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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 231 - 16 de Outubro de 2011

GEBALDO JOSÉ DE SOUSA 
gebaldojose@uol.com.br
Goiânia, Goiás (Brasil)
 

Economia pessoal

“Aqueles que não querem ser aconselhados não podem ser auxiliados.” (Benjamin Franklin.)


Na vida, raríssimos são os autodidatas. E há lições indispensáveis à nossa vida que não se aprendem na escola.

Na ausência de professores, no lar, na chamada educação de berço; ou na escola; ou quando inexistem livros, aprendemos, a duras penas, com a experiência, com a vida.

Quando não as aprendemos de uma forma, a vida no-las ensina de outra, às vezes cobrando-nos elevado preço.

Entre elas, uma das mais preciosas é a de administrar os recursos pessoais, de zelar pelo nosso nome, não assumindo compromissos que não possamos cumprir.

Noticiava a televisão, dias atrás, que escolas de um Estado brasileiro incluíram em seu currículo noções rudimentares de economia pessoal a seus estudantes.

Noções de custo; de poupança; de como administrar a mesada, para, economizando, adquirir depois um bem de valor superior aos próprios rendimentos.

Saber agrupar despesas permanentes, indispensáveis, destacando-as de outras, eventuais, e que podem ser adiadas ou realizadas após programar poupança para tal.

Nada tão esquecido e tão necessário nos dias de hoje, nesta sociedade de consumo desenfreado, onde o cheque pré-datado "voa" com desenvoltura!

Se esses rudimentos de economia fossem ensinados em todas as escolas brasileiras, públicas e particulares, teríamos, no longo prazo, cidadãos que saberiam administrar não só seus recursos, vivendo dentro de seus orçamentos, sem comprar por compulsão, por ostentação, estourando os limites do razoável, levando o cidadão à inadimplência, ou seja, a deixar de pagar compromissos assumidos espontaneamente, mas qualquer empreendimento, público ou privado.

Economia quer dizer governo da casa.

A Ciência Econômica ensina-nos a obter o máximo com o mínimo dispêndio; a bem aplicar recursos escassos, para obter o máximo de satisfação.

Os desejos são ilimitados. Os recursos são limitados.

Compatibilizar esses extremos é o desafio maior da Economia.

Thomas Jefferson (Estadista norte-americano - 1743-1826, um dos redatores da Declaração de Independência dos Estados Unidos, e seu terceiro Presidente) aconselha-nos, sabiamente:

"Não gaste dinheiro antes de possuí-lo".

“Nunca compre o que não lhe é necessário."

Aquele que não sabe viver dentro de seus rendimentos, que não aprende a planejar seus gastos, a poupar parte do ganho para eventuais despesas de caráter inadiável, mais cedo ou mais tarde suja o próprio nome, ganhando a reputação de mau pagador, seja nos registros do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), seja nos cadastros dos bancos, seja na boca do povo. Limpar o próprio nome nem sempre é fácil.

O hábito de trair a confiança alheia gera consequências danosas também ao traidor, além de prejuízos a terceiros.

Aprender a zelar pelo próprio nome é, pois, muito importante e devia merecer inclusão nos currículos escolares, além de reintegrar a educação de berço.

Contudo, nem sempre encontramos pais zelosos em passar aos filhos ensinos dessa natureza, nem cursos onde aprender tais lições que, como vemos, não se restringem a aspectos econômicos, pois estendem-se às questões morais.

Entre elas, destaca-se a honestidade, o respeito ao que é do outro, de seu direito de receber na data acertada, seja pelo seu trabalho, seja pelo produto que nos vendeu.

O que vale para a Economia, também pode ser aplicado ao governo de si próprio (autonomia), relativamente à educação das próprias emoções e de outros sentimentos.

Governar a libido, para não ser pai antes da hora; ou, manter-se fiel à pessoa amada.

Governar-se ao volante, para respeitar as normas de trânsito.

Governar o livre-arbítrio, para manter a liberdade.

Governar a língua, para usá-la a serviço do bem.

Governar o ouvido e não passar à frente o que não convém.

Governar a boca, para não beber ou alimentar-se excessivamente.

Governar os olhos e aprender a ver sem malícia.

Governar os sentimentos, não se escravizando a paixões.

Governar a própria conduta e não se prender a vícios de qualquer natureza.

Governar o próprio tempo, para aproveitá-lo utilmente.

Tudo nos vem de Deus e a Ele teremos que, um dia, prestar contas, como nos informa Jesus:

"Dá conta de tua administração." – Jesus: Lucas 16.

Nem todos aceitamos pacificamente admoestações, seja por orgulho, ignorância ou ausência de humildade, como bem nos lembra Salomão:

“O que rejeita a correção menospreza a sua alma, mas o que escuta a repreensão adquire entendimento." (Pv, 15:32).

O mesmo Jefferson, citado acima, reprova o orgulho:

"Evite o orgulho, porque ele o prejudicará muito mais do que a fome, a sede e o frio."

Se aprendêssemos lições tão simples, mas fundamentais à vida, dispensáveis tantas CPIs para apurar desvios de verbas e até normas como a Lei de Responsabilidade Fiscal...

Mas isto já é outra história!

        


 


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