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Estudando a série André Luiz
Ano 5 - N° 236 - 20 de Novembro de 2011

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

Ação e Reação

André Luiz

(Parte 36 e final)

Concluímos nesta edição o estudo da obra Ação e Reação, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1957 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Aída percebeu naquele momento que estava diante de Druso e Silas?

Não. A prova disso é que, mesmo quando conversava com Silas, evidenciando a extrema fixação mental a que se ajustava, ela perguntou ao Assistente: "Onde está Silas que também não me ouve?” A surpresa de André diante do fato era enorme, sobretudo quando viu que Druso e Silas caíram de joelhos em pranto insofreável. Foi então que ele e Hilário entenderam tudo, rememorando a noite inolvidável em que Si­las lhe falara de sua história. A pobre dementada era Aída, a madrasta sofredora, e Druso e Silas haviam sido, na Terra, pai e filho, responsáveis diretos pela morte dela. (Ação e Reação, cap. 20, pp. 267 e 268.)

B. Que providências Druso tomou em seguida?

Primeiro, ele recolheu Aída nos braços generosos e, genuflexo, após conchegá-la de encontro ao peito, exclamou para o Alto, com voz sumida em lágrimas: "Obrigado, Senhor!... Os penitentes como eu encontram igualmente o seu dia de graças!... Agora que me devolves ao coração criminoso a companheira que envenenei no mundo, dá-me forças para que eu possa erguê-la do abismo de sofrimento a que se precipitou por minha culpa!..." Os solu­ços embargaram a voz do diretor, enquanto vasto jorro de safirina luz fluía do teto, como se a Infinita Bondade respondesse, de imediato, à comovente súplica. Silas, muito abatido, ajudou-o a levantar-se e am­bos se afastaram, carregando consigo aquele trapo de mulher, com a emoção de quem conquistara valioso troféu. (Obra citada, cap. 20, pp. 267 e 268.)

C. Que solução foi arquitetada, na sequência, para o caso Druso-Aída?

Segundo Silas, dentro de três dias seu pai deixaria o encargo de diretor da instituição, alçando-se à companhia de sua mãe, para juntos regressarem à carne. Druso partiria primeiro, pouco depois a mãe de Silas o seguiria e, mais tarde, ele, como primogênito, e Aída renasceriam como filhos de Druso e sua esposa, que renunciara à alegria da ascensão imediata, em benefício deles. Quanto a Silas, ele próprio informou: "Com o afastamento de meu pai, obtive permissão para in­gressar em grande educandário, no qual me habilitarei para as novas tarefas na medicina humana, com vistas à minha próxima romagem terres­tre". (Obra citada, cap. 20, pp. 269 e 270.) 

Texto para leitura 

128. O reencontro com a madrasta - Druso jazia entregue a lágrimas copiosas. Silas passou, então, a socorrer a infeliz. "Como te cha­mas?", perguntou-lhe o Assistente. "Aída", respondeu a entidade. Silas então indagou-lhe, com voz trêmula: "Aída, se és a esposa de Druso, como nos fazes crer, não te recordas de mais alguém? De mais alguém que te partilhasse no mundo a vida no lar?"  Oh! sim... – retrucou a interlocutora com indizível carinho – lembro-me... lembro-me... Meu esposo trazia um filho das primeiras núpcias, em jovem médico de nome Silas..." Em seguida, dando a perceber a extrema fixação mental a que se ajustava, exclamou sussurrante: "Onde está Silas que também não me ouve? A princípio... contrariava-se com a minha presença... Entre­tanto... com o tempo... tornou-se-me um filho do coração, condescen­dente amigo... Silas!... sim... sim... quem me fez recordar o pas­sado?!..." A surpresa de André era enorme, sobretudo quando viu que Druso e Silas caíram de joelhos em pranto insofreável. Num átimo, ele e Hilário entenderam tudo, rememorando a noite inolvidável em que Si­las lhe falara de sua história. A pobre dementada era Aída, a madrasta sofredora. Somente então percebiam que o diretor e o Assistente haviam sido, na Terra, pai e filho. Druso, num gesto enternecedor, recolheu Aída nos braços generosos e, genuflexo, após conchegá-la de encontro ao peito, exclamou para o Alto, com voz sumida em lágrimas: "Obrigado, Senhor!... Os penitentes como eu encontram igualmente o seu dia de graças!... Agora que me devolves ao coração criminoso a companheira que envenenei no mundo, dá-me forças para que eu possa erguê-la do abismo de sofrimento a que se precipitou por minha culpa!..." Os solu­ços embargaram a voz do diretor, enquanto vasto jorro de safirina luz fluía do teto, como se a Infinita Bondade respondesse, de imediato, à comovente súplica. Silas, muito abatido, ajudou-o a levantar-se e am­bos se afastaram, carregando consigo aquele trapo de mulher, com a emoção de quem conquistara valioso troféu. (Cap. 20, pp. 267 e 268) 

129. Druso despede-se para reencarnar - No dia seguinte, Silas es­tava envolto da alegria misteriosa de quem havia solucionado um pro­blema longamente sofrido. Druso e ele tinham sido pai e filho na úl­tima existência. Havendo ambos recebido a necessária permissão para trabalhar em busca de Aída, cuja perda haviam provocado, devotaram-se ao serviço da Mansão, sob o beneplácito de amigos do Plano Superior. Ao preço de tremendas lutas, chegaram a conquistar amizades sólidas e experiências notáveis, mas a recordação da jovem sacrificada consti­tuía-lhes envenenado acúleo nos refolhos do ser. Era necessário a am­bos ressarcir o infamante débito. Esperançoso, ele contou então que dentro de três dias seu pai deixaria o encargo de diretor da instituição, al­çando-se à companhia de sua mãe, para juntos regressarem à carne. Seu pai partiria primeiro, pouco depois sua mãe o seguiria e, mais tarde, ele, como primogênito, e Aída renasceriam como filhos de Druso e sua esposa, que renunciara à alegria da ascensão imediata, em benefício deles. Hilário perguntou se ele permaneceria na Mansão. Silas res­pondeu: "Não. Com o afastamento de meu pai, obtive permissão para in­gressar em grande educandário, no qual me habilitarei para as novas tarefas na medicina humana, com vistas à minha próxima romagem terres­tre". Três dias depois, em grande recinto da Mansão Paz, Druso e Silas despediram-se dos amigos. O enorme salão estava repleto. No largo es­trado, em que se destacava a direção, Druso aparecia ao lado do Ins­trutor Aranda, que iria substituí-lo, e da esposa querida, a mesma que lhe ofertara no mundo os sonhos doces do primeiro matrimônio e cujos olhos serenos exprimiam irradiante bondade. Outros benfeitores, in­cluindo Silas, ali também se encontravam, atenciosos e emocionados. Na multidão dos ouvintes, André e Hilário renteavam com os assessores e funcionários do grande hospital-escola, ao pé de mais de trezentos in­ternos. Todos os enfermos, abrigados e servidores vinham trazer a Druso preciosos testemunhos de reconhecimento, e as manifestações como­vedoras multiplicavam-se, incessantes. (Cap. 20, pp. 269 e 270) 

130. Despedidas - Enquanto música leve nascia de instrumentos ocultos, espalhando-se em surdina, todos os doentes, em fila movimen­tada, queriam dizer uma palavra ao abnegado Instrutor que os acolhera, generoso. Velhinhos trêmulos abençoavam-lhe o nome, irmãs, cujo as­pecto falava de laboriosa renovação, ofertavam-lhe as flores tortura­das e tristes que o clima inquietante da Mansão era capaz de produzir, entidades diversas, recuperadas ao hálito de seu incansável devota­mento, endereçavam-lhe expressões respeitosas e amigas, enquanto jo­vens inúmeros lhe osculavam as mãos... Druso possuía para todos uma frase de enternecimento e carinho. O novo diretor, após a cerimônia simples de transmissão de responsabilidades, levantou-se e prometeu dirigir a casa com lealdade a Nosso Senhor Jesus-Cristo. Em seguida, Druso ergueu-se e rogou permissão para orar à despedida, e todas as frontes penderam silenciosas, enquanto a voz dele se elevou para o In­finito, à maneira de melodia emoldurada de lágrimas. Em sua rogativa, Druso agradeceu a Jesus tudo o que lhe fora proporcionado naquela Casa e pediu ao Mestre que o acompanhasse, com a graça de sua bênção, no momento em que retornava à esfera dos homens. "Não permitas – rogou o Instrutor – que o reconforto do mundo me faça esquecer-te e cons­trange-me ao convívio da humildade para que o orgulho me não sufoque. Dá-me a luta edificante por mestra do meu resgate e não retires o teu olhar de sobre os meus passos, ainda que, para isso, deva ser o sofri­mento constante a marca de meus dias." (Cap. 20, pp. 270 a 273)

Fim



 


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