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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 231 - 16 de Outubro de 2011

MARCUS VINICIUS DE AZEVEDO BRAGA
acervobraga@gmail.com
Brasília, DF (Brasil)
  

Frutas de semáforo


Aqui em Brasília, na capital federal, sempre sabemos a fruta da época sem visitar as plantações. Às vezes é o caqui, em outras épocas é a tangerina (ou mexerica para alguns). O morango também comparece, em suas bandejas recheadas... Em cada época, os semáforos enchem-se de pessoas defendendo um trocado, vendendo suculentas frutas da estação aos motoristas naquele pequeno e infinito intervalo, no período em que o sinal fica vermelho.

Essa situação de economia informal típica de algumas cidades nos faz refletir que a nossa vida tem épocas também. Mas, por vezes, precisamos parar no semáforo e perceber que uma nova época chegou, com seu gosto próprio. Passamos audazes e velozes, sem olhar as árvores nas margens da rodovia.

Seguimos lépidos, dia após dia, sem dar conta das grandezas de cada época da vida. A força da juventude, a alegria da infância, a visão da madureza e a experiência da melhor idade, colhendo frutos e lembranças. Cada época tem seu sabor, suas grandezas e possibilidades, florescendo nos pomares, em árvores frondosas, mas que passam, por vezes, despercebidas.

Uma doença, uma decepção, um fato imprevisto e desastroso..., mudanças de rota que nos fazem perceber, no infinito dos 30 segundos do semáforo rubro, a grandeza de cada fase e de como não utilizamos a sabedoria para aproveitar, da melhor maneira, esses momentos.

Aos que nos abordam nos semáforos da vida, com suas bandejas de frutas da época, devemos render nosso agradecimento, por nos lembrarem dos tesouros dos pomares vizinhos, e das sementes que plantamos, imperceptíveis em nossa avidez de comer as frutas, e que por vezes virão a florescer apenas em outra encarnação. 

 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita