intimamente, que André Luiz está representando um círculo talvez vasto de entidades superiores. Assim digo porque, quando estava psicografando o “Missionários da Luz”, houve um dia em que o trabalho se interrompeu. Levou vários dias parados. Depois, informou-me Emmanuel, quando o trabalho teve reinício, que haviam sido realizadas algumas reuniões para o exame de certas teses que André Luiz deveria ou poderia apresentar ou não no livro. Em psicografando o capítulo Reencarnação, do mesmo trabalho, por mais de uma vez vi Emmanuel e Bezerra de Menezes, associados ao autor, fiscalizando ou amparando o trabalho.

‘Esta é a razão pela qual, segundo creio, não tem o nosso amigo trazido a sua contribuição direta. Isto é o que eu acredito, sem saber se está certo, porque no meio destas realizações eu estou como um “batráquio na festa”.

‘A luz que, por vezes, me rodeia me amedronta. Vejo, ouço, e me movimento, no círculo destes trabalhos, mas, podes crer, vivo sempre com a angústia de quem se sente indigno e incapaz. Cada dia que passa, mais observo que a luz é luz e que a minha sombra é sombra. Reconhecendo a minha indigência, tenho medo de tantas responsabilidades e rogo a Jesus me socorra.’


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita