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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 235 - 13 de Novembro de 2011

ALOÍSIO SILVA 
aloisioprofessor@gmail.com
Guarapari, ES (Brasil)
 
 

Intolerância a si mesmo


Os noticiários dos últimos dias denunciaram a grande quantidade de homofóbicos que espancam e matam homossexuais no Estado de São Paulo e no Brasil.

Fiquei a pensar o que leva uma pessoa a ter tanto ódio e intolerância para com a outra que pensa e tem ações diferentes da sua? 

Sigmund Freud, eminente pai da Psicanálise, chama de Projeção: “quando não gostamos ou odiamos algo em outra pessoa, na verdade temos aquilo em nós”. No exemplo especifico da homossexualidade, os homofóbicos são pessoas com tendência à homossexualidade, ou seja, são homossexuais enrustidos, não toleram essa possibilidade em si mesmos e querem matar o gay ou a lésbica que existe dentro de si. Este processo é inconsciente, por isso projetam este ódio por si mesmos nos outros e imaginam que matando o homossexual exterior estará matando o homossexual que está dentro deles.

Normalmente os agressores são filhos de famílias extremamente preconceituosas. Aprenderam com os pais, com a família e com a sociedade que ser homossexual é ser uma “aberração”.

Os preconceitos não nascem com as pessoas, uma criança pequena encara a vida com naturalidade, nós os adultos é que vamos ensinando a elas o que achamos diferente, certo, errado, pecado etc. Podemos analisar este processo pesquisando Carl Gustav Jung, que chama de “sombra” o fenômeno em que os aspectos do outro que nos incomoda geralmente estão em nós, é a nossa sombra projetando neles; não vemos o outro, vemos nós mesmos. Às vezes dizemos: “detesto pessoa arrogante”. Se observarmos a nós mesmos com detalhe, perceberemos que somos arrogantes, por isso a arrogância nos incomoda tanto.

Estudando em nós a “Projeção” de Freud e a “Sombra” de Jung será uma oportunidade de nos melhorarmos a nós mesmos e, desta forma, sermos mais felizes na vida social.

O terceiro e maior pesquisador da humanidade chama-se Jesus Cristo, que disse: “Ame ao próximo como a si mesmo” e jamais disse ‘odeie ao próximo como a si mesmo’.

O seu sentimento determina o que você é. Jesus Cristo foi casto, foi celibatário, ou seja, não fez sexo nem com homem nem com mulher, então não foi nem heterossexual nem homossexual. “Ame ao próximo como a si mesmo”, eis a mensagem que nos legou.


 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita