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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 236 - 20 de Novembro de 2011

MARCELO DAMASCENO DO VALE
marcellus.vale@gmail.com

São Bento do Sul, SC (Brasil)
 

Por que existe algo em
vez de nada?

-  Pretendem os que professam a doutrina do panteísmo achar nela a demonstração de alguns dos atributos de Deus: Sendo infinitos os mundos, Deus é, por isso mesmo, infinito; não havendo o vazio, ou o nada em parte alguma, Deus está por toda parte; estando Deus em toda parte, pois que tudo é parte integrante de Deus, Ele dá a todos os fenômenos da Natureza uma razão de ser inteligente. Que se pode opor a este raciocínio?

“A razão. Refleti maduramente e não vos será difícil reconhecer-lhe o absurdo.”(Questão 16 de O Livro dos Espíritos.)


Gottfried Wilhelm Von Leibniz fez o questionamento de nosso título no século XVII, tentando compreender a criação e concluiu que Deus através de sua razão e vontade se afigura o universo através da harmonia pré-estabelecida.

Vários outros filósofos tentaram compreender o princípio da Criação, bem como de que modo esses processos ocorreram. Contudo com o avanço das teorias materialistas a partir do século XVIII os pensadores foram substituídos por outros que se caracterizaram pela análise fria, contudo imparcial.

Muitos luminares da Ciência creem em uma “consciência cósmica”, uma forma muito bem elaborada de panteísmo. Vamos além. Alguns cientistas assombrados com suas descobertas e buscando uma causa inteligente para os fenômenos observados chegaram à conclusão da existência de um Ser que direciona a ação do Universo, da Criação, da Natureza.

Conforme Isaac Newton, o universo é como um gigantesco relógio, disparado por Deus no princípio dos tempos, que desde então passou a funcionar de acordo com suas leis.

O bioquímico Clifford Pickover afirma: "Quando vejo crustáceos com uma aparência louca, os tentáculos de uma água-viva, vermes hermafroditas, e micetozoários, eu sei que Deus tem um senso de humor, e vamos ver isso refletido nas outras formas no universo”.

Andrei Linde, da Universidade Stanford, um dos cocriadores da ideia do universo inflacionário, diz que, se for possível criar novos universos, então "talvez seja a hora de redefinir a Deus como algo mais sofisticado do que apenas o criador do universo”.

Todas as coisas só existem porque Deus assim deseja, porém o que existe no universo, na natureza, nós inclusive, não se confunde com o próprio Criador.

Finalizando, em A Gênese, encontramos a conclusão ímpar do pensamento científico-filosófico sobre a Divindade:

“Existindo, por sua natureza, desde toda a eternidade, Deus criou desde toda a eternidade e não poderia ser de outro modo, visto que, por mais longínqua que seja a época a que recuemos, pela imaginação, os supostos limites da criação, haverá sempre, além desse limite, uma eternidade - ponderai bem esta ideia -, uma eternidade durante a qual as divinas hipóstases, as volições infinitas teriam permanecido sepultadas em muda letargia inativa e infecunda, uma eternidade de morte aparente para o Pai eterno que dá vida aos seres; de mutismo indiferente para o Verbo que os governa; de esterilidade fria e egoísta para o Espírito de amor e vivificação.” (1)

“O começo absoluto das coisas remonta, pois, a Deus. As sucessivas aparições delas no domínio da existência constituem a ordem da criação perpétua.” (2)


Notas:

(1) A Gênese, cap. VI, item 14 – Allan Kardec. 

(2) A Gênese, cap. VI, item 15 – Allan Kardec.  
 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita