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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 233 - 30 de Outubro de 2011

CHRISTINA NUNES
meridius@superig.com.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
 

O caso da doadora oculta


Contarei este caso, por razões evidentes, modificando referências e o nome da pessoa envolvida, a pedido, e visando também resguardar uma situação obviamente delineada por intervenção direta da Espiritualidade Superior.

É um caso relativamente curto, mas que impressiona. Relata certa conhecida que, tempos atrás, em desejosa de contribuir como doadora num Centro Espírita que frequentou durante muitos anos, para sua surpresa, teve sua intenção negada, porque, por algum lapso burocrático da própria Instituição, não constava nos registros a sua presença, ainda que tenha fielmente frequentado sessões preparatórias de evangelização, doutrinação e passes durante vários anos. 

Argumentou-se que, anos depois, e em não havendo provas palpáveis de ter sido, ela, uma frequentadora costumaz, não poderiam aceitar suas doações. Eram regras da Casa. Mesmo que – ela bem o notou – uma senhorinha de maior boa vontade tenha compreendido seus melhores intentos, dando a entender que, dependesse dela, não procederia de maneira tão rígida, afinal de contas, sua intenção era das mais nobres. Queria apenas, e mesmo por gratidão aos benefícios recebidos daquela Casa espírita anos antes, retribuir de algum modo, e em atitude que visava acima de tudo à gratidão e anseio justo de contribuir, com alguma parcela, ainda que modesta, para as campanhas beneficentes que regularmente o Centro promove na localidade de sua residência.

Todavia, Amanda – vamos chamá-la assim –, mulher pacífica que sempre fora, em não querendo afrontar diretrizes justas da Casa, não insistiu, embora o sentimento de frustração e de algum desânimo. Afinal, ajudar, sempre poderia, em qualquer outra circunstância. Entregou suas intenções e pensamentos aos desígnios divinos e aos pareceres da Espiritualidade assistente, e tomou o caminho de volta para a sua casa, meditativa.

Passou o tempo; talvez dois ou três anos. E então se decidiu a se mudar de residência para um lugar mais tranquilo e condizente com o seu temperamento, já que, até então, morava em rua frequentemente tumultuada pela azáfama constante do trânsito, do barulho movimentado dos transeuntes e da poluição típica das vias de grande congestionamento. Conseguiu um apartamentinho de acordo, em rua residencial tranquila do mesmo bairro e, satisfeitíssima, se mudou para lá com toda a sua família.

Vão alguns dias, e, junto com a correspondência habitual, para a sua imensa surpresa, chega um boleto de pagamento, no nome do morador anterior do apartamento. Um inquilino, que deixou a cidade para retornar ao seu estado de origem devido à sua não adaptação à agitação de uma cidade grande como o Rio de Janeiro, que acabou por lhe afetar a saúde.

Admirada, mesmo boquiaberta, por ser o boleto originário daquele mesmo Centro Espírita ao qual ofereceu sua doação, sem sucesso, tempos antes, ousou abri-lo. Constatou se tratar justamente de documento apropriado a doação mensal em favor da Instituição, e que provavelmente o senhor que ali residira anteriormente, sendo um frequentador, não deu caso de comunicar a sua partida, na certa precipitada, de volta para o seu estado distante – razão pela qual ficara a situação, por isso mesmo, sem arremate, ocasionando que, sem o devido aviso, continuou o Centro a enviar regularmente, para o endereço, o carnê de doação àquele voluntário.

E Amanda sorriu largamente. De imediato, compreendeu a mão inefável da Espiritualidade assistente daquela Casa, agindo em seu favor, e em reconhecimento à sua desprendida boa vontade!

A Casa Espírita, por razões de ordem menor, recusara-lhe a contribuição bem intencionada – mas as falanges das dimensões invisíveis da Vida, que sempre aproveitam oportunamente a colaboração ofertada de coração aberto pelos reencarnados que somam os seus esforços aos da Invisibilidade em favor dos necessitados, a aceitaram! E, estranhamente, a conduziram para um contexto no qual, não apenas conquistou a moradia que lhe satisfizesse aos anseios modestos, mas também teve atendido o anelo justo de oferecer a sua cota de auxílio para as campanhas do Centro que frequentara, dedicada, anos antes!

Até hoje, portanto, Amanda paga, infalível, as suas parcelas de ajuda a determinado Centro Espírita do Rio de Janeiro, como doadora oculta – por detrás do nome de um senhor que deixou a cidade para voltar a residir num dos belos Estados do ensolarado nordeste!

O homem põe mas a Espiritualidade dispõe!  

 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita