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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 232 - 23 de Outubro de 2011

GUARACI LIMA SILVEIRA
glimasil@hotmail.com
Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)


Múltiplas descobertas
 

E os céus sempre nos encantam com seus segredos que, aos poucos, vão se deixando conhecer. Quanta coisa deve existir neste universo que gradativamente a ciência vai desbravando. Noutro dia encontraram um quasar – objeto astronômico distante e poderosamente energético – que possui o maior reservatório de água já detectado. A massa de água localiza-se a 12 mil milhões de anos-luz e corresponde a 140 trilhões de vezes toda a água dos oceanos terrestres, de acordo com a NASA e com o estudo que foi publicado na revista “Astrophysical Journal Letters”.

É o momento de pensarmos: será que os cientistas estão se aproximando da certeza de que existe vida no universo, além das formas conhecidas no nosso planeta? Até aqui a grande dúvida era com relação à água, porque, segundo eles, sem ela não pode haver vida. Ora, a água é vital para o nosso corpo e nosso sistema planetário, contudo, pode não o ser para outras dimensões. Isto não era aceito pela maioria dos cientistas e ficavam eles boquiabertos com tantas riquezas siderais e presos ao dogma da não-existência da água. Agora descobriram esse reservatório envolvendo um quasar e com 140 trilhões de vezes mais toda a água dos oceanos da Terra.

Certamente que algo vai mudar ou já está mudando nos conceitos científicos. Aliás, a água no universo já vinha sendo descoberta desde algum tempo. Dentre as mais recentes está Enceladus, Lua que pertence ao planeta Saturno. Segundo pesquisas, Encelados expele 250 kg de vapor de água a cada segundo. Apesar de a maior parte da água da Enceladus se perder no espaço, congelando-se nos anéis ou até caindo noutras Luas de Saturno, a pequena fração que cai no planeta é suficiente para explicar a existência de água na alta atmosfera de Saturno. Também já detectaram água em Marte e na nossa Lua, quiçá em outras dimensões.

Outra descoberta foi feita recentemente e está publicada na Revista “Nature”. Trata-se do primeiro asteroide “Troiano” da Terra. E o que vem a ser isto? Sabemos que os asteroides circulam no sistema solar, sendo que entre Marte e Júpiter eles se avolumam formando um cinturão com aproximadamente cem mil deles. O asteroide Vesta, segundo maior corpo daquele cinturão, com 530 km de diâmetro, é considerado um protoplaneta. Recentemente uma foto tirada pela Sonda Robótica Dawn encantou os cientistas pela riqueza de detalhes no solo daquele corpo celeste.

Sobre os “Troianos”: ditos asteroides seguem os rumos de um planeta em sua órbita ao redor do sol. Até agora sabia-se que Marte, Júpiter e Netuno os possuíam. De repente nosso amado educandário cósmico passa a fazer parte desse seleto grupo. Também nós possuímos nosso asteroide “Troiano”. Ele precede a Terra em seu giro ao redor do sol e está a 80 milhões de distância de nós.

Ficamos pensando: temos a Lua e agora um asteroide. O que eles fazem dentro da nossa composição planetária? Na questão 55 de “O Livro dos Espíritos”, Kardec pergunta: “Todos os globos que circulam no espaço são habitados?”. Respondem os Espíritos: “Sim, e o homem da Terra está longe de ser, como pensa, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. Há, no entanto, homens que se acham poderosos e imaginam que apenas esse pequeno globo tem o privilégio de ter seres racionais. Orgulho e vaidade! Acreditam que Deus criou o Universo somente para eles!”.

Há muito que a nossa Lua deixou de ser apenas dos namorados. Já pensam em colonizá-la com equipamentos de observação do cosmos. Agora, mais um corpo celeste é pertencente ao nosso planeta. O que fica para nós é a certeza de que gradativamente a espiritualidade vai indicando aos cientistas os caminhos traçados por Deus para a evolução dos seus filhos. O asteroide em questão tem um diâmetro de 300 metros e viaja à nossa frente, solitário, abrindo caminhos, segundo a ciência. Quantas coisas importantes a serem descobertas por nós próprios no dia em que alcançarmos os direitos de viajarmos livres pelas regiões do Universo a partir do nosso sistema planetário. Não seremos astronautas, seremos filhos conhecendo a Casa Paterna. Para isto, contudo, necessitamos preparar nossas emoções, transformando-as em sentimentos superiores, eficazes e que possam nortear-nos para os conhecimentos além.

Em toda esta falácia cósmica, sempre nos lembramos do capítulo III de “O Evangelho segundo o Espiritismo” sobre as “Muitas Moradas da Casa do Pai”. Será que aquela imensa rocha de 300 metros de diâmetro circula sem ninguém, apenas ilustrando o voo terráqueo em seus destinos? Será que a Lua é mesmo fria e inabitada? Será que também nós acreditamos ser impossível existir vidas nesses astros? Bem, é questão de aprofundarmos as lições do Evangelho, principalmente no que concerne aos apontamentos do “Sede Perfeitos” e do “Brilhe Vossa Luz”. Só naquelas condições obteremos as respostas às perguntas acima. Contudo, fica para nós a certeza de que quanto mais a ciência avançar nos domínios das descobertas cósmicas, mais probabilidades de vida e estudos haverão de surgir para a mente pesquisadora.

Necessário, pois, que nos tornemos senhores da nossa própria evolução, norteando nossos destinos para o entendimento maior desses eventos multidimensionais, que existem para a realidade e aprimoramento daqueles que já venceram a si mesmos e rumam felizes para a felicidade junto a Deus, como todos o faremos um dia. Que ele seja breve, pois.

 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita