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Joias da poesia contemporânea
Ano 5 - N° 235 - 13 de Novembro de 2011
 
 

Ricos, ouvi

 Emílio de Menezes

 

Aflito peregrim, que na carne conservas

Cofre, arca, tesouro e riquezas humanas,

Converte em pão e luz pecúlios e reservas

Em prol de quem padece à míngua nas choupanas.

 

Criaturas, na Terra, existem como servas

Atadas ao grilhão da posse, em feras ganas,

No sinistro prazer das mentiras protervas (1),

Aos priscos sonhos vis das ilusões vesanas. (2)

 

Ao homem que se esquece e jamais se vigia,

A fortuna mais alta é cárcere e desdouro...

Enriquece de amor a existência vazia.

 

Destruirás, desde agora, o ergástulo vindouro

Que encerra a alma infeliz nas raias da agonia,

Qual soterrado vivo em mausoléu de ouro.

 


(1)
Proterva - impudente, petulante, insolente, descarada. 

(2)  Vesana - demente, insensata, delirante; que revela vesânia.

 

Emílio de Menezes nasceu em Curitiba-PR em 4 de julho de 1866 e faleceu no Rio de Janeiro-RJ em 6 de junho de 1918. O soneto acima integra o livro Antologia dos Imortais, obra psicografada por Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita