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Um minuto com Chico Xavier
Ano 5 - N° 234 - 6 de Novembro de 2011
JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)

 

Na noite de 28 de julho de 1971 Chico Xavier foi o entrevistado do programa “Pinga Fogo”, no então Canal 4. Em determinado momento, João Scatimburgo, um dos entrevistadores, faz a seguinte questão:

 “Chico Xavier, embora o senhor possa considerar elucidada a questão que eu vou propor, ao responder ao entrevistador Herculano Pires, eu vou fazer uma pergunta: O que o Sr. tem escrito de Augusto dos Anjos, por exemplo, não seria apenas reminiscência de leitura?”

Chico Xavier respondeu:

– Em 1931, quando eu ia fazer 21 anos, o Espírito de Augusto dos Anjos sentia muita dificuldade em escrever por meu intermédio. Nesse tempo eu trabalhava num armazém e esse armazém me dava também serviços para cuidar de uma horta muito grande com plantações de alho, porque o alho, na região em que eu nasci, é um fator econômico de muita importância. Então, depois das 6 da tarde, para mim, era um prazer regar os canteiros de alho e os Espíritos começavam a conversar comigo.

Eu achava muito prazer naquelas horas, porque eu me isolava de todo o serviço do armazém para ficar plenamente à disposição dos Espíritos amigos. Então ele começou a ditar uma poesia que está no “Parnaso de Além-Túmulo”, o primeiro livro da nossa mediunidade. (1) A poesia chama-se “Vozes de uma Sombra”. E ele começou a falar com aquelas palavras maravilhosas, mas muito técnicas, eu com o regador na mão, custava a compreender. E ele falava e falava que gostava de escrever no campo e que aquela era uma hora em que ele queria ditar, para que eu ouvisse para poder compreender na hora de escrever, porque muitas vezes escrevo também como médium ouvinte. Então eu sentia aquela dificuldade, então ele falou assim comigo: “Olha, você quer saber de uma coisa? Eu vou escrever o que puder, pois a sua cabeça não aguenta mesmo”. E a poesia está no livro, mas só o que ele pôde, mas era muito mais, era uma beleza. Ele falava de fótons, cores, de mundos, galáxias. Quem era eu para entender aquilo, eu que estava regando canteiros de alho? 

 


Esta entrevista consta do livro “Pinga Fogo com Chico Xavier”, editado pela Editora Cultural Espírita Ltda. – EDICEL, de São Paulo.



(1)
O livro “Parnaso de Além-Túmulo” faz parte da Biblioteca virtual desta revista. Eis o link que remete o leitor às obras de Chico Xavier constantes da biblioteca:
http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita