WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 235 - 13 de Novembro de 2011

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, MG (Brasil)

 

Espiritismo: doutrina indestrutível e reveladora

 O Espiritismo não ensina nada diferente do que Jesus ensinou


“Os Espíritos não ensinam senão justamente o que é necessário  para guiar o homem no caminho da verdade, mas  abstêm-se de revelar-lhe o que pode descobrir por si mesmo.” -
Allan Kardec [1]


O singular discípulo de Pestalozzi prestou o mais eminente serviço à Humanidade, chamando a atenção e provocando discussões sobre fatos que até então pertenciam ao domínio mórbido e funesto das superstições religiosas...

No ano X da era do Espiritismo filosófico, iniciada com a publicação de “O Livro dos Espíritos”, já suas raízes se estendiam de um a outro polo.  O próprio Kardec teve oportunidade de testemunhar[2] “essa circunstância inaudita na história das doutrinas que lhe dá força excepcional e irresistível poder de ação. De fato, se a perseguiram num ponto, em determinado país, será materialmente impossível que a persigam em toda parte e em todos os países. Em contraposição a um lugar onde lhe embaracem a marcha, haverá mil outros em que florescerá. Ainda mais: Se a ferirem num indivíduo, não poderão feri-la nos Espíritos, que são a fonte donde ela promana. Ora, como os Espíritos estão em toda parte e existirão sempre, se, por um acaso impossível, conseguissem sufocá-la em todo o Globo, ela reapareceria pouco tempo depois, porque repousa sobre um fato que está em a Natureza e não se podem suprimir as leis da Natureza. Eis aí o de que devem persuadir aqueles que sonham com o aniquilamento do Espiritismo”.

Kardec conseguiu concentrar as forças dispersas, erguendo o granítico e indestrutível monumento, único no mundo, quadro vivo da verdadeira história do Espiritismo moderno, arquivo precioso para a posteridade, com os inexpugnáveis testemunhos dos Benfeitores da Humanidade: “O Livro dos Espíritos”.

A Doutrina Espírita é o Cristianismo Redivivo. Veio completar o ensino do Cristo. Não ensina nada diferente daquilo que o Mestre Maior ensinou; apenas vem tornar inteligíveis Suas palavras muitas vezes esmaecidas no denso nevoeiro do parabolismo ou ocultas nos meandros dos sentidos figurados.

O Espiritismo ainda que só fizesse forrar o homem à dúvida relativamente à Vida Futura, teria feito mais pelo seu aperfeiçoamento moral do que todas as leis disciplinares, que o detêm algumas vezes, mas que não o transformam.

Segundo Kardec[3], “(...) O Espiritismo, longe de negar ou destruir o Evangelho, vem, ao contrário, confirmar, explicar e desenvolver, pelas novas leis da Natureza, que revela tudo quanto o Cristo disse e fez; elucida os pontos obscuros do ensino cristão, tornando inteligível certas partes do Evangelho que antes pareciam inverossímeis, fazendo com que qualquer criatura veja melhor o seu alcance, facultando a possibilidade de insofismável distinção entre a realidade e a alegoria. Com as lentes da Doutrina Espírita, o Cristo cresce: já não é simplesmente um filósofo, é um Messias Divino.

Demais, se se considerar o poder moralizador do Espiritismo, pela finalidade que assina a todas as ações da Vida, por tornar quase tangíveis as consequências do bem e do mal, pela força moral, a coragem e as consolações que dá nas aflições, mediante inalterável confiança no futuro, pela ideia de ter cada um perto de si os seres a quem amou, a certeza de os rever, a possibilidade de confabular com eles; enfim, pela certeza de que tudo quanto se fez, quanto se adquiriu em inteligência, sabedoria e moralidade, até à última hora de Vida somática, não fica perdido, que tudo aproveita ao adiantamento do Espírito, reconhece-se que o Espiritismo realiza todas as promessas do Cristo a respeito do “Consolador” anunciado.

Se a esses resultados adicionarmos a rapidez prodigiosa da propagação do Espiritismo, apesar de tudo quanto fazem por abatê-lo, não se poderá negar que a sua vinda seja providencial, visto que ele triunfa de todas as forças e de toda a má vontade dos homens. A facilidade com que é aceito por grande número de pessoas, sem constrangimento, apenas pelo poder da ideia, prova que ele corresponde a uma necessidade, qual a de crer o homem em alguma coisa para encher o vácuo aberto pela incredulidade.

São em grande número os aflitos; não é, pois, de admirar que tanta gente acolha uma Doutrina que consola, de preferência às que desesperam, porque aos deserdados, mais do que aos felizes do mundo é que o Espiritismo se dirige. O doente vê chegar o médico com maior satisfação do que aquele que está bem de saúde; ora, os aflitos são os doentes e o Consolador é o médico.

Vós que combateis o Espiritismo, se quereis que o abandonemos para vos seguir, dai-nos mais e melhor do que ele; curai com maior segurança as feridas da Alma; dai mais consolações, mais satisfações ao coração, esperanças mais legítimas, maiores certezas; fazei do futuro um quadro mais racional, mais sedutor; porém, não julgueis vencê-lo com a perspectiva do nada, com a alternativa das chamas do inferno, ou com a inútil contemplação perpétua”.                      


 

[1] - KARDEC, Allan. A Gênese. 43. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, cap. I, item 50.

[2] - Idem, ibidem, cap. I, item 47.

[3] - KARDEC, Allan. A Gênese. 43. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, cap. I, itens 41 a 44.

 


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita