WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 234 - 6 de Novembro de 2011

WILSON CZERSKI
adepr@adepr.org.br
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

A Doutrina Espírita e as doenças mentais


O Espiritismo não é somente mais uma religião. No entender de muitos de seus profitentes, aliás, sequer é religião. Segundo a definição de seu organizador, o mestre lionês Allan Kardec, trata-se de uma doutrina filosófica espiritualista de caráter científico e consequências morais. Ou seja: o aspecto religioso é um efeito da aplicação dos princípios filosóficos e da experimentação fenomenológica no campo da mediunidade, da fluidoterapia etc.

Não deixa de ser religião a despeito de não se incluir no rol das congêneres tradicionais. Sem hierarquia, dogmas, símbolos ou rituais, estimula a liberdade de pensamento, a busca do racional e o combate à superstição e ao charlatanismo dos quais tantas vezes é acusado. Religião sim, portanto, por esclarecer e consolar, aproximando, religando as criaturas ao seu Criador.

O Espiritismo, mesmo quando trabalha aspectos delicados como a comunicabilidade com os Espíritos desencarnados, e mais ainda no tratamento das perturbações originadas de entidades maldosas e ignorantes, definidas como obsessões, jamais se torna causa de alienações, histerias, esquizofrenias ou quaisquer outras doenças mentais.

Ao contrário, tais enfermidades sempre existiram e o Espiritismo conta a seu crédito um número incalculável de cura parcial ou total de casos rotulados como patologias mentais. O porquê de nem sempre se obter resultado completo e definitivo está ligado a fatores de ordem cármica e moral do paciente. Como não há efeito sem causa, todo tipo de experiência dolorosa possui raízes no passado recente ou longínquo, caracterizando uma necessidade provacional ou expiatória.

Assim, se alguém encarnado sofre o assédio de um ou mais Espíritos desencarnados que tentam atingi-lo na família, nos negócios, na saúde física ou desequilibrá-lo psiquicamente, sem dúvida que há algum tipo de vínculo entre ambos. Laços nocivos provenientes de relações afetivas mal conduzidas, de cumplicidade em atos criminosos ou diretamente de um para outro – assassino e vítima, por exemplo.

Aquele que hoje padece prisioneiro dos ataques de um Espírito inferior nem sempre é inocente. Muito frequentemente é o algoz do passado reencontrado por quem lhe sofreu algum tipo de mal e agora desencadeia um processo de vingança. Pois bem. O Centro Espírita procederá ao esclarecimento de ambos, encarnado e desencarnado.

A este, a prece, a vibração energética, o diálogo fraterno através de um médium para fazê-lo voltar à razão, desistindo do projeto de recíproca destruição. Por meio dos ensinamentos evangélicos compreenderá a necessidade do perdão e da caridade, bem como os prejuízos a si próprio no campo evolutivo de Espírito imortal, filho de Deus que é.

Ao encarnado, a melhora só se dará se dele houver esforço firme em fazer a sua parte. “Ajuda-te que Deus te ajudará”, proclamou Jesus. Não pode ser de outra forma. Deve haver merecimento. Ele e, às vezes, no início, mais que ele, a família precisam cooperar no sentido da reforma moral. Se o indivíduo conseguir libertar-se da obsessão, mas logo após retomar hábitos antigos, cultivando pensamentos e sentimentos agressivos, de ódio, inveja, rancor e praticar atos viciosos, o escudo protetor se rompe às más influências, senão do antigo cobrador, talvez agora já libertado e encaminhado, mas de outros tantos aproveitadores que perambulam entre nós em busca de parceiros juntos aos quais possam satisfazer seus desejos animalescos ainda não modificados pela simples partida do mundo físico pela morte.

As curas, incluindo-se as orgânicas, via tratamento espiritual, ocorrem pela transformação moral do paciente ou pelo esgotamento do processo cármico, ou por ambos. Por outro lado, aos médiuns, o risco de sofrer alguma consequência danosa ao seu bem-estar só se verificará nos casos de abusos, de invigilância moral ou bloqueio do raciocínio motivado pelo orgulho que muitas vezes põe a perder as mais belas faculdades.

Provando a existência do mundo espiritual e da possibilidade de comunicação de seus habitantes conosco, o Espiritismo orienta-nos a como trabalhar essas comunicações, bem como nos prevenir dos perigos daquelas que nos são indesejáveis. O Espiritismo é um remédio para a chamada loucura e não um causador dela. Quem duvidar basta examinar as estatísticas dos hospitais psiquiátricos espíritas como o Bom Retiro aqui em Curitiba.



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita