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Joias da poesia contemporânea
Ano 5 - N° 236 - 20 de Novembro de 2011
 
 

Confissão e prece

Maria Dolores

 

Senhor Jesus!...

Enquanto orava, ainda hoje,

Pedindo auxílio e inspiração,

Uma voz que vertia do Mais Alto

Disse-me ao coração:

– Deus nos criou a fim de que sejamos

Um templo vivo para o amor sem fim,

Um pouso sempre assim

De portas para a luz e abertas para o bem,

Que, momento a momento, lhe arrecade

Os tesouros de paz e de bondade

Para servir sem perguntar a quem...


É por isto, Jesus, que te venho rogar:

Reconstrói a minh’alma pequenina...

Entre a luta que vem e as lutas que se vão,

Assemelho-me à estreita construção

Que o caruncho arruína.

Tão pobre qual me encontro e qual me aceitas,

Apresento-te o piso esburacado,

As brechas do telhado,

As paredes lodosas e imperfeitas...

 

Contempla em mim as cargas do recinto

Atulhado de erros e de enganos,

Na sucata infeliz de meus dias insanos

Sobre o imenso pesar dos remorsos que sinto.

Deixa que a dor me alije o peso da amargura

E ensina-me, Senhor, a recebê-la,

Qual a noite nublada acolhendo uma estrela

Para fugir da treva em que se desfigura.

 

Não importa minh’alma a ralar-se esquecida

Aos golpes da aflição em que me vejo.

Poda-me o coração, alimpa-me o desejo,

Anseio renovar-me ao ar puro da vida.

Que me atribule e sofra, ante a luz que me alcança,

Mas que eu seja contigo e sempre em ti, Senhor,

Um canteiro de paz no campo da esperança,

Um refúgio de fé e uma bênção de amor.

 

Do cap. 15 do livro Diálogo dos Vivos, obra de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos diversos.
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita