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Raul Teixeira responde
Ano 5 - N° 233 - 30 de Outubro de 2011

  
 

– Infância, adolescência e juventude indisciplinadas, eis algo que os professores e diretores de escolas têm registrado no cotidiano, atualmente. Qual seria o motivo? Estão reencarnando Espíritos mais rebeldes ou as famílias é que não estão sabendo educá-los? 

Raul Teixeira: O que tem ocorrido são ambas as coisas. Aprendemos com o Espiritismo que é necessário observar as inclinações ou tendências dos filhos desde o berço. Somente a partir do que observemos neles é que conseguiremos elaborar um bom programa educacional para os nossos rebentos.

Sem qualquer sombra de dúvida, muitos Espíritos tumultuados em si mesmos, muitas almas atormentadas por maus costumes pretéritos, seres que faliram na esfera da vivência social, criaturas moralmente atrasadas com temperamentos insociáveis têm chegado ao mundo terrestre, pelas via da reencarnação, e têm sido albergadas em nossas famílias, a fim de que, com a nossa cultura intelectual contemporânea, com nossos valores religiosos e com a nossa bagagem moral, consigamos bem orientá-los para os caminhos de Deus.

Para fazer isso, no entanto, os pais deveriam ser mais amadurecidos do que os filhos, e nem sempre isso acontece. Muitos são os genitores que se aborrecem quando seus filhos são contrariados na escola, no templo de sua fé ou na vida social. Saem, irritados, a fim de tomar satisfação com aqueles que "desagradaram" seus filhos. Destratam professores, dirigem impropérios a diretores escolares ou a qualquer pessoa que não atendam aos caprichos dos seus rebentos, quase sempre portadores de maus hábitos. Vemos, então, que há, sim, uma multidão de entidades que reencarnam cheias de complicados vícios, mas verificamos, por outro lado, a baixa qualidade educacional com que muitos lares conduzem suas crianças, seus adolescentes e seus jovens.

Não será novidade, portanto, o conjunto social de adultos pretensiosos, preconceituosos, insubordinados, zombeteiros ou violentos que sairão dessa conjugação de descontroles. Não se poderá estranhar a leva de adultos que desejarão se dar bem sempre, mesmo que pisando em quem lhes esteja no caminho, sem nenhuma consideração com as posturas éticas exigidas pela vida social.

Afortunadamente, tem havido felizes exceções mundo afora, demonstrando que há esperanças para todos nós de um mundo melhor, tendo começo na melhor formação das criaturas no seio da família, na proteção do seu lar.


Entrevista concedida em 8 de outubro de 2011 especialmente a esta revista.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita