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Joias da poesia contemporânea
Ano 5 - N° 233 - 30 de Outubro de 2011
 
 

Despedida de Vital

Cornélio Pires

 

Lua cheia... Na choça a que se apega,

Morre Vital, velhinho, olhando o morro...

Por prece, escuta a arenga do cachorro,

Ganindo nas touceiras da macega.

 

Pobre amigo!... Agoniza sem socorro,

Chora lembrando o milho na moega...

Oitenta anos de lágrimas carrega

Na carcaça jogada ao chão sem forro.

 

Suando, enxerga um moço na soleira.

- “Eu sou leproso...” – avisa em voz rasteira,

Mas diz o moço, envolto em luz dourada:

 

- “Vital, eu sou Jesus! Venha comigo!...”

E o velho sai das chagas de mendigo

Para um carro de estrelas da alvorada.

 

Do livro O Espírito de Cornélio Pires, obra psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita