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Correio Mediúnico
Ano 5 - N° 236 - 20 de Novembro de 2011
 

 

Carta de pai 

(J. R.)

Meu filho.

Compreendemos, sim.

Atiramos-te cedo à luta sem considerar-te a mentalidade em reformulação.

Quantas vezes tua mãe e eu te entregamos a mãos mercenárias e quase sempre irresponsáveis, quando despontavas do berço, à vista dos imperativos de relacionamento social!

Noutras ocasiões, assim procedíamos de modo a desfrutarmos sozinhos as horas feriadas que nos surgissem, a título de refazimento ou distração. E, em regressando a casa, nunca te perguntamos pelo que viste ou ouviste, a fim de estabelecermos contigo um diálogo adequado para que se te pacificasse o espírito inquieto à frente da vida.

Enviamos-te à escola, no entanto, para falar a verdade, não expressávamos interesse permanente por teu currículo de lições. E quando nos apresentavas certos assuntos colhidos involuntariamente à margem do ensino, frequentemente dávamos de ombros, julgando-te a conversação demasiado infantil, afastando-nos sob pretexto de serviço urgente.

Largamos-te às impressões alheias, nem sempre as mais construtivas, de maneira a nos encasularmos no ócio doméstico.

Quiseste associar-nos às tuas companhias e leituras, caminhadas e afetos, mas, via de regra, recusamos-te o convite, com a desculpa de fazer dinheiro ou mobilizar providências para sustentar-te, qual se fosses um peso em nossa economia ao invés de abençoada luz do nosso amor.

Distanciamo-nos de ti e deixamos-te a sós, impensadamente é verdade.

Achávamo-nos como que anestesiados pela obsessão de ganho para excessivo reconforto, incapazes de oferecer-te cobertura nos domínios do coração. A morte, entretanto apareceu quando nem havíamos começado a pensar convenientemente na vida, a transferir-nos de plano, e hoje vemos-te em perigo, espiritualmente desprotegido, cansado, desiludido, enredado em desequilíbrio e doença.

Somente agora reconhecemos o quanto te amamos, unicamente agora notamos que não teremos futuro sem ti.

E porque nada conseguimos realizar de bom sem amor, ante a necessidade de nossa reintegração nos interesses e aspirações uns dos outros, abeiramo-nos com humildade do caminho em que segues hoje, tão longe de nós, para dizer-te simplesmente:

– Considera o nosso engano e perdoa-nos, meu filho!…

 

Do cap. 12 do livro Astronautas do Além, obra de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos diversos.

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita