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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 236 - 20 de Novembro de 2011

FRANCISCO ALTAMIR DA CUNHA 
falcun@ig.com.br
Natal, RN (Brasil)

 

Caridade - expressão do
amor ao próximo


1 – Como interpretar à luz da Doutrina Espírita a afirmativa: “Fora da     Igreja não há salvação”?

Encontramos uma grande diferença quando submetemos a uma análise mais aprofundada as duas afirmativas: ‘Fora da Igreja não há salvação’, e ‘Fora da caridade não há salvação’.

Quando dizemos ‘Fora da Igreja não há salvação’, particularizamos; pois, dessa forma são excluídas as pessoas que não frequentam a Igreja, ou que não estão vinculadas a uma religião. No entanto, quando afirmamos “Fora da caridade não há salvação”, desvinculamos a salvação de uma obrigatoriedade religiosa, tornando-a consequência da solidariedade, da prática do amor, que são a essência da doutrina de Jesus.

2 – Há um ponto de doutrina em algumas religiões, através do qual somente    a fé salva; a caridade é dispensável. Comente a respeito.

Não há como aceitarmos essa afirmativa quando analisamos o que se encontra registrado em Mt. 25, 34-36: “[...] Vinde benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome e destes-me de comer; tive sede e destes-me de beber [...]”, e também em Tiago 2, 14-17: “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? [...] A fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma”.   

A fé, sem sombra de dúvida, é importante; mas é justamente pela fé, que depositamos em Jesus, que devemos seguir seus preceitos, cuja base é o amor. E o amor em ação chama-se caridade.

A expressão da fé através da adoração e da exaltação do nome de Jesus é louvável, mas não suficiente, pois ele mesmo afirmou: “Nem todos os que me dizem ‘Senhor! Senhor!’ entrarão no reino dos céus; apenas entrará aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”. (Mt. 7; 21)

3 – Quem é nosso próximo, ao qual devemos amar, conforme os ensinamentos de Jesus?

Toda criatura no mundo é o nosso próximo, ao qual devemos amar como extensão do amor a Deus. A proximidade à qual Jesus faz referência não é exclusivamente espacial. Nós nos tornamos próximos pelo laço espiritual que nos une, através do qual, formamos a grande família universal. Somos todos irmãos independentes de crença, nacionalidade ou condição sócio-econômica, porque somos filhos de Deus. No entanto, no que diz respeito à prática da caridade, o próximo será sempre aquele que, de forma direta ou indireta, apresente-se em nossa vida como necessitado material ou espiritual.
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita